Testemunhos





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Testemunho da Apª Elizabeth


Para quem já estava acostumado a ouvir belos testemunhos, o de Domingo, dia 23, da Apóstola Elizabeth, foi emocionante e comprovou que o nosso Deus é um Deus de milagres. Para os visitantes que vieram a pedido dos amigos puderam ouvir um testemunho capaz de transformar suas vidas. E foi o que aconteceu. Muitas pessoas aceitaram a Jesus depois de saberem que Ele é o único capaz de fazer maravilhas.
O culto especial de Domingo foi marcado por uma programação dinâmica. A chegada do Encontro com Deus da Nação Jovem deixou o louvor ainda mais abençoado. Brindes como celulares e eletrodomésticos foram sorteados para os visitantes que receberam um número no início do Culto. Durante a entrega da oferta, uma coreografia do grupo de dança da igreja local com a música Eu sou de Jesus, do cantor Lázaro, animou quem veio honrar a Deus com a entrega de sua oferta.
O momento do testemunho da Apª. Elizabeth foi muito esperado. A Apóstola contou, desde o início, como foi o período em que ficou doente e o milagre da cura. Fortes dores abdominais marcaram a presença de um tumor duplo nas trompas do tamanho de uma laranja, raríssimo: 29 casos registrados em todo o mundo. O câncer descoberto na Apª. Elizabeth, que marcara o 30º caso já visto, tinha um plano de existência. Depois de uma biópsia que comprovou a presença do tumor, a Apóstola conta que parecia que um decreto de morte estava sobre sua vida. “Depois que oramos com meus filhos em casa e eles foram embora, eu chorei muito. Parecia que a sombra da morte queria me encobrir” revela.
Mas essa sensação de sentença não foi o suficiente para que ela não tivesse fé em Deus e entregasse os pontos. Com uma força que veio do céu, a Apóstola decidiu continuar com sua alegria de viver e entregar sua vida completamente nas mãos de Deus para que Ele cumprisse Seu propósito. “Depois de ter chorado e chorado, liguei para um de meus filhos e disse que não queria vê-los tristes mais porque eu tinha decidido que não ia perder minha alegria de viver em Cristo” conta emocionada.
A partir daí, a rotina dos médicos foi sendo feita, como a cirurgia dolorida que tinha o objetivo de “limpar” a região afetada, e também as sessões de quimioterapia. A Apóstola conta que a queda do cabelo foi muito difícil, e suas palavras emocionaram quem estava presente. “Não sabia que o cabelo era tão importante para uma mulher. Meu cabelo estava caindo muito em minhas mãos. Minha cabeleireira, então, foi até minha casa e começou a raspá-lo. Na hora, ela e o Apóstolo choravam sem parar. Foi muito difícil para nós” detalha.
No mesmo instante, uma peruca, do jeitinho de seu cabelo natural, foi comprada. As sobrancelhas foram refeitas com maquiagem e a alegria da Apóstola continuava praticamente intacta. Durante as quimioterapias, palavras e cartas proféticas chegavam até ela. Visitas de autoridades chegavam até sua casa. Pessoas pagando um preço com jejum e oração para sua cura. A Apª Elizabeth declarou, também, que hoje, mais do que nunca, ama sua família, seu esposo, Ap. Sinomar principalmente, que estava 24 horas ao seu lado.
Mais tarde, os exames foram refeitos e, milagrosamente, nada havia de enfermidade em seu corpo. O testemunho de cura da Apóstola foi marcado com a declaração: Eu estou curada! O propósito de Deus de alcançar pessoas por meio deste relato tem se cumprido. A oração pelos enfermos feita no final do culto também trouxe cura e restauração. A fidelidade de Deus para quem confia Nele mostra que, mais do que ninguém, e acima de tudo o que há, Ele ama quem n’Ele deposita sua fé.
Por Mayara Calácio







Como John Piper Reagiu a uma Ameaça de Morte

                                    

 Um anjo na UTI

 Era uma noite do dia 25 de novembro de 1991, quando minha mãe, aos 47 anos, sentiu um sangramento escorrendo pela lateral de sua perna esquerda. Meu pai ficou impressionado com aquele acontecimento e, no amanhecer do outro dia, levou-a no hospital de minha cidade. Ao chegar para se consultar, o médico disse que ela tinha uma pequena infecção que precisava ser tratada. E começou aquela luta de ir e vir todos os dias ao hospital para fazer exames.

Minha mãe já estava ficando debilitada pela doença e a infecção não sarava, sentia muitas dores. Ela começou a chorar desesperada e dizia: eu nunca mais vou ficar boa, quando isso vai acabar em minha vida? Eu comecei a orar em espírito, pois minha mãe não era evangélica, era de outra religião e já estava desesperada. Foi quando o médico chamou meu pai e disse que ela tinha que passar por uma cirurgia, a infecção tinha se alastrado e já estava tomando conta do útero - ela deu entrada no hospital muito ruim.

O médico falou que minha mãe não iria sobreviver à cirurgia. Eu comecei a chorar, fui para meu quarto e orei: Deus, por favor, mostra que o Senhor está comigo, e ainda atende minhas orações: não deixa minha mãe morrer! Passei a noite em claro. Meu pai foi ao hospital muito triste, mas voltou totalmente diferente, trazendo informações do médico: o doutor não sabe como isso aconteceu, fez a cirurgia mas, quando foi vê-la na UTI, no outro dia, ela estava viva, respirando, e ele disse: é um milagre. Deus fez um milagre da noite para o dia.

