Um dos denominadores comuns nas seitas é o ensino não bíblico de que a fé não é suficiente para a salvação. Conquanto [elas dizem], sejamos salvos pela fé, esta precisa ser acompanhada de boas obras, a fim de que a nossa salvação pessoal seja completada. Essa distorção apresenta a fé MAIS alguma atividade ou esforço da parte do indivíduo. Ora, o que Deus proveu em Jesus Cristo foi total e suficiente, de modo que esse ensino [das seitas] é uma negação do evangelho.
A passagem favorita usada pelos grupos sectários, tentando respaldar [sua doutrina de graça mais obras], é Tiago 2:14-26. Aqui, eles dizem, está a prova de que as obras são necessárias. Vejamos uma lista:
* Ser batizado para a salvação.
* Tornar-se um discípulo, desistindo de tudo.
* Ir de porta em porta.
* Alimentar e cuidar dos carentes.
* Viver segundo as leis da “igreja”.
* Viver segundo os Dez Mandamentos.
* Ser batizado segundo a fórmula correta.
* Viver sem pecar.
* Acreditar nos milagres que acontecem no grupo.
* Falar em línguas.
* Pertencer exclusivamente àquela igreja ou organização.
As seitas sempre têm um algo mais necessário para se obter o favor divino ou se conservar a salvação. Esse conceito pode ser facilmente refutado por dúzias de passagens bíblicas, as quais declaram exatamente o contrário. Mas, o desafio agora diz respeito à Carta de Tiago. Portanto, precisamos ir diretamente ao contexto da mesma.
Antes de fazer isso, uma boa regra é ler e perguntar, quem, o que, onde, por que e quando [esta carta foi escrita]. Isso pode esclarecer as coisas obscuras, fazendo-nos focalizar melhor o contexto da escrita. Quando formos ler esta passagem (Tiago 2:14-26), devemos abrir nossa Bíblia, ter à mão papel e caneta e, antes de iniciarmos a análise, devemos orar. Precisamos gastar algum tempo no texto e pensar no que Tiago quis dizer.
Nossa intenção deve ser dividir corretamente a palavra (2 Timóteo 2:15) e isso requer algum tempo. Examinemos antes toda a carta, a fim de nos familiarizarmos com o tema da mesma; em seguida, examinemos as passagens específicas. Leiamos toda a carta, cuidadosamente.
* Quem é o autor da carta?
* O que sabemos a seu respeito, partindo desta carta?
* Ele é citado em alguma outra parte da Escritura?
* Qual o seu pano de fundo, a partir de outras cartas?
* Ele é um apóstolo ou apenas alguém conhecido como apóstolo?
* Do que ele está falando?
* Qual é o tema?
* Qual é o assunto ou ensino principal? (Toda carta tem um tema predominante).
* Qual a razão ou propósito desta carta?
* Por que ele está escrevendo a mesma para um povo especial?
* O que essas pessoas estão fazendo e no que estão crendo, a fim de merecerem o recebimento desta carta?
* Existe algum erro bíblico na sua doutrina ou prática que necessite de correção?
* O autor está dando segmento a alguma carta anterior?
* Existe algum novo conhecimento a ser revelado?
* O autor está falando figurada ou literalmente?
* Quem são os destinatários desta carta?
* O que o autor está dizendo sobre eles nesta carta?
* Quando ela foi escrita?
* O que estava acontecendo antes ou no tempo em que a carta foi escrita?
* Ele havia estado no local ao mesmo tempo?
* Ou apenas ouviu falar dos destinatários, a parir de outrem e pretendia ir até eles?
* Ele está se incluindo entre aqueles para quem está escrevendo ou não está se envolvendo?
* Ele está dando novas informações ou apenas os relembrando do que já havia dito (conforme Paulo na 2 Tessalonicenses)? A diferença pode ser importante sobre o que estava acontecendo ou poderia acontecer no futuro.
* Existem palavras ou frases chave?
* Quais as palavras que ocorrem mais freqüentemente?
* Como o autor as usa e as define na carta e na passagem? (Palavras como fé, obras, morta) Como estão sendo aplicadas em cada situação?
* Ele usa contraste ou comparação?
* Pode-se definir qual o ponto principal que vem primeiro?
* O que o autor deseja que os destinatários e os leitores saibam sobre este ponto do ensino?
* Qual é o espírito do texto?
