domingo, 24 de março de 2013

HONRA DA FAMÍLIA




2 Samuel 15 ao 18

Havia um homem por nome de Eduardo. Este era bem sucedido.
Tinha um bom emprego, belas casas, lindas mulheres e vários filhos.
Eduardo era homem de ação assim como vocês.
Gente que decide, gente que negocia, gente que toma decisões, gente que não tem tempo a perder, gente ocupada, que administra muitas coisas a um só tempo.
Eduardo era assim.

Ele tinha coisas para administrar. A vida era ocupadíssima, ele era um homem de ação, de lutas, de decisões, de desafios, de muitas emoções porem de muito estresse.
Seus filhos foram nascendo e deram-nos nomes que traduziam esperança.
Na época de Eduardo os nomes eram dotados de significado e não apenas por estarem na moda.
Exemplo:
-CIRO- que significa o libertador
-DAVI- que significa aquele a que Deus ama
-JULIANA- a filha da graça

Eduardo gerou filhos e sonhou o melhor para eles e os colocou diante do Senhor Deus com a melhor das suas expectativas.

Agora preste a tenção!

Boas intenções não são suficientes para evitar a desonra e ate mesmo a maldição familiar.

É preocupante o fato de não termos a preocupação nem a mesma atenção aquelas que não são maldições do ontem, do passado, as quais não tem nada a ver com o vovô, com a vovó, com o tio, com o pai oi com a mãe.
Refiro-me, porem, a falta de honra e as maldições de hoje.
Aquelas que têm a ver comigo e com você; que não têm a ver com a
cultura dos seus antepassados, mas com a cultura que você está criando dentro de casa;
aquelas que repousam exclusivamente sobre os seus ombros.

Você é a pessoa absolutamente responsável
por discerni-las, por percebê-las e por impedir que elas cresçam, espalhem-se e se
enraízem dentro da sua própria vida.

Raízes de morte, de amargura, de ódio, desonra, destruição.

Em Malaquias 4:6, lemos : Ele converterá o coração dos
pais aos filhos, e o coração dos filhos aos pais; para que eu não venha e fira a
terra com maldição .

A palavra de Deus é absolutamente importante quanto ao cancelamento dessas maldições,
que o coração do pai se converta ao seu filho; que o coração do filho se converta a seu
pai; que o coração do marido se converta a mulher; que o coração da mulher se
converta ao marido; que o coração da mãe se converta à filha; que o coração da filha
se converta à mãe.
Se não houver essa quebra de ódios, de amargura, gerando reconciliação, encontro, abraço, choro, perdão, expiação, se a cruz de
Cristo não for erguida no meio, no centro dos seus vínculos familiares mais íntimos; se a cruz não for erguida na sua sala, no seu quarto, na sua cozinha
ou dentro do armário de seus filhos; se a cruz não for erguida nas gavetas íntimas,
fechadas, lacradas, cheias de amarguras guardadas; se a cruz,
não for erguida dentro de sua casa, esteja certo de que você será ferido com
maldição.

Agora, em nome de Jesus, preste atenção a isso: mesmo que Eduardo
fosse um pai que sonhasse com o bem dos filhos, ele, no entanto, não era
capaz de transformar suas boas intenções em investimento de vida
nos seus filhos.
Sonhou o melhor sonho, desejou o melhor desejo, porém não
foi capaz de investir vida na vida dos filhos.


POR QUE?

Vejamos a história de Eduardo;

o filho mais velho de Eduardo desejou e possuiu a sua própria irmã.
Um dos filhos do meio por ódio mandou matar o irmão e tentou expulsar o pai de casa e tomar o seu lugar.
Isso não deu certo e acabou morto por um amigo de seu pai.

Não adianta você ter os sonhos que tem, nem apenas fazer as orações
que faz, nem apenas guardar e juntar dinheiro para o bem de seus filhos.

Os filhos de Eduardo tinham dinheiro, casas, prestígio.

Eles tinha tudo! Mas, só o que eles queriam era um pai. Não era um
rei que eles queriam, mas um pai. Não era um homem poderoso que eles
precisavam, mas de um pai. Não era um general invencível de que eles careciam,
mas de um pai. Não era de um homem que resolvia os problemas do mundo que
eles necessitavam, mas de um pai que fosse capaz de ouvir uma angústia do filho.

Essa é a história de Davi e Absalão.
Em 2 Samuel do capítulo 15 ao 18

Minha pergunta a você, em nome de Jesus, é: para quem é que você
está transferindo a responsabilidade de administrar a alma de seus filhos?
Para o avô? Para o assessor? Para os filhos mais velhos? Para a empregada?
Para a escola? Para a Xuxa? Para a Angélica? Para a Escola Dominical? Para o
pastor? Para quem?
Essa responsabilidade é intransferível. O filho é seu. A filha é sua. A
alma deles vai ser cobrada de você.

De que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a alma de
seu filho? De que adianta ter um complexo industrial, realização profissional, status ,
mas ter uma filha desgraçada ou um garoto arruinado em casa?



Tem um ditado que diz: Tem pai que é cego.

Creio que não haja pais ou mães cegos; no entanto, há pais e mães que
não querem ver o problema, que têm medo de
confrontar com a verdade, que têm medo de não saber como
ajudar a solucionar os problemas.

Eu não tenho receitas para soluções de problemas familiares, mas, em
qualquer caso, a omissão não vai resolvê-los, o tempo não vai solucioná-los. Ainda
que você não saiba como agir, abra os braços e chore com seu filho, dobre os joelhos
e ore por ele, diga que você se preocupa com ele e que jamais vai se omitir, que
jamais vai se afastar dele e que jamais vai se conformar com a situação.

Você encontrou a Jesus. Você foi perdoado.
Você foi lavado no sangue do Cordeiro .
Mas talvez o diabo continue lhe dizendo que você não tem autoridade
para olhar nos olhos do seu filho, nos olhos da sua filha, nos olhos da sua mulher, nos
olhos dos da sua casa, por causa de algum pecado cometido no passado.
No entanto, quero lhe dizer, que hoje, em nome de Jesus: não aceite essa
mentira! Repito: não aceite essa mentira!

Você pode vencer a maldição do ódio vivendo um
relacionamento franco, transparente, no qual a verdade e a sinceridade de
atitudes se somam a uma prática de amor genuíno.

Você pode vencer a maldição do amor fácil, descomprometido, que se quebra mediante
ação, compromisso, seriedade e afirmação dos princípios de Deus na vida.

Você pode vencer a maldição dos pecados não perdoados que se quebra no sangue de Jesus derramado na cruz, que nos dá posse definitiva do perdão de Deus.

Você pode vencer a maldição do ciúme.
A maldição do ciúme só pode ser quebrada com a segurança do
amor, o qual gera estabilidade, confiança e equilíbrio emocional e familiar.

Conclusão:

Quando pais se converterem aos seus filhos, filhos se converterem aos
seus pais, maridos se converterem a suas esposas, esposas se converterem a seus
maridos, quando você deixar o ódio cair por terra e o Espírito Santo encher o seu
coração de amor, de perdão e de reconciliação, todas as maldições estarão quebradas na
terra.





Leonardo B. Gomes

Extraído do livro o drama de Absalão

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