quarta-feira, 13 de junho de 2012

Satanizar-se ou exorcitar-se

Satanizar-se ou exorcitar-se
Satanizar-se ou exorcitar-se depende de ajuizar, o semelhante.
Certa vez, Jesus, contou uma parábola aos seus discípulos, a saber:
“E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam
os outros.
Dois homens subiram ao templo, a orar; um fariseu, e o outro publicano. O fariseu, estando em pé, orava
consigo desta maneira: Ó Deus graças te dou, porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano.
Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo.
O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!
Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele, porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado, Lc 18:9-14“.
Ao tempo de Jesus, Israel era um ghetto religioso em que as aparências faziam a diferença.
Parece que Jesus, andava na contramão dos famosos fariseus e dos escribas. Não raras foram as vezes em que desentendimentos acerca da conduta do Messias provocaram fortes reparos no coração dos fariseus, como é o caso quando Jesus ceava e uma mulher se aproximou e lhe lavou os pés com as suas lágrimas e os enxugou com os seus cabelos. Logo um fariseu, murmurou dizendo de si para si, que se Ele soubesse que aquela mulher era prostituta não lhe permitia tal acção. Em seus pensamentos criticou e julgou o Filho do Homem e também a penitente mulher.
Nos dias de hoje, em alguns círculos, julgam-se irmãos pela maneira de vestir e até também pela doutrina que uma denominação professa, achando nisto matéria de juízo e por esta avaliação incorrem em grave con-
denação como está escrito:
“Examine-se pois o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice.
Porque o que come e bebe indignamente come e bebe para sua própria condenação, não discernindo o cor-
po do Senhor.
Por causa disto, há entre vós muitos fracos e doentes e muitos que dormem I Co. 11:28-30“.
Aconteceu também, na última Ceia do Senhor, o discípulo Judas Iscariotes incorreu no pecado de traição, pois em seu coração julgou desprezível, o Messias e por tal juízo, satanizou-se.
O acto de satanizar-se ou de exorcitar-se, depende de não julgarmos o próximo. Temos conosco também a graça de exorcitar os pecados do irmão, como está escrito:
“Se alguém vir pecar seu irmão pecado que não é para morte, orará, e Deus dará a vida àqueles que não pecaram para morte, I Jo 5:16“.
Cuidemos em não cair na tentação de julgar o próximo, conforme nos adverte a Escritura:
“Mas tu porque julgas teu irmão? Ou tu, também, porque desprezas teu irmão? Pois todos havemos de com-
parecer ante o tribunal de Cristo Rm 14:10“.
Casal com uma missão,
Amilcar e Isabel Rodrigues

Discurso de Pedro – Quem matou Jesus?

Discurso de Pedro – Quem matou Jesus?
Graça e Paz.
Quem matou Jesus? Esta questão, tem sido, ao longo da história, um grande motivo de desentendimentos. E procurarei dar a minha opinião, neste breve texto que teço com oração e que compartilho com os Companheiros do Caminho, a saber:
Uns consideram que quem matou Jesus foram os judeus e outros que foi o Império Romano, na tutela de Pilatos, Governador na Judéia.
No Livro dos Actos dos Apóstolos, Lucas escreveu o primeiro discurso de Pedro, afirmando, como está escrito:
“Varões israelitas, escutai estas palavras: A Jesus Nazareno, varão aprovado por Deus entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que Deus por Ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis; A este que vos foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, tomando-o vós, o crucificastes e matastes pelas mãos de injustos” At. 2:22 e 23
Antes de considerarmos a exegese do texto, gostaria de lembrar ao meu Amigo e Companheiro do Caminho que a morte de Jesus não foi um acto estóico. As lágrimas que Jesus chorou no Monte das Oliveiras que se converteram em sangue são o testemunho da grande angústia que diante do Pai implorando clemência por três vezes o fez. Também na cruz, o drama da morte e numa derradeira procura de quem o podia salvar continuou implorando ao Pai que se possível fosse passasse d’Ele aquele cálice, Lc. 22:42.
Quem matou Jesus, na verdade, foi o próprio Pai. Isto é comprovado pela exegese do texto do discurso de Pedro, acima referido de que “foi determinado pelo conselho e presciência de Deus”.
Porque razão o Deus e Pai matou o Filho amado? Encontramos esta resposta, nas Escrituras, pois era necessário que se cumprisse o que foi profetizado pelo sumo sacerdote, como está escrito:
“Vós nada sabeis, nem considerais que nos convem que um homem morra pelo povo, e que não pereça toda a nação. Ora ele não disse isto de si mesmo, mas, sendo o sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus devia morrer pela nação”. Jo 11:49-51
O Pai foi o autor da morte do Seu Filho primogénito para que o meu Amigo e Companheiro do Caminho e eu, pela Sua divina graça mediante a nossa fé, nos vivificou e nos deu vida eterna, estando nós mortos em delitos e pecados, conforme Carta aos Efésios, capítulo 2.
O Pai não pode ser acusado de matar o Filho porque, no mesmo discurso de Pedro, está escrito: “Ao qual Deus o ressuscitou, soltas as ânsias da morte, pois não era possível que fosse retido por ela;” At. 2:24.
Outrossim, lembramos ao leitor de que Deus quando pediu a Abraão para que sacrificasse seu filho Isaque, este diligentemente se propôs a executar, o estranho pedido, porque muito amava a Deus. Também Deus muito amava a Abraão porque não lhe negou o seu próprio filho Isaque. Contudo, Deus não poupou o Seu Filho, como está escrito: “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigénito, para que todo que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna, Jo 3:16“.
Casal com uma missão,
Amilcar e Isabel Rodrigues
Amilcar pastoreou em Portugal, onde fez programas para a televisão do governo, RTP 2. Em 1998 veio ao Brasil, convidado do Ministério Fé Para Todos, pelo pastor missionário na África do Sul, Walmir Cohene. Em 2006 ficou cego e em razão desta enfermidade decidiu escrever textos com sua esposa Isabel, para que de alguma forma pudesse cooperar no Reino de Deus. Escritor dos livros "Deus da Aliança" e "Evangelho aos Hebreus", continua escrevendo com o intuito de transmitir a mensagem da Cruz. Vive hoje em Cabo Frio com sua esposa Isabel e desde 2000 exerce a função de vice-presidente do Conselho de Pastores da cidade.