* Agora, podemos ir às palavras específicas: Existe algum suporte em outros livros para que se interprete corretamente esta passagem?
* Eles estão nos levando a alguma conclusão?
Permaneçamos fiéis ao texto e conservemos o ensino em seu imediato contexto. Existem algumas regras básicas para a interpretação bíblica (Hermenêutica). Por que duas pessoas que fazem o mesmo estudo, nas mesmas Escrituras, chegam a conclusões diferentes? É porque em vez de se renderem ao texto e à sua significação literal, elas procuram sair do que o texto realmente diz. Deixam de seguir o caminho da lógica bíblica, rumo às suas próprias conclusões. Isso porque o texto literal poderia complicar as suas noções preconcebidas sobre o que antes lhes fora ensinado.
Vamos agora examinar o texto de Tiago 2:14-26, o qual tem sido tão mal interpretado.
Tiago 2:14-26 - “Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé, e não tiver as obras? Porventura a fé pode salvá-lo? E, se o irmão ou a irmã estiverem nus, e tiverem falta de mantimento quotidiano, e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos, e fartai-vos; e não lhes derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí? Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma. Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras. Tu crês que há um só Deus; fazes bem. Também os demônios o crêem, e estremecem. Mas, ó homem vão, queres tu saber que a fé sem as obras é morta? Porventura o nosso pai Abraão não foi justificado pelas obras, quando ofereceu sobre o altar o seu filho Isaque? Bem vês que a fé cooperou com as suas obras, e que pelas obras a fé foi aperfeiçoada. E cumpriu-se a Escritura, que diz: E creu Abraão em Deus, e foi-lhe isso imputado como justiça, e foi chamado o amigo de Deus. Vedes então que o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé. E de igual modo Raabe, a meretriz, não foi também justificada pelas obras, quando recolheu os emissários, e os despediu por outro caminho? Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta.”
Tiago estava tentando corrigir a Igreja, mostrando como esta estava agindo em sua fé. A Igreja (os membros) estava sendo hipócrita, considerando somente os ricos. A razão para isso é que a Igreja de Jerusalém era pobre e perseguida. Os que haviam se convertido e seguido o Messias haviam perdido todos os seus bens. Este é o pano de fundo histórico da carta (1 Coríntios 16:1-3).
Tiago 2:8-12 - “Todavia, se cumprirdes, conforme a Escritura, a lei real: Amarás a teu próximo como a ti mesmo, bem fazeis. Mas, se fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado, e sois redargüidos pela lei como transgressores. Porque qualquer que guardar toda a lei, e tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos. Porque aquele que disse: Não cometerás adultério, também disse: Não matarás. Se tu pois não cometeres adultério, mas matares, estás feito transgressor da lei. Assim falai, e assim procedei, como devendo ser julgados pela lei da liberdade’.
A Igreja não estava seguindo o mandamento do AMOR do Novo Testamento [N.T.: como as de hoje também nunca seguem] e tendo transgredido o mesmo, havia transgredido toda a Lei.
Tiago 2:13 - “Porque o juízo será sem misericórdia sobre aquele que não fez misericórdia; e a misericórdia triunfa do juízo”.
Eles não receberiam misericórdia porque não estavam demonstrando-a com os que eram carentes.
Tiago 2:14 - “Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé, e não tiver as obras? Porventura a fé pode salvá-lo?”
A sua (referindo-se à igreja) fé (crença) de nada vai lhe servir se não agir segundo a mesma. Ninguém pode desprezar um irmão carente e continuar afirmando ser um seguidor de Cristo (1 João 2:9-11; 3:17-18). Mas aquele que possui bens materiais e vê o seu irmão em necessidade, fechando-lhe o coração, como pode habitar nele o amor de Cristo? Na 1 João 3:18, lemos: “Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade”. Esta não é a fé salvadora. Tiago fala de alguém que apenas afirma ter fé, mas nada faz para a demonstrar. Ele quebra o mandamento de amar ao próximo como a si mesmo.
Tiago 2:15-16 - “E, se o irmão ou a irmã estiverem nus, e tiverem falta de mantimento quotidiano, e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos, e fartai-vos; e não lhes derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí?”
A Igreja estava negligenciando os irmãos em suas necessidades práticas, dizendo apenas “Deus o abençoe!”, não demonstrando fé, mas hipocrisia. Isso de nada serve ao ouvinte nem ao que fala. Os membros da Igreja estavam deixando de cumprir o mandamento de Jesus, registrado em João 13:34-35: “Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros”.