Eu ia visitá-la todos os dias na UTI, dizia pra ela: Mãe eu vou embora agora, mas Jesus vai ficar, Ele nunca vai te abandonar; se a senhora tiver se sentindo ruim ou com alguma dificuldade, peça em nome de Jesus, que Ele vem te ajudar.
Minha mãe ficou 28 dias na UTI, saiu dia 31 de dezembro de 1991. Na passagem do Ano Novo, ela me disse: Filho, sabe quando tu ia ao hospital me visitar? depois que você ia embora, eu ouvia uma voz que dizia assim pra mim: tira esses aparelhos e acaba logo com isso, te joga e dá um fim em tudo isso. E, de repente, vinha uma força dentro de mim. Queria me levantar pra me suicidar, e outra voz bem suave vinha ao meu ouvido e dizia: não faça isso, e eu olhava pro lado, era um anjo, que dizia - Deus é contigo, peça ajuda a Ele. Uma luz entrava no quarto e me acalmava. Era um anjo, dizia ela, e toda aquela vontade de querer me matar saía. Agora, estou aqui com você e com minha família, passando o ano novo.

Você que está passando uma situação parecida com a minha, lembre-se: Jesus não te abandonou. Ele está ao teu lado. A qualquer momento, uma luz pode brilhar perto de você e um anjo, enviado por Deus, apareça e traga tua alegria, mudando tua história, escrevendo uma nova história em sua vida. Assim como Deus respondeu minha oração, pode responder a tua. 

                                           Não desista, Deus é contigo.

Escolhida para ser adoradora

A Paz meus amados. Eu sou a Dani, nasci em novembro de 1997 em São Paulo, atualmente tenho 15 anos. Desde o ventre da minha mãe, amei dançar. Minha primeira apresentação foi em 2000 quando tinha apenas 3 anos. Sempre participava de formaturas, festas, eventos em minha cidade. Enfim, “famosa“ por causa da dança! Eu amava o que fazia. Meu pai policial e minha mãe professora, sempre batalhavam para cumprir minhas agendas, comprar figurinos e montar coreografias. 

Em 2007, meus pais se separaram, pois não conseguiam mais viver brigando. Minhas apresentações foram terminando, minha carreira de dançarina se esgotou, ninguém mais tinha dinheiro e tempo pra bancar tantos eventos. Fui morar com meus avós maternos, minha mãe e meu irmãozinho. Meu pai entrou em depressão e tentou se matar. Mas não era sua hora de partir, pois Deus tinha um plano em sua vida. Comecei a frequentar a Igreja Universal do Reino de Deus, fiz minha confissão de fé e me batizei em águas. Meu pai também se converteu e começou a frequentar a Igreja do Evangelho Quadrangular.

Eu e meu irmão Rafael visitávamos muito meu pai nos finais de semana e íamos na IEQ junto com ele. Foi quando decidi ir morar com meu pai por um tempo, pois minha mãe tinha um outro marido e outra filha e me sentia “o patinho feio e esquisito da família nova e alegre. Um sonho se tornava realidade. Era eu, meu irmão e meu pai!

Comecei a visitar a IEQ todos os dias, e me sentia nos braços do Pai diante daquela igreja cheia de união e alegria. Quando descobri que havia um grupo de dança na Quadrangular, me apaixonei, disse a mim mesma: “Quero te adorar com danças Senhor!.

Hoje, digamos que Deus derramou sobre mim um vinho novo. Faço parte do Grupo de dança Primicys Dance. Somos seis: Eu, Dani, minha líder Luciene, vice-líder Vaniele, Maria, Bianca e Rafaela. Somos muito unidas e cada dia mais Deus, o nosso Salvador, tem nos abençoado cada vez mais. Toda vez que nos apresentamos, Deus brada! Sofri? Muito! Chorei? Perdi as contas! Pensei em desistir? Muitas e muitas vezes! Não quero deixar os irmãos emocionados porque meus pais se separaram, creio que foi um plano de Deus. Pois, meu pai se converteu, minha mãe conquistou o sonho da casa própria, meu irmão futuramente irá fazer parte do grupo de louvor da IEQ, eu descobri que Deus me deu o dom da dança, mas não para dançar para o mundo ver, mas para adorar a Deus com o meu melhor: danças!

Multiplique seus talentos e acredite. Pode parecer impossível aos olhos humanos, mas, para Deus nada é impossível! Acredite em Deus e seja firme na rocha, Cristo!