Poder de escolha x maconha

Poder de escolha x maconha
Para muitas pessoas, um dos mais fundamentais direitos dados aos homens por Deus é o poder de escolha, poder este ofertado também pela sociedade. E tem sido um dos pilares dos movimentos sociais e políticos que o Brasil vivenciou nos últimos 20 anos.
Mas existe real escolha quando não se tem informação, quando não se tem idade para decidir, quando são veiculados muito mais mitos, informações deturpadas e tendenciosas sobre drogas, contrapondo, de maneira vergonhosa, fatos científicos e estatísticos feitas por profissionais de renome em todo mundo, sugestionando de forma doentia pessoas influentes a acreditar em uma utopia chamada milagre do fim do tráfico? De quem foi a escolha? Deles? Da violência ? Ou será que nesse caso se trata de manipulação, travestida de escolha?
Que poder de escolha tem um adolescente tolhido de seu direito de filho, de ser social, que muitas vezes apresenta em seu desenvolvimento infantil baixa auto-estima em decorrência de problemas familiares, falta de oportunidades, degradação social, vivendo uma em angústia existencial? De quem foi a escolha se ele se envolve com drogas? Dele mesmo?
Eu digo que ele foi e está sendo induzido por uma propaganda enganosa, amplamente divulgada por apologistas, de que maconha causa bem estar, relaxamento, e pode ser a solução mágica para todos os seus problemas.
Que poder de escolha terão nossos filhos se hoje personalidades de mídia, imprensa, política (que deveriam nos dar exemplo) se comportam como verdadeiros abusadores infantis, induzindo nossos jovens a um a prazer que ele não tem estrutura física e emocional para suportar. Estão empurrando nossos adolescentes e crianças para um precipício do qual ele não terá forças para retornar.
Nossos filhos estão sendo alienados, induzidos ao prazer enganoso que a droga gera. Esses apologistas estão praticando abuso infantil expondo nossos jovens a mercê de um prazer mentiroso, a uma entrada precoce em um mundo adulto de prazeres, de que a criança, pela sua fragilidade da infância, não está (de acordo com pesquisas sérias e prática clínica de profissionais com vasta experiência e idoneidade) preparadas para suportar. Estão sendo sugestionadas a acreditar que maconha , além de não fazer mal, faz bem para a saúde, que pode trazer alguns benefícios. Não é o que a ciência e a prática clínica de todos os profissionais da área mostra.
Não há conflito da ciência , mas há um conflito de cientistas. Cientistas anti-éticos que querem de qualquer forma perverter a realidade a favor de seu uso egoísta. Ou são pessoas que não se importam com o ser humano, ou pior, são relativistas emocionais, a favor da teoria que podemos tudo em prol de nosso prazer, ainda que seja prazer de se drogar e morrer, ou matar alguém por isso.
Entendemos na prática clínica e em conhecimentos científicos que maconha faz mal à saúde sim e não é droga inocente, como tentam dizer os seguidores do senhor Ex-Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, defensor fervoroso dessa erva cannabis sativa, que em minha percepção é um surfista social, que vai na onda, e é muito mal orientado.
Maconha pode sim causar dependência e pode sim ser porta de entrada para outras drogas ilícitas. Como constatamos em nossa prática clínica com dependentes químicos, a maconha desencadeia surtos psicóticos e esquizofrenia em 15% dos seus usuários.