Vamos agora à passagem controversa:
Tiago 2:17-18 - “Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma. Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras”.
Uma fé não seguida de boas obras não é viva. É uma fé estéril. Tiago desafiou a igreja a mostrarem-lhe sua fé com obras (creio que Paulo desafiou os leitores a mostrarem a fé que possuem, com obras e não “sem” obras). Isso é impossível, pois somente Deus pode ver o coração, de modo que Tiago os desafiou, dando, ele mesmo, como exemplo: “... eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras”. Tiago não estava pedindo que a igreja comprovasse sua salvação, mas que lhe mostrasse a sua fé, através da prática de boas obras.
“Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma” (verso 17) - Tiago disse que essa fé em si mesma é exterior e interiormente morta... Ele estava explicando o tipo de fé resultante da salvação, ou seja, uma fé legítima e viva. Todas as boas obras são atos de fé, os quais devem ser de antemão possuídos. Deus não precisa ver nossas obras, pois Ele já nos justificou pela fé em Cristo. Isso está claramente expresso em Romanos 8:33: “Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica”. (“New Commentary on the Whole Bible”, Jamieson, Fausset & Brown on James 2:14-18).
Tiago não estava dizendo que somos salvos ou conservamos a salvação pela fé mais obras. Se esse fosse o caso, o crente poderia se transformar em auto-salvador. Ora, existe apenas um Salvador, isto é, a Pessoa de Jesus Cristo e a obra que Ele realizou na cruz. Tiago estava mostrando o tipo de fé realmente salvadora, a qual, se eles possuíam, deveria ser demonstrada. Como nossas ações sempre resultam daquilo em que cremos, Tiago estava pedindo que a igreja lhe mostrasse a sua fé.
Ele prossegue, no verso 21: “Porventura o nosso pai Abraão não foi justificado pelas obras, quando ofereceu sobre o altar o seu filho Isaque?”
Em que sentido Abraão foi justificado, visto como ele já havia, antes, sido declarado justo por Deus? Tiago está dizendo, ao contrário de Paulo, que Deus podia ver que Abraão era justo e que Ele já lhe havia imputado justiça. Contudo, até que Abraão levantasse sua faca contra Isaque, em obediência, somente Deus conhecia a sua justiça. Ao fazer isso, Abraão demonstrou fisicamente sua confiança em Deus, tendo sido colocado em posição de comprovar a genuinidade de sua fé.
Em seguida, Tiago responde à pergunta no verso 22: “Bem vês que a fé cooperou com as suas obras, e que pelas obras a fé foi aperfeiçoada”. Então, a sua fé estava cooperando juntamente com as suas obras, as quais apenas comprovaram a fé que Abraão já possuía. Primeiro, precisamos ter fé, para que nossas obras sejam aprovadas por Deus. Era sobre isso que Tiago estava preocupado naquela Igreja.
Se Tiago quisesse dizer que Abraão foi justificado pelas obras, ele entraria em conflito com Paulo, o qual escreveu amplamente sobre este assunto em Romanos e Gálatas, mencionando, inúmeras vezes, que somos justificados pela fé (somente).
Paulo declara em Romanos 4:2-3: “Porque, se Abraão foi justificado pelas obras, tem de que se gloriar, mas não diante de Deus. Pois, que diz a Escritura?”. Eis uma boa pergunta. Vejamos a resposta, no verso 5: “Mas, àquele que não pratica, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça”.
Quando lemos Gênesis 4:10, vemos que Abraão foi justificado antes de obedecer a Deus e de receber a circuncisão. Tudo isso aconteceu antes que o seu filho Isaque tivesse nascido; portanto, sua justiça foi por Deus imputada somente pela fé.
Em Romanos 4:23-25, lemos: “Ora, não só por causa dele está escrito, que lhe fosse tomado em conta, mas também por nós, a quem será tomado em conta, os que cremos naquele que dentre os mortos ressuscitou a Jesus nosso Senhor; o qual por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação”.
Mais tarde, Tiago declara em Tiago 2:23-24: “E cumpriu-se a Escritura, que diz: E creu Abraão em Deus, e foi-lhe isso imputado como justiça, e foi chamado o amigo de Deus. Vedes então que o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé”. E a Escritura foi cumprida, pois diz: “E creu Abraão em Deus, e foi-lhe isso imputado como justiça”. E ele foi chamado amigo de Deus (verso 24). Vemos, portanto, que um homem foi justificado pelas obras e não apenas pela fé.
Paulo e Tiago estão discutindo sobre dois ângulos diferentes. Quando se observa isso mais cuidadosamente, a tensão entre ambos é resolvida. Paulo discute teologicamente como um pecador passa a ser considerado justo diante de Deus. Tiago se preocupa com o tipo de fé que resulta da salvação, visto como está se dirigindo a um problema particular que surgiu na Igreja de Jerusalém. Se alguém não apresenta obra alguma resultante de sua profissão de crença, será que essa fé é verdadeira? Pode ser uma fé salvadora? As obras feitas em Cristo falam de uma procedência viva da fé. Não fazemos boas obras para ser criados em Cristo, o que isso poderia significar, mas porque “fomos criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas”. (Efésios 2:10).
Este é o ponto que Tiago deseja enfatizar, ou seja, que nossa fé é demonstrada pelas nossas ações em favor do próximo [Gálatas 5:14]. Esta é a verdadeira fé. Jesus disse que deveríamos praticar boas ações para glorificar o Pai celestial. A Bíblia jamais condena que tenhamos fé somente, mas (condena que tenhamos) uma fé que é morta, uma vazia profissão de fé. Sua aridez interior é demonstrada pela falta de vida exterior. As boas obras e a obediência demonstram nossa fé às pessoas que estão próximas de nós e elas glorificam a Deus.
Biblicamente, nossa fé já está viva, antes do batismo e de qualquer outra obra, e não se torna mais viva depois. A fé é um princípio ativo em todos os aspectos da vida cristã. Romanos 14:23 diz: “... tudo o que não é de fé é pecado”. Então, tudo deve ser feito por fé. Vivemos de fé em fé.
Então, se queremos mais um suporte bíblico, outra passagem comprovando que Tiago não estava dizendo que as obras salvam, vamos ler:
“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie; porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas”.
Somos salvos exclusivamente pela fé, a qual é comprovada pelas nossas obras. Estas não têm qualquer merecimento diante de Deus para a salvação, pois somos “criados em Cristo Jesus para as boas obras”. Se as boas obras pudessem salvar, então deveríamos fazer boas obras, a fim de sermos criados em Cristo Jesus e não é isso que o texto diz.
Tito 3:5 diz: “Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo”.Continuamente, a Bíblia deixa claro que não depende do homem ganhar a salvação. Ela provém exclusivamente de Deus [que nos salvou e nos regenerou pelo Espírito Santo].
Voltemos a Romanos 4:4-5: “Ora, àquele que faz qualquer obra não lhe é imputado o galardão segundo a graça, mas segundo a dívida. Mas, àquele que não pratica, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça”.
Em Romanos 11:6, Paulo declara: “Mas se é por graça, já não é pelas obras; de outra maneira, a graça já não é graça. Se, porém, é pelas obras, já não é mais graça; de outra maneira a obra já não é obra”. Ou se é salvo por uma ou pela outra, não por ambas, pois são duas Alianças diferentes.
Filipenses 3:9: “E seja achado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus pela fé”.
Gálatas 3:22: “Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado, para que a promessa pela fé em Jesus Cristo fosse dada aos crentes”.
Na 1 João 5:4-5, lemos: “Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé. Quem é que vence o mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus?” O verso 5 mostra que quem possui fé no Filho de Deus vence mundo. [A única fé salvadora é a que foi depositada no Filho de Deus, a qual não provém de qualquer cerimônia ou feito].
“TODO aquele que crê que Jesus é o Cristo, é nascido de Deus; e todo aquele que ama ao que o gerou também ama ao que dele é nascido”. (1 João 5:1).
“Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome” (João 20:31).
“Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta” (Tiago 2:26).
As obras demonstram simplesmente o que está vivo em nosso interior. As obras de uma pessoa manifestam exteriormente a realidade da fé, que não se pode ver. Somente DEUS pode ver o coração; o homem vê apenas a parte exterior. O fruto produzido por uma árvore mostra que ela é viva, saudável e produtiva. Não é o seu fruto que a torna viva, mas sua natureza interior. Primeiro, a fé é viva para produzir boas obras, mostrando exteriormente o que é invisível interiormente.
Let Us Reason Ministries - “Without Works Your Faith Is Dead”.
Traduzido por Mary Schultze, em 18/01/2007