Desde os 6 anos de idade trabalho como atriz, hoje tenho 25. Foram 18 anos de trabalho intenso, em uma busca incessante para alcançar meus objetivos: ter sucesso e ser bem sucedida na profissão.
Aos 20 anos, enquanto minha carreira começava a decolar, minha vida pessoal era um caos: família destruída, falsos amigos e uma vida vazia. Minha mãe já era convertida há 2 anos, mas eu pouco frequentava a igreja e não acreditava nos pastores.
Aparentemente eu era a pessoa mais alegre, confiante e extrovertida do mundo, mas por dentro, só o Senhor sabia como eu me sentia.
Um dia, na fila do Aeroporto de Congonhas, enquanto eu esperava para fazer o check-in, um casal à minha frente, chamou-me muito a atenção: uma loira muito bonita, um homem bem vestido e um menininho com roupa de surfista.
Estavam com a bíblia aberta, falando sobre as coisas de Deus e tudo o que falavam era para mim!
Bem, esse foi meu primeiro encontro real com o Senhor. Desde então pedia para que Deus mostrasse-me um casal no qual eu pudesse confiar, porque eu precisava ser pastoreada. Seis meses se passaram e um dos meus melhores amigos da faculdade convidou-me para conhecer uma nova Igreja: a Bola de Neve Church.
Qual não foi minha surpresa ao entrar na igreja? A linda mulher que eu tinha visto no aeroporto estava louvando ao Senhor no púlpito e o homem bem vestido era o pastor da igreja Bola de Neve: Apóstolo Rina e Pastora Denise. Não poderia ter resposta mais clara; aquele era o meu lugar.
Do dia para a noite minha vida foi transformada, meus telefones pararam de tocar, os falsos amigos sumiram, minha vida estava em paz e, dois meses depois da minha conversão, fui contratada para trabalhar na TV Globo. Minha vida tornara-se perfeita e tudo isso para honra e glória do Senhor Jesus.
Foram pouco mais de três anos morando entre Rio e São Paulo, muitas coisas aconteceram: a igreja do Rio nasceu, o Pastor Gilson e a Pastora Priscila (pastores da Igreja do Rio) foram meus pais, meus amigos e meus pastores nesse tempo. Cresci muito e chegou a hora em que Deus me presenteou com minha benção: o Leonardo. Ele é de São Paulo e não conhecia Jesus “de com Ele andar”.
Foi um tempo difícil, pois eu morava parte do tempo no Rio, parte em São Paulo; trabalhava muito, mas tinha certeza dos planos de Deus pra nós. Tivemos um tempo de oração, ele aceitou Jesus e, de cara, parou de fumar, beber e, em pouco tempo, era um homem completamente transformado. Meu contrato com a TV Globo acabou e mudei-me definitivamente para São Paulo, então tivemos a bênção para começar o namoro.
Foram 11 meses até nosso casamento e, nesse tempo, tive de tomar a decisão mais difícil da minha vida: renunciar a minha profissão. Profissão que eu amo, mas que me mantinha de braços dados com o mundo. E, às vésperas do casamento, eu não podia mais conciliar família e trabalho.
Foi duro, doído, joguei todos os meus sonhos fora, para começar a viver os sonhos de Deus. Valeu a pena! Tem sido uma benção!
O Léo trata-me como uma princesa do Senhor; nós nos amamos cada dia mais e sentimos a presença do Pai em todo instante das nossas vidas. Não sei o que Deus tem preparado para mim: “aposentei-me” como atriz para o mundo, mas sinto-me pronta para começar a trabalhar para o Senhor.
Tenho certeza que juntos, Jesus, o Léo e eu, faremos grandes coisas, porque os sonhos de Deus são infinitamente maiores do que nós podemos imaginar.
Há 5 anos eu era só mais uma, hoje eu tenho meu nome e o da minha geração escritos na palma das mãos do Senhor: isso vale mais do que qualquer coisa!
Que Deus abençoe sua vida grandemente e te dê a certeza de que viver os sonhos dEle vale a pena!
Com amor, Thiara Palmieri Santana

Helena Tannure Queria ser uma 
Pop star





Jesus me livrou de uma overdose

Débora de Sousa 

JesusSite

São Paulo

Fui criada num lar cristão, estudei em colégio cristão, mas quando tinha 14 anos, não entendia a vida, era muita revoltada, escutava muito rock e queria morrer. Um dia conheci uma pessoa, mais velha na época, ele tinha 18 anos e ofereceu pra mim maconha, eu aceitei. Fiquei fumando por uma semana, mas todas as vezes que ia dormir, eu orava, porém, doidona, orava a oração básica. Quando foi no final dessa semana, fui numa festa que todos estavam fumando maconha, cheirando cocaína e tomando artania, eu fiquei muito louca.

No domingo, fui pra casa e o meu pai falou pra mim que tinha sonhado comigo, que de um lado eu segurava uma Bíblia e o outro um cigarro. Falei para o meu pai que não tem nada a vê o que você esta falando! Tomei um banho, não comi e fui pra rua, quando subi encontrei de novo o mesmo cara, ele perguntou se eu queria fumar e eu disse que sim, então perguntei quantos cigarros de maconha, ele disse que só um, eu deu risada.

Fomos fumar, mas tinha cocaína no cigarro de maconha, eu não sabia. Fumei e quando eu estava voltando pra casa, escutei uma voz em meu ouvido dizendo que eu não precisava disso, era o Santo Espírito de Deus falando comigo. Eu parei e pensei, olhei para a menina que estava comigo e disse não vou mais fumar. Quando eu falei, minha língua começou a enrolar, os olhos a fechar e senti um peso enorme nas minhas costas. Eu disse: em nome de Jesus me ajuda e quando falei isso minha língua voltou, o coração começou a bater forte, pedi pra menina me levar pra casa.

Fui para o hospital, os médicos colocaram-me numa maca e meu coração estava disparado, não estava agüentando mais. Nessa hora falei com Deus - Senhor, se for de sua vontade que eu viva, me tira dessa agora, se for para eu morrer, me leva agora, porque não agüento mais!

Nesse instante começou a obra do Senhor, a limpeza do meu organismo da ponta do pé e foi subindo, limpando tudo, quando parou no peito e eu vomitei tudo. Dormi, quando acordei o médico disse que tinha tido começo de overdose, que a próxima eu não agüentaria.

Fui para casa, abri a Bíblia e perguntei ao Senhor porque Jesus tinha me salvado? A resposta que saiu: porque Ele é o médico dos médicos e eu confiei Nele. Amém!




Testemunho milagre Kezya Nunes



Priscila Coelho conta como deixou o homossexualismo

“Percebia que Ele é a paz que eu tanto queria e não conseguia encontrar nas drogas e nem em mulher alguma.”