O que vemos hoje não é uma preocupação honesta com a população que usa drogas ou com a violência gerada por ela, e sim uma preocupação egoísta com o vício pessoal de alguns e o interesse político por trás dessa disfarçada descriminalização.
Muitos argumentos seguros temos para contrapor essa legalização disfarçada de descriminalização, mas, como profissionais da área que somos, colocaremos de forma clara e objetiva alguns apenas, que já serão suficientes: Dizer que a maconha não faz mal à saúde, ou minimizar esse poder destrutivo as comparando com outras drogas, é um delírio, pois cada droga tem sua significância e suas substâncias. Substâncias essas que fazem mal de forma devastadora à saúde física e mental. No caso da maconha, são substâncias que tem uma ligação direta com aspectos ligados à zona de prazer emocional do cérebro, onde toda a motivação humana para o bem se concentra. Nessa zona de prazer emocional cerebral é onde ocorre a busca de motivos para viver em harmonia. O desequilíbrio dessa instância é que pode nos levar a uma dependência psicológica existencial muito grande.
MACONHA faz mal sim, à saúde FÍSICA e MENTAL, afeta o SOCIAL, principalmente à FAMÍLIA, pois quebra vínculos afetivos, destrói relacionamentos, desmotiva as uniões, e serve de modelo negativo para os filhos, que podem usar drogas em decorrência dessa influência.
Quando esses filhos ainda são muito jovens têm sua estrutura emocional e seu sistema nervoso central ainda em formação física e psicológica. Devido a isso, podem desencadear transtornos psicológicos gravíssimos, como esquizofrenia e surtos psicóticos, afetando a memória em várias instâncias, tais como no pensamento cognitivo, coordenação motora, a lentidão da percepção, prejuízos na memória a curto, médio e longo prazo, podendo causar uma crise amotivacional que é facilmente constatada na escola, com notas baixas e perda de ano letivo.
Enfim, nem apologistas e defensores da descriminalização conseguem negar o que a ciência e os profissionais que atuam no tratamento de abusadores de maconha e/ou dependentes de maconha evidenciam e provam por pesquisas ou em atendimentos práticos em consultórios.
As leis brasileiras preveem diferentes tipos de pena para usuários, traficantes e financiadores do uso de drogas. A lei já não criminaliza o usuário de Drogas, veja abaixo:
Legislação para o usuário de drogas
Lei 11.343, de 23 de agosto de 2006
Infração
Art. 28. Quem adquirir guardar tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar
Pena
I – advertência sobre os efeitos das drogas; II – prestação de serviços à comunidade; III – medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo
§ 1º – Às mesmas medidas submete-se quem, para seu consumo pessoal, semeia, cultiva ou colhe plantas destinadas à preparação de pequena quantidade de substância ou produto capaz de causar dependência física ou psíquica.
§ 2º – Para determinar se a droga destinava-se a consumo pessoal, o juiz atenderá à natureza e à quantidade da substância apreendida, ao local e às condições em que se desenvolveu a ação, às circunstâncias sociais e pessoais, bem como à conduta e aos antecedentes do agente.

Por 

Marisa Lobo é psicóloga clínica, escritora, pós-graduada em saúde mental, conferencista realiza palestras pelo Brasil sobre prevenção e enfrentamento ás drogas, e toda forma de bullying, transtornos psicológicos, sexualidade da familia, entre outros assuntos. Teóloga, ela é promoter e organizadora da ExpoCristo realizada no Paraná. Marisa é casada, tem dois filhos e congrega na IBB em Curitiba.