Priscila Coelho entrevista Aline Barros
Apresentadora do programa Amplificador da Rede Super de Televisão, Priscila Coelho (28)  conta sem pudor a sua história de conversão a Cristo. Ela revela ter sofrido abuso sexual na infância e relata como Deus transformou sua vida e preencheu todo o vazio que sofria durante a juventude. Confira o milagre de transformação que Jesus operou na vida da apresentadora mais descontraída da telinha da Super.
“Vivi até os 24 anos uma vida louca, embora tenha nascido em um lar cristão com um pai pastor e uma mãe nascida de novo. Fui crescendo muito “louca”. Morava com meus avôs e desde pequena “aprontava muito”. Fui molestada com cinco anos e desde então minha vida mudou completamente. Essa ação mudou minha cabeça. Fui crescendo com a ideia do sexo muito presente na minha cabeça.
Acreditava que tinha que satisfazer os “caras” e fazia coisas que só Deus poderia resgatar mesmo! Aos 14 anos, não satisfeita em ficar só com os garotos, passei a me relacionar com mulheres. Eu tinha um tio gay, que morreu assassinado. Acredito que ele despertou em mim algo que eu já gostava. Então, em um dia, ele me disse que era gay, e essa informação mexeu comigo. Descobri que eu também gostava de me relacionar com pessoa do mesmo sexo, mas não foi culpa dele. Eu Já tinha certo interesse! Ele apenas despertou o que estava dentro de mim.
Desde pequena eu brincava com objetos de meninos e gostava de jogar bola, vídeo game, não era muito fã de brincadeiras de menina. Acabei me relacionando com uma garota, mas quando me relacionava com mulheres tentava reproduzir, não de forma física, mas psicológica aquilo que eu sofri durante o abuso sexual. Procurava manter as meninas sob domínio e queria que elas ficassem apaixonadas por mim. Aproveitava do sentimento delas e “pisava”. Minha adolescência e juventude foram muito conturbadas. Como um abismo chama o outro, comecei a beber e usar drogas. Usava muita cocaína. Tinha em mente que existia um Deus e que ele não estava satisfeito com o que eu fazia, não apenas com o fato de ser lésbica, mas com todas as minhas ações. Tratava minha mãe mal, havia muito mágoa em meu coração e fazia muita coisa errada.

Apresentadora em um dos cultos da Lagoinha
Quando cheirava cocaína no banheiro, parecia que alguém me dizia: “Você não nasceu para isso”. Só que eu achava que era “onda” (parte dos efeitos alucinógenos da droga). Eu pensava assim: “Nossa, fiquei doida mesmo”. Mas quando chegava em casa e deitava a cabeça no travesseiro, aquela mesma voz dizia assim: “Olha, você não nasceu para isso. Você não encontra felicidade nisso”. A voz me consolava, e fui percebendo que a voz era do Deus que minha mãe servia.
Eu sempre chegava da “night” doida e chapada, e via minha mãe assistindo televisão. Ela assistia ao Silas Malafaia, e como ele geralmente gritava muito, detestava ouvir a voz dele. Achava que ele era um tipo de “Ratinho gospel”. Ela assistia à ministração enquanto fazia crochê com muita paz. Eu entrava no quarto e pensava comigo mesma que eu desejava o Deus que a minha mãe serve. Percebia que Ele era o Deus da paz que eu tanto queria e não conseguia encontrar nas drogas e nem em mulher alguma.
Mas a vida seguiu, comecei a namorar uma menina que morava no Rio de Janeiro. E a distância me fez ver Deus. Realmente Deus é maravilhoso e usou das coisas loucas para falar comigo. Eu sempre queria ter tudo sobre o meu domínio, e como ela morava longe eu não conseguia. Em 2007, fiquei naquela loucura de ir entre Rio e BH. Usava muita droga para aguentar a ausência dela. E certo dia decidi morar no Rio para ficar com ela.
Mas antes de ir para o lá, comecei a frequentar os cultos do André Valadão. Era um dos únicos cultos que eu gostava de ir. Eu chegava à Lagoinha, sentia a música e pensava que o pastor André não era “lero lero”. Comecei a gostar, mas toda vez que eu pensava em me converter, imaginava que devia largar o lesbianismo, e como não queria, ficava adiando.
Quando cheguei ao Rio, notei que não era o que Deus queria para minha vida, percebia que Ele me queria para si. Em um dos dias que estive na cidade maravilhosa, fui para a Barra da Tijuca. Observando toda aquela vista linda notei que o vazio permanecia dentro de mim. Então, pensei que tudo aquilo que eu estava vivendo era errado, e foi então que vi minha ex-namorada pela última vez. Estávamos em uma festa trance, e ela me disse que não queria mais ficar comigo, pois percebia que havia algo impedindo o nosso namoro.
Voltei para a minha casa sem entender o que estava impedindo o meu relacionamento e vi que era o Deus da minha mãe me chamando para ficar com ele. No outro dia fui ver o mar e falei com Deus: “Não sei o que vai acontecer daqui para frente, mas quero que o Senhor seja o meu Deus e que mude a minha vida”. Depois de uma semana voltei para Belo Horizonte e fui para o Impacto Vida, retiro evangelístico, direcionado àqueles que ainda não são convertidos. E fui de coração aberto.
Retornei na segunda-feira e decidi largar tudo. Não foi a igreja e nem nenhuma oposição, mas Deus falou ao meu coração que aquilo que sempre procurei havia acabado de encontrar. E realmente a minha vida mudou. Deus mudou o meu interior, o meu exterior Ele usa hoje para mudar a vida de outras pessoas. Deus me fala que tudo o que sou é por causa dele. E o externo Ele não mexe, o importante é o que está no coração e o que a gente vive!”

Fale com Priscila através dos contatos:
E-mail: priscilatellescoelho@hotmail.com
::Degravação Érica Fernandes







“Chorei todas as noites durante o meu primeiro ano de casamento”, diz Eyshila

Confira a emocionante história de libertação das drogas na vida de Odilon Santos, contada pela cantora Eyshila
“Aos 17 anos conheci meu marido. Ele era filho do então pastor presidente da igreja, José Santos, e vinha de uma família muito querida. Depois de um tempo, decidimos começar um namoro. Para mim era um sonho se concretizando, mal sabia o que me aguardava. Com o passar do tempo fui percebendo algumas atitudes diferentes. Ele faltava a alguns compromissos, chegava atrasado, e às vezes percebia um cheiro diferente na sua roupa, como de cigarro. Foi então que após um ano de relacionamento descobri que ele era viciado em drogas.
Como não sabia muito sobre esse assunto, jamais imaginei que ele fosse usuário. Ele vinha de uma família muito respeitada e acreditava que drogados fossem ladrões das quais a gente precisava se afastar. Entrei em crise! Sua irmã veio até mim me contar todo seu caso. Disse que quando ele desaparecia era por que estava no “morro” (local onde são vendidas as drogas) e, às vezes, ficava por lá, durante três dias. Contou que ele era viciado em cocaína e como eu era muito nova, deveria pensar se realmente valia a pena namorá-lo. Mesmo com a minha decepção achei que poderia ajudá-lo a “sair” dessa. Não contei nada a ninguém e fui suportando a situação, mas com o passar do tempo as pessoas foram percebendo.
Depois ele se internou em uma clínica, nessa altura da história meus pais já haviam ficado sabendo do caso dele. Ao sair do centro de recuperação, teve uma melhora sensível e decidimos noivar. Meus pais apoiaram porque ele era uma pessoa muito boa. No entanto, passados algum tempo teve uma recaída (retorno ao uso de drogas). Não suportei e acabei terminando o noivado.
Ficamos dois anos separados, e foi um tempo em que eu me afastei da presença de Deus e me rebelei. Fui conhecer o “mundo” mesmo cantando no grupo Altos Louvores. Passei a ter uma vida dupla. Era como se a minha revolta estivesse superado o meu temor a Deus. Cantava na igreja e depois dançava na boate (É triste porque isso acontece muito hoje na Igreja).
E então, um dia estava ministrando em Curitiba e Fernanda Brum bateu na porta do quarto durante uma apresentação e disse: “Gente, vocês devem me achar uma mulher louca, mas Deus me pediu para bater aqui e pedir para ser amiga de vocês.” Quando ela fez isso fiquei com “cara de paisagem” juntamente com minha irmã Liz Lanne, mas eu conhecia a Fernanda de longe e sabia que ela era uma mulher de Deus.
Uma vez a ouvi dizer assim: “Eu amo muito o Espírito Santo e tenho muito medo de decepcioná-lo, porque só eu sei de onde Ele me tirou.” Ao ouvi-la, pensei comigo mesma: “Quem é o Espírito Santo afinal de contas?”, “Onde estava ele quando eu passei por tudo aquilo?”, “ Por que ela tem toda essa intimidade com Deus e eu com tantos anos de crente não tenho?”
Então Deus nos uniu em uma amizade muita bonita e nunca mais nos separamos. Passamos a fazer reuniões de oração e comecei a me envolver mesmo com Deus. Foi quando realmente me posicionei em fé. Orávamos no “quarto rosa” da Fernanda. Lá era realmente tudo rosa, as cortinas, a cama, as paredes (lembra sorrindo). Clamávamos a Deus pela vida dos nossos futuros maridos. Éramos solteiras, mas toda jovem sempre sonha em se casar e ora por esses motivos.
Já havia passado dois anos desde que tinha me separado do Odilon, quando numa tarde ele passou de carro em frente a minha casa e entrou para me cumprimentar. Quando o vi entrando pela porta, com o coração acelerado, percebi que não o havia esquecido. Depois ele me ligou convidando para jantar.
Ele me disse que estava à procura de uma esposa e decidimos orar para saber a direção de Deus. Enquanto orava pelo nosso relacionamento, Deus me orientou a pedir perdão a uma mulher que havia profetizado na minha vida e na época não havia crido. Fui a casa dela durante a reunião de oração e pedi desculpas.
Quando estava saindo, ela me disse que tinha um recado de Deus para mim: “Você não precisa temer em relação ao homem que você está orando. Fique confiante, porque Deus tem grandes planos para vida de vocês”. Fiquei gelada da cabeça aos pés, porque não havia contado nada a ninguém. Odilon e eu estávamos orando secretamente.
Esperei que Deus confirmasse também no coração dele sem contá-lo da profecia. Quando ele recebeu a resposta de Deus, resolvemos nos casar. Faltavam dois meses para unirmos as alianças, quando ele teve novamente outra recaída. A pior de todas. Não contei nada a ninguém e me casei acreditando na promessa que Deus estaria conosco.
Então, no dia 9 de dezembro de 1995, nos casamos. Desta data até completar um ano de casada, chorei todas as noites. Logo quando nos casamos ele disse: “Já tentei sair das drogas, tentei, e não vou conseguir sair nunca. Então você decide ficar casada com um viciado ou se separa. Não vou largar as drogas. Eu gosto e me sinto bem. Tanta gente no meio artístico consegue continuar vivendo assim, então, vamos conseguir.”
Ouvir isso foi a pior afronta que já recebi na minha vida! Era como se o diabo estivesse falando comigo. Então, percebi que a minha luta não era contra o meu marido, mas contra o diabo. Precisava usar armas mais poderosas do que brigar e argumentar, precisava fazer uso da oração.

Eyshila e o marido durante Lua de Mel
Também tomei a decisão de ser a mulher mais amorosa do mundo. Pensei comigo mesma: “Vou ser disponível, vou fechar todas as brechas, vou orar e jejuar.” Então deixei de ouvir música secular e assistir novelas. Quebrei todos os meus CDs não cristãos. Deus colocou no meu coração que eu precisava encher a minha casa de adoração.
Passei a limpar a casa orando e consagrando tudo a Deus. Peguei inúmeras vezes trouxas de drogas e jogava no vaso sanitário. Com o passar do tempo deixei de jogar fora e pedi a ele que usasse dentro de casa. Achava mais seguro, ele usar em casa do que ser pego na rua. Então, enquanto ele usava drogas, eu ficava no quarto orando e intercedendo pela vida dele.
Às vezes, acordava de madrugada e Deus pedia para eu orar por ele ou buscá-lo na rua. Eram livramentos de morte que o Senhor estava dando ao meu marido. Decidi que não compartilharia nada do que estava vivendo com ninguém. Porque o Senhor havia dito ao meu coração que eu perdoaria meu marido quando ele fosse liberto, mas as pessoas de fora continuariam com raiva. Não queria expô-lo, por isso me calei.
As pessoas percebiam que algo estava errado, mas não comentavam nada sobre o assunto. A Fernanda Brum sempre me enviava cartas de consolo, sem saber o que acontecia de fato. Com todas essas coisas que estava vivendo, passei a me dedicar na obra. Servia incansavelmente nos ministérios. Queria encontrar forças na casa de Deus para vencer as lutas que estava vivendo. Sentia-me cuidada e amada na igreja. Percebia que Deus estava me preparando para o meu ministério.
No meio de tudo isso, recebi o convite de gravar meu primeiro CD pela MK Music. Uma das músicas que estaria no novo CD seria a canção “Tira-me do vale”. Então fui ao banheiro da gravadora e disse a Deus: “Como eu vou cantar essa música se ela ainda não é verdade na minha vida? Como vou cantar essa canção se eu tenho vivido no vale desde o início do meu casamento? Dá-me um sinal de que há esperança. Eu não aguento mais!”
Depois de ter cantado a música, senti que Deus faria algo. Então cheguei em casa de madrugada e ele novamente não estava (geralmente estava no morro neste horário). Mesmo não o vendo no nosso lar, senti uma confiança no coração. Deus havia me consolado de uma forma especial durante a minha oração. O Espírito Santo me tocou para orar pela vida dele.
Fiquei em oração por ele. Quando deu três horas da manhã, ouvi o barulho do carro chegando no estacionamento. Ele havia chegado totalmente atordoado. Havia tido um problema no “morro” e estava decidido a morrer. Saiu de lá com o carro em alta velocidade. Então, ele entrou no quarto e ajoelhou ao lado da minha cama e disse: “Eyshila, é para você orar pedindo a Deus para me levar ou me libertar, porque do jeito que estou eu não aguento mais.”
Então, fiz essa oração de entrega. Foi horrível porque eu não queria que Deus o levasse, mas fiz como ele havia pedido. Depois desse incidente, ele foi para um retiro espiritual e eu fiz uma viagem para Macapá. O local onde meu marido estava não tinha telefone, então não tinha como me comunicar com ele, sendo assim, ficamos quatro dias sem nos falar. Fiquei todo esse tempo em oração. Fiquei receosa se no momento em que chegasse o encontraria morto porque ele poderia fugir do sítio e voltar para o morro.
Em uma das noites do congresso em Macapá, uma mulher se levantou colocou as mãos na minha cabeça e disse: “Por que se preocupa com quem você deixou em casa? Quando você voltar terá uma grande surpresa e Deus os usará muito!” Naquele momento percebi que realmente era Deus que estava no controle e que não podia fazer nada.
Quando voltei para casa, vi que o Odilon não estava em casa. Meu coração estava acelerado, porque mesmo tendo uma palavra de Deus, tinha receios dele estar no morro. Fui até a casa de sua mãe, e vi que estavam todos reunidos. Havia muita alegria e presença de Deus na casa. Olhei para o Odilon e vi que ele era uma outra pessoa. Havia sido renovado no Espírito Santo e liberto de tudo.

Odilon, Eyshila e os dois filhos
Desde aquele dia, ele nunca mais usou drogas, já faz 16 anos. Em seguida foi consagrado a diácono e depois a pastor. Nossa vida foi transformada e tivemos dois filhos. Hoje dirige uma filial da nossa igreja e o ajudo com o trabalho ministerial.
Gravei recentemente a música “Profetiza”, do CD “Jesus, o Brasil te adora” como homenagem aos pais do Odilon que sofreram tudo isso durante o período em que ele usava drogas. Faz referência também a todas as famílias que têm sofrido esse dilema diariamente.”

Assista ao clipe da música “Profetiza”
*Queridos internautas, o testemunho da irmã Eyshila é para edificar sua vida mostrando a fidelidade de Deus, no entanto baseie sua fé na Palavra de Deus. Testemunhos são experiências particulares que não podem ser usados como padrão para ação de Deus na sua vida. Deus tem uma forma particular para agir na vida de cada pessoa do corpo de Cristo.
::Eyshila Santos
Adaptação: Érica Fernandes




Mãe-de-santo se converte a Cristo

Saiba em detalhes como Maria Vieira, ex-mãe de santo, teve um encontro com Deus numa das Células da Igreja Batista da Lagoinha.
Maria Vieira da Silva (71), dedicou mais de 50 anos da sua vida servindo ao Inimigo em um centro espírita nos fundos da sua casa, como mãe-de-santo da Umbanda, Quimbanda e Candomblé. Sua iniciação no terreiro aconteceu quando tinha 10 anos e, desde então, não mais se afastou dos trabalhos com guias espirituais. Cada atendimento que Maria fazia como mãe-de-santo era cobrado um valor. Esta prática era a sua única fonte de renda.
Em 2006, após ter encerrado as atividades do terreiro, Maria foi surpreendida com uma novidade bem próxima à sua casa, no bairro São Benedito: a inauguração de uma Célula da Lagoinha na casa de sua vizinha, a senhora Suely. A novidade não agradou a Maria, principalmente, por que de sua residência podia ouvir as pessoas reunidas e entoando diversos louvores.
Certo dia, Maria bateu no portão da casa de Suely com o propósito de confrontá-la; entretanto, foi “desarmada” ao ser recebida com um belo sorriso de Suely, líder da Célula. Maria foi recebida com muito amor e respeito pelos participantes e logo percebeu que o ambiente era diferente do que estava acostumada a frequentar.
As semanas foram se passando e Maria estava cada vez mais envolvida com a Célula. Suely sempre pedia que Maria chegasse mais cedo às reuniões para ensiná-la a respeito do Evangelho e de Jesus. A convivência semanal com as pessoas e com a Palavra de Deus fez com que Maria começasse a mudar a sua maneira de viver e deixar de crer nos espíritos com os quais ela conversou por tantos anos. A sua primeira atitude foi avisar aos seus guias espirituais que não iria mais servi-los e a segunda foi dizer às pessoas que ainda continuavam a procurá-la, mesmo depois de ter fechado o centro, que não faria atendimentos ou concederia orientações espirituais.Mesmo com essas mudanças e frequentando semanalmente a Célula de Suely, Maria ainda não tinha entregado o seu coração a Jesus, o que não demorou a acontecer. Mas ao final de uma das reuniões, Suely fez um apelo perguntando aos presentes quem gostaria de receber Jesus como salvador. Maria rapidamente levantou as mãos e entregou seu coração a Cristo. Assim que terminou de orar, Maria teve uma visão do mundo espiritual. Seus olhos viram uma caixa d’água se abrir e muitas águas passarem por cima do muro, entrarem na casa e passarem por cima da cabeça de cada pessoa presente na sala.No domingo seguinte, Maria foi levada por Suely, pela primeira vez, à Lagoinha para participar do culto de libertação ministrado pelo pastor ronaldo Moreira. Para Maria foi uma experiência completamente diferente de tudo que já havia vivido. Enquanto ouvia a pregação, Maria recebeu a revelação da Palavra de Deus em seu coração; o que definiu como uma experiência marcante. Celebrar ao Senhor e colocar os pés na igreja pela primeira vez fez com que Maria entendesse que estava saindo das trevas para caminhar na verdadeira luz.
A partir desse culto, Maria decidiu congregar na Lagoinha. Participou da classe de adoção, foi batizada nas águas e se tornou membra da IBL. Já envolvida com a igreja, recebeu o apoio e auxílio da sua líder de Célula, Suely, e de um obreiro, para retirar da sua casa, onde funcionava o centro espírita, todos os objetos consagrados a Satanás. Por meio da intercessão dos irmãos, Maria conseguiu jogar dentro de um caminhão tudo que utilizava para servir ao Maligno. Por causa dessa escolha, Maria enfrentou muitas batalhas espirituais, tribulações e dificuldades financeiras; entretanto, venceu todas essas lutas com a ajuda de Cristo e dos irmãos da Lagoinha. Hoje, Maria Vieira da Silva se alegra com a sua nova vida em Cristo e por fazer parte da família Lagoinha.
Ore e ligue para a irmã Maria, pois ela precisa de apoio espiritual para permanecer firme na caminhada com Jesus (31) 8790-8779. Visite também a Célula de Suely e ligue para ela: (31) 8655-7291.


Conquistando em Deus lugares mais altos



Conquistando em Deus lugares mais altosMeu nome é Elaine e sou fruto da casa Meninas dos olhos de Deus de Trindade. E como completei 18 anos, eu mesma decidi escrever meu testemunho porque creio que é tempo de eu compartilhar a minha história, a minha vitória e a importância que sua contribuição fez na minha vida!

    Tudo começou quando eu tinha sete anos, meu pai foi embora e a partir daí, minha família desestruturou-se; minha mãe já não era a mesma, freqüentemente me mandava embora de casa. Eu temia a rua por saber que é um lugar perigoso, mas com 11 anos passei a dormir na rua, às vezes chegava a três dias sem ir em casa, mas todas as vezes que voltava a história se repetia, encontrava minha mãe bêbada e com violência me batia, lançava palavras absurdas de maldição e rejeição. Essa situação passou a ser a minha rotina.

    Por muitos anos estudei na mesma escola, todos já me conheciam bem. Eu não gostava de estudar, minha fama era de uma má aluna, brigona e que desrespeitava os professores, nenhum deles tinham autoridade alguma sobre mim. Nas ruas não era diferente: me envolvia com brigas até esfaquear pessoas era o que eu aprontava.

    Em Setembro de 2007, minha avó faleceu e eu não morava mais com a minha mãe, então a minha situação ficou pior ainda. Comecei a passar fome, virei pedinte e me sentia mal porque eu já era uma mocinha e tinha medo de ser excluída pela sociedade. Uma amiga de escola sabendo minha situação me chamou para ir morar na casa dela, eu já nem estava mais indo à escola e nem tinha para onde ir, aceitei o convite.

    Fui recebida pelos pais dessa minha amiga, eles me deram material escolar para que eu voltasse a estudar, mas essa estadia durou alguns meses foi quando minha amiga disse que por questões financeiras eu não poderia mais ficar na casa, foi uma notícia horrível; eu não tinha para onde ir. 

    Um dia já havia ouvido uma professora falar sobre a casa Meninas dos Olhos de Deus, então a procurei e ela me levou para conhecer a casa. Mas como uma precisava de autorização judicial para morar na casa, deu-se início ao processo. Finalmente no dia 19 de Maio de 2008 recebi a notícia que poderia ir morar na casa eu sabia que ali eu teria uma vida digna de uma garota normal.

    Fui bem recebida e daquele momento em diante percebi que Deus tinha uma grande obra na minha vida, minha mãe (Pra. Leida) passou a ministrar o amor de Deus e após três meses recebi verdadeiramente o Senhor como meu único salvador. Muitas coisas o Senhor tem feito na minha vida e creio que Ele continuará fazendo, creio na restauração da minha família.

    Hoje tenho o que sempre quis: uma vida digna, trabalho, escola e pessoas maravilhosas ao meu lado, tenho sonhos e alvos a serem alcançados. Sou testemunha do valor de uma casa Meninas dos Olhos de Deus e da importância desse programa para resgate, cura, libertação e transformação de vidas. Sou profundamente grata por todos que acreditaram em mim e se dispuseram a me ajudar, inclusive você que, mesmo não me conhecendo, decidiu contribuir para o programa.

    Que Deus multiplique dez vezes mais a sua semente, tudo aquilo que você tem feito por nós (Meninas dos Olhos de Deus), mesmo sem conhecer você oramos por sua vida amado contribuinte.
 

 Elaine
Fonte: MCM Povos




Resgatado de densas trevas

Testemunho 2
Conheça a história de Ricardo Almeida, ex-traficante de drogas que teve sua vida transformada em um dos retiros do “Impacto Vida” 
Ricardo Almeida dedicou 18 anos de sua vida ao tráfico de drogas. Tudo começou em 1991, quando ele tinha apenas 11 anos. Nessa época, ele morava com a avó e os tios maternos, porque a mãe havia falecido e o pai estava acamado. Para piorar, ricardo foi expulso de casa pelo tio, por ser uma criança desobediente e bagunceira. Por três meses, o então menino ricardo morou nas ruas. Quando chovia ou fazia frio, ele pulava o muro da casa da avó e dormia no galinheiro. Depois de algum tempo vivendo desta forma ele encontrou um novo “lar” no lote de seu pai, em um cômodo 2×2. A solidão e o distanciamento da família aproximaram ricardo das drogas e logo ele experimentou cigarro, tiner, “loló”, maconha, crack e cocaína.
O contato com essas drogas aconteceu por meio de novas “amizades” que ricardo fez na favela próxima à casa da avó. Dia após dia, a dependência química de ricardo aumentava, por isso, com 13 anos, para sustentar o seu vício, ele se tornou um traficante e rapidamente dominou a região onde morava. Nesse novo estágio, ele pôde não só pagar as drogas que usava, mas também comprar carros, motos, fazer festas e ainda viver rodeado de mulheres.
As “conquistas” de ricardo, entretanto, começaram a desagradar outros traficantes que queriam dominar a área onde ele traficava. rixas, insinuações, discussões e ameaças de morte se tornaram comuns. Devido a essas situações, ricardo passou a andar armado; porém, não chegou a fazer um único disparo. Essas disputas e o constante risco de morte fizeram com que ricardo buscasse contato com a Palavra de Deus, por meio da televisão e até mesmo frequentando alguns cultos eTodavia, ricardo não encontrava forças para se desvencilhar do vício, do tráfico e se firmar em Cristo. Foi necessário passar por duas experiências ruins para que pensasse melhor sobre como estava conduzindo a sua vida. A primeira foi em um acidente de moto. A segunda foi levar um tiro na cabeça e ficar hospitalizado por quatro dias. Nessa fase, na qual permaneceu internado, começou a meditar sobre como vivia e chegou à conclusão de que se continuasse com o tráfico pararia na cadeia ou no caixão.
A força que ricardo necessitava para vencer as drogas chegou por meio do casal Iury e Andréia, membros da Lagoinha e atuantes no ministério Impacto Vida. Quando ricardo conheceu o casal ainda era traficante e também fazia “bicos” como pedreiro. Um de seus colegas de trabalho era primo de Andréia e, certo dia, após o final de semana, chegou ao canteiro de obras compartilhando com ricardo o que acontecera na viagem que fizera para o retiro Impacto Vida. ricardo ficou interessado em participar do retiro e projetou uma oportunidade de mudar a sua história. Dias depois, chegou até Ricardo o convite de Iury e Andréia, para que ele participasse do Impacto Vida. No dia 20 de fevereiro de 2011, então, Ricardo viajou para o retiro, onde teve uma experiência inexplicável com o Espírito Santo. Ricardo descreveu o evento como sendo “a melhor experiência da sua vida”. Ele chegou ao Impacto com a vida física e espiritual completamente destruídas e saiu de lá liberto e transformado. Um verdadeiro milagre.
Hoje, com dois anos de convertido, ricardo celebra a vitória concedida por Cristo. Ele serve como Anjo e levita no ministério Impacto Vida e como líder de uma Célula em sua casa, no bairro Providência. O testemunho de Ricardo tem alcançado traficantes e dependentes químicos, e vários deles se converteram a Jesus e estão firmes na Célula de ricardo.
:: Kátia Brito
katia.brito@lagoinha.com






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