Dicas do Lobinho


Obs.: Esta dica é apenas para os aprendizes de lobos, se você for Cordeiro favor desconsiderar.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Família sofre acidente na BR-153 em Porangatu


Um veículo Fiat Siena, com cinco ocupantes – quatro da mesma família –, placa de Aparecida de Goiânia, e um caminhão, emplacado no Espírito Santo, se envolveram em um acidente na manhã desta quinta-feira (7), próximo a Porangatu (GO), no quilômetro 103,8 da BR-153. O motorista do carro de passeio tentava fazer ultrapassagem em local proibido e bateu de frente com o veículo pesado. Margareth Maria da Silva, 41, e Lorena da Silva Lourenço, 4, morreram.
Outras três ficaram feridas e foram levadas ao Hospital Municipal de Porangatu. As vítimas estavam Siena. Com a colisão os veículos pegaram fogo. O acidente ocorreu por voltas das 9h30. Os feridos ficaram internados em estado grave. O motorista do caminhão não sofreu qualquer ferimento.
O atendimento da Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi rápido e o fogo no Siena controlado a tempo da retirada das três vítimas, mas o caminhão ficou destruído pelo fogo. O motorista conseguiu sair antes de se ferir. A rodovia ficou interditada por mais de três horas para que o incêndio fosse contido e os veículos retirados. Policiais rodoviários realizaram a segurança no local.



NOTA!  EU LEONARDO, MEUS AMIGOS JULIANO E WASHINGTON ESTÁVAMOS INDO PARA PORANGATU  QUANDO DEPARAMOS COM ESTE TERRÍVEL ACIDENTE. ORAMOS NA MESMA HORA PARA QUE DEUS ESTENDESSE SUAS MÃOS SOBRE AS VITIMAS E SOBRE AS SUAS FAMÍLIAS QUE DEVEM ESTAR SOFRENDO MUITO. QUE DEUS OS CONSOLEM. AMÉM.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Generosidade, o fundamento da prosperidade

Por Hernandes Dias Lopes

A generosidade é o caminho da prosperidade. Quando abrimos o coração e as mãos para socorrer os aflitos, Deus abre sobre nós as janelas dos céus. A generosidade e não a usura é a fonte da verdadeira prosperidade. Vejamos três aspectos da generosidade cristã:

Em primeiro lugar, a generosidade é uma semeadura que produz farta colheita. A Palavra de Deus diz: "A quem dá liberalmente, ainda se lhe acrescenta mais e mais; ao que retém mais do que é justo, ser-lhe-á pura perda" (Pv 11.24). Na economia de Deus, você tem o que dá e perde o que retém. O dinheiro é como uma semente, só se multiplica quando é semeado. A semente que se multiplica não é a que comemos nem a que guardamos, mas a que semeamos. A semeadura generosa terá uma colheita farta, pois quem dá liberalmente, ainda se lhe acrescenta mais e mais. É o próprio Deus quem multiplica a nossa semente e faz prosperar a nossa sementeira, quando abrimos a mão para abençoar. Mãos abertas produzem bolsos cheios. O contrário, também, é verdadeiro. Ao que retém mais do que é justo, ser-lhe-á pura perda. Vasa entre os dedos. É como receber salário e colocá-lo num saco furado. Aqueles que acumulam com avareza o que poderia socorrer o aflito, descobre que esse dinheiro acumulado não pode lhes dar felicidade nem segurança. Aqueles que ajuntaram fortunas e viveram no fausto e no luxo, deixando à míngua o próximo à sua porta, descobrem que, quando a morte chegar, não poderão levar sequer um centavo. Não há caminhão de mudança em enterro nem gaveta em caixão. Mas aquilo que você dá com generosidade, é como uma semente bendita que se multiplica e alimenta a milhares.

Em segundo lugar, a generosidade é uma dádiva que produz prosperidade. A Palavra de Deus é clara em afirmar: "A alma generosa prosperará, e quem dá a beber será dessedentado" (Pv 11.25). A prosperidade não é resultado da usura, mas da generosidade. A avareza é a mãe da pobreza, mas a generosidade é a genetriz da prosperidade. Aqueles cujos corações foram abertos por Deus, têm mãos e bolsos abertos para socorrer os necessitados. Jesus Cristo disse que mais bem-aventurado é dar do que receber. A contribuição não é um favor que fazemos às pessoas, mas uma graça que recebemos de Deus. Quando abrimos a mão para ofertar estamos investindo em nós mesmos e semeando em nosso próprio campo. Quem dá ao pobre empresta a Deus e ele jamais fica em débito com ninguém. Deus multiplica a sementeira daquele que semeia na vida dos seus irmãos. Quem dá alívio aos outros, alívio receberá. Quando damos a beber a quem tem sede, dessedentamos a nós mesmos. O bem que fazemos aos outros, retorna para nós em dobro.

Em terceiro lugar, a generosidade é um empréstimo a Deus, que a ninguém fica devendo. A Palavra de Deus é enfática: "Quem se compadece do pobre ao Senhor empresta, e este lhe paga o seu benefício" (Pv 19.17). Deus sempre demonstra um cuidado especial aos pobres. Deus, porém, faz tanto o rico quanto o pobre. Se o pobre é um mistério divino, o rico tem um ministério divino. O rico não deve acumular sua riqueza com avareza, mas distribui-la com generosidade. Deve ser rico de boas obras e ter consciência de que, o que recebe de Deus com abundância, deve ser compartilhado com generosidade. Isso é como emprestar a Deus, pois Deus é o fiador do pobre. Deus nunca fica em dívida com ninguém. Ele não dá calote. Sua justiça é perfeita e sua misericórdia não tem fim. Ele é a fonte de todo o bem. Tudo o que temos e somos vem de Deus. Riquezas e glórias vêm das suas mãos. É ele quem multiplica a nossa sementeira para continuarmos semeando na vida do nosso próximo. É ele quem nos faz prosperar como fruto da generosidade. É ele quem nos paga em dobro tudo quanto ofertamos ao pobre.

Desigrejados! Por que tantos desaminam e desistem da fé em Cristo?


"Conforme se diz, a igreja de Jesus Cristo é como a arca de Noé: o mau cheiro de dentro seria insuportável se não houvesse uma tempestade do lado de fora". [Charles Colson]
 
É crescente o número dos “sem-igreja”. O que antigamente chamávamos de “desviados” ou “ex-cristãos” agora chamamos de “desigrejados”. Essas pessoas ainda consideram que vivem a fé em Cristo, mas que podem se dar ao luxo de desprezarem a Igreja. Os desigrejados defendem que a fé cristã pode ser exercida fora da comunhão eclesiástica. É uma espécie de individualismo radical manifesto como a “comunhão sou eu” ou “eu tenho em comum comigo mesmo”. 

A igreja nunca foi e nunca será (nesta terra) um ambiente de notáveis cidadãos perfeitos. A igreja não é uma reunião de anjos, mas sim uma reunião de pecadores em busca de redenção. Sim, há comunidades melhores e piores, mas você nunca encontrará uma perfeita. Portanto, a busca pelo “cristianismo autêntico” é nobre, mas quando esquecemos que ainda estamos no mundo podemos mergulhar em uma espiral de decepção com a instituição chamada igreja. A maior prova que a igreja não é perfeita é o nosso espelho. Ora, se a igreja é formada de homens, logo...

Portanto, se eu me tornar um desigrejado porque só vejo imperfeições nas instituições, logo sou duas coisas: a) um idealista que não pisa o pé no chão e ignora a própria imperfeição ou b) alguém que usa isso como desculpa para justificar o seu abandono da fé com ares de heroísmo e zelo pela “essência do cristianismo”.

Quando leio o final do Sermão do Monte (cf. Mateus 7. 24-27) fico a pensar que o fenômeno dos desigrejados é mais uma consequência do esvaziamento do púlpito cristão associado aos pressupostos contemporâneos. É o casamento perfeito entre uma igreja divorciada do compromisso doutrinário com a cultura da egolatria. É a insensatez com ar de militância e sabedoria. Além disso, é uma forma de dizer “eu sou igreja”, mas eu não preciso compartilhar com ninguém. Infantil? Sim, a infantilização é marca crescente na sociedade.

A Igreja Cristã sempre teve em seu meio pessoas que a deixaram. Alguns com sérias justificativas e outros nem tanto. O que temos de novo é o não-reconhecimento do abandono. Hoje, os desigrejados acreditam que o rompimento completo com qualquer igreja institucionaliza ou um grupo eclesiástico não-institucionalizado é revolucionário. Assim, para eles, o romper com a igreja visível é abraçar sinceramente a Igreja invisível.

É bem verdade que precisamos romper com muitas instituições para não perdemos o foco de Cristo. É também verdade que muitas igrejas institucionalizadas mais nos afastam do que nos aproximam do Evangelho. Tudo isso é verdade. Mas é um retumbante exagero achar que é possível viver a Igreja invisível e não buscar um grupo para compartilhar a comunhão cristã.

No quadro abaixo temos as principais causas do movimento dos “desigrejados”. Vejamos:


1. Acreditar, por ingenuidade ou conveniência, que existem igrejas perfeitas e, portanto, o desigrejado precisa abandonar as comunidades imperfeitas.

2. Uma baita dose de orgulho. A maioria dos desigrejados acusam as comunidades cristãs como ambientes hipócritas. Será que eles são a essência da transparência e da sinceridade?

3. A Síndrome de Elias é outra explicação para o crescimento dos desigrejados. Muitos acham que são o único remanescente justo que sobrou neste planeta.

4. Abraçar radicalmente o individualismo como uma forma de “comunhão comigo mesmo”. O homem é essencialmente social e com isso não quero dizer que devemos abraçar coletivismos.

5. O movimento é parte, também, da cultura evangelical emergente. Hoje, muitos acham que falar de Deus e de artes enquanto tomam café no Starbucks é um exercício de culto e a formação de uma igreja.

6. As mídias são ótimas ferramentas de divulgação do Evangelho, mas alguns substituíram o ambiente eclesiástico pelos cultos eletrônicos. Ora, é fácil ser “membro” de uma igreja em que eu não preciso compartilhar "o que tenho em comum" com ninguém!

7. As mega-igrejas são apontadas como uma das causas desse "fenômeno desigrejad"o. Ele pode até ir uma vez ou nunca numa dessas igrejas enormes e ninguém notará a sua ausência no domingo seguinte.




Na divulgação do Censo 2010 veremos como o grupo dos desigrejados apresentará o maior crescimento no quesito “religião”. Talvez não seja o desafio do século, mas certamente é o desafio da década para a igreja contemporânea no Brasil e nos países ocidentais. 

Mas, sinceramente falando, poucos foram os movimentos dentro da igreja na história pobre de substância do que o movimento dos desigrejados.

Fonte: Teologia Pentecostal

Casamento gay e a liberdade religiosa.

Casamento gay e a liberdade religiosa.
Pois é, a união estável entre pessoas do mesmo sexo será adicionada ao código civil brasileiro. A partir de agora, os gays que desejarem se casar, serão reconhecidos como unidade familiar pelo governo. PELO GOVERNO. Não criemos pânico!
Segundo a senadora Lídice da Mata, essa medida não interfere na liberdade religiosa, nem tampouco violenta pastores, padres e rabinos brasileiros, apenas facilita a união estável para fins legais como heranças, direitos civils e etc… Veja aqui um trecho do relatório da senadora: “O projeto dispõe somente sobre a união estável e o casamento civil, sem qualquer impacto sobre o casamento religioso. Dessa forma, não fere de modo algum a liberdade de organização religiosa nem a de crença de qualquer pessoa, embora garanta, por outro lado, que a fé de uns não se sobreponha à liberdade pessoal de outros”.
Sempre achei uma bobagem esse fuzuê em torno da PL 122. O Show do Silas Malafaia dizendo que está protegendo a família brasileira. Tudo fake. Quem segura as intenções dos gays de invadirem as instituições religiosas e forçarem os seus líderes a aceitarem seus pecados abaixo de Deus são dois orgãos: A CNBB e a comunidade Judaica.
Não se iludam e anotem, essa PL 122, não passa como os gays querem nem se houvesse um presidente gay no Brasil. O resto, é showzinho pra inglês ver e pra enganar desavisados.
E no mais, tudo na mais santa paz!

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A realidade do sonho

A realidade do sonho
Pedro subiu ao terraço para orar. Tendo fome, queria comer; enquanto a refeição estava sendo preparada, caiu em êxtase. Viu o céu aberto e algo semelhante a um grande lençol que descia à terra, preso pelas quatro pontas, contendo toda espécie de quadrúpedes, bem como de répteis da terra e aves do céu. Então uma voz lhe disse: “Levante-se, Pedro; mate e coma”. Mas Pedro respondeu: ‘De modo nenhum, Senhor! Jamais comi algo impuro ou imundo!’ A voz lhe falou segunda vez: ‘Não chame impuro ao que Deus purificou’.” Atos 10:9-15
Sonhos! Tenho uma relação especial com eles. Sei que muitas vezes eles são resultado de nossas nóias pessoais e até de comidas indigestas (no meu caso, que sou um gordo comilão), mas acredito que eles possam trazer revelações psíquicas, lá do subconsciente, que visam equalizar melhor nossa relação entre realidade convencional e o nosso self, redefinindo-nos.
Existe também a possibilidade do sonho se tornar um canal espiritual. Talvez pelo fato de que ao estarmos acordados e ativos em nossas faculdades mentais, a razão nos domine de tal forma, predeterminando a maneira como vamos interpretar o mundo e nossas visões dele. Dormindo, estamos sujeitos, abertos, ou melhor, vulneráveis a novas possibilidades e perspectivas, diferentemente de quando “estamos” donos de nossa razão.
O caso de Pedro, em Atos 10, foi exatamente este! Ele teve uma visão, um sonho que, racionalmente, era inadmissível, no entanto, Deus queria lhe dar uma nova perspectiva, que abriria novas possibilidades na interpretação do Evangelho.
Alguns pensamentos ou “visões” que são inadmissíveis pra nós quando estamos acordados, podem tornar-se possíveis quando estamos dormindo e é aí que podemos ouvir a Deus.
Talvez Ele fale conosco através de sonhos justamente pelo fato de que, acordados, estamos surdos, tapados e cheios de preconceitos e teologias formadas, inaptos para receber a novidade inconcebível diante de nossa razão preconceituosa.
Fomos educados a obedecer à razão, contudo, a razão institucionalizou-se e autoridades como o Estado, com ajuda da religião nos domesticou a pensar da forma como querem que pensemos.
Os poderes seculares, junto com a religião (incluindo a evangélica) têm imposto uma forma de “educação”, que não passa de formatação.
Tudo o que desejam é formar cidadãos dentro de um padrão moldável, maleável. Esta manipulação transtornou o verdadeiro sentido do Evangelho que sempre foi o de libertar pessoas das garras do sistema do Mau e reconciliá-las com Deus, revelando uma nova concepção de mundo a ser vivida.
A história mostra o porquê da transformação do cristianismo em extensão do braço manipulador do estado.
Foi lá nos meados do século IV que, Constantino, imperador de Roma, estando diante de uma guerra, viu “curiosamente” num sonho, a imagem de uma cruz e alguém que lhe dizia: “use-a e vença essa guerra”.
Ele fez isto! Tornou a cruz símbolo de seu exército, confessou-se cristão e estatizou a religião cristã. Qual era o objetivo? Vencer a guerra, alcançar o poder.
A história não termina ali, tem seus altos e baixos, seus pontos positivos e negativos e bem sei que estou pagando mico de estar propagando uma “teoria da conspiração”, mas o fato é que se não alcançarmos uma mentalidade liberta, se não nos despojarmos dos pensamentos manufaturados por teólogos e escribas, não conseguiremos alcançar uma livre interpretação, através de um livre exame de quem é Deus e o que Ele quer de nós neste tempo.
Quando sonho com Deus, vejo a justiça se sobrepondo à maldade, vejo o avivamento e me fortaleço na esperança de testemunhar Cristo estampado no rosto do pregador, como se viu em Estevão. A religião é muito mais do que este mundo material e acredito que Deus esteja querendo abrir uma nova dimensão de entendimento para nós, a fim de que descubramos a existência de muito mais em Cristo, bem além do que tentaram nos enfiar goela abaixo.
Abra sua mente para o novo!

Por 


domingo, 3 de junho de 2012

10 lições dos Vingadores para à Igreja!





Aproveitando o sucesso do filme “Os Vingadores”, o pastor Greg Stier, que trabalha com jovens e lidera o ministério de evangelismo “Ouse compartilhar”, escreveu um breve estudo para o The Christian Post com objetivo de causar reflexão sobre como o trabalho em conjunto pode levar a igreja a vencer sempre.
Nesse artigo ele passa dez lições tiradas do filme conseguindo encontrar ligações bíblicas para que os cristãos entendam a mensagem pensando em batalha espiritual. Por exemplo, o escudo do Capitão América (interpretado pelo ator Chris Evans) pode ser interpretado como escudo da fé descrito no livro de Efésios.
Mas não são apenas as armas desses super-herois que podemos ligar as mensangens da Bíblia, todos eles são chamados para a missão de salvar as pessoas. Stier então cita o versículo 27 de Filipenses 1 que diz para combatermos juntos com o mesmo ânimo pela fé do evangelho.
Com um orçamento estimado em US$ 300 milhões, o filme promoveu o encontro dos hérois dos quadrinhos Thor, Homem de Ferro, o Incrível Hulk e Capitão América . Ao quarteto de superpoderosos une-se uma dupla de agentes, a Viúva Negra e o Gavião Arqueiro, sob o comando do chefe da S.H.I.E.L.D., a agência que procura proteger o mundo, Nick Fury.
O filme “Os Vingadores” entrou em cartaz no dia 27 de abril e em seus três primeiros dias arrecadou mais de US$ 200 milhões , a melhor estreia da história do cinema.


Confira as lições:

1. É difícil fazer com que eles lutem juntos, mas quando decidem fazê-lo, as pessoas são salvas (Filipenses 1:27).
2. Eles aprenderam a lidar bem com as diferenças (Gálatas 3:28).
3. Bruce Banner (Hulk) tem um grande “poder interior” que ele pode usar a qualquer momento (Efésios 6:10).
4. O Homem de Ferro tem uma armadura impenetrável e sabe como usá-la (Efésios 6:13).
5. O Capitão América tem um poderoso escudo e sabe como usá-lo (Efésios 6:15).
6. Thor empunha uma arma capaz de destruir o inimigo (Efésios 6:17).
7. Hulk não se curva diante de outros deuses [Thor, Loki] (Êxodo 20:3).
8. Eles não têm um plano de ataque. Eles só têm um plano… ATAQUE! (Tiago 1:22).
9. Seu líder tem cicatrizes (Isaías 53:3-6).
10. Eles estão unidos por um objetivo comum (Mateus 28:18-20).

40 livros mais lidos pelos evangélicos brasileiros nos últimos quarenta anos




Toda lista é pessoal, e esta não é uma exceção, mas busquei seguir aqui critérios objetivos: livros que foram campeões de vendagem, citados e debatidos, que influenciaram e continuam influenciando os evangélicos brasileiros, livros muito lidos com alto índice de rejeição, e também os que hoje estão operando uma mudança paradigmática na cultura evangélica contemporânea. Escolhi no máximo um livro por autor e procurei incluir alguma diversidade cultural e de gênero literário, bem como denominacional e teológica, sem que isso nos tirasse do projeto original: listar os quarenta livros que, nos últimos quarenta anos, fizeram a cabeça do povo evangélico brasileiro. Ordenei a lista por ordem de importância: dos livros mais influentes aos menos influentes dentre os quarenta selecionados, independentemente da data. Divirta-se concordando ou discordando, corrigindo meus equívocos e fazendo sua própria lista.

1. “Mananciais no Deserto” -- Lettie Cowman [Betânia]
Não há outro livro mais amado pelos evangélicos brasileiros. Este campeão de vendagem é um livro de leituras devocionais diárias que conquistou nosso país. O livro é, de fato, bom, mas desconfio que a tradução deu uma mãozinha.

2. “Uma Igreja com Propósitos” -- Rick Warren [Vida]
O maior “best-seller” evangélico de todos os tempos é uma catástrofe literária. É ainda difícil calcular o dano que esta obra equivocada causou e ainda irá causar, com sua filosofia de ministério inteiramente vendida ao “Zeitgeist”, propondo a homogeneização das igrejas e um pragmatismo de dar medo.

3. “A Quarta Dimensão” -- David Paul Yonggi Cho [Vida]
Este livro fez mais pelo movimento pentecostal no Brasil do que qualquer televangelista. O testemunho bem escrito do pastor coreano que vive cercado de milagres causou “frisson” até mesmo nos grupos mais conservadores. Seu modo de ver a vida com Deus e o ministério marcaram as últimas décadas.

4. “A Agonia do Grande Planeta Terra” -- Hall Lindsay [Mundo Cristão]
Calcado no pré-milenismo dispensacionalista de Scofield, este “best-seller” apocalíptico empolgou os profetas do fim do mundo no Brasil, com sua interpretação literalista imprudente e seu patriotismo norte-americano acrítico. Lindsay foi o arauto de três décadas das mais absurdas especulações escatológicas em nossas igrejas.

5. “O Ato Conjugal” -- Tim e Beverly La Haye [Betânia]
Sexo é um assunto importante, e o povo ansiava por uma orientação em face da revolução sexual dos anos 60. Daí o sucesso de um livro bem escrito como este, didático e conservador, ao gosto da moral evangélica, mas sem ser inteiramente obtuso. Mesmo assim, muitos o chamaram de pornográfico. Nada mais injusto.

6. “Este Mundo Tenebroso” -- Frank Peretti [Vida]
A ficção convence mais rápido. Revoluções acontecem inspiradas por romances, e não por tratados filosóficos. Peretti, com seu horror cristão, nos ensinou o significado da batalha espiritual nos anos 80, reencantou o submundo evangélico, inspirou pregadores e, o que não é nada ruim, motivou muitos adolescentes a ler obras de ficção bem melhores.

7. “A Morte da Razão” -- Francis Schaeffer [ABU]
A intelectualidade evangélica adotou este livro como alicerce nos anos 70, para enfrentar o existencialismo, o movimento “hippie”, o marxismo e a contracultura em geral. O livro convencia que o cristianismo não era incompatível com o estudo e a reflexão. É um pena que Schaeffer estivesse tão equivocado em suas idéias centrais.

8. “Celebração da Disciplina” -- Richard J. Foster [Vida]
Este clássico da espiritualidade cristã, escrito por um quacre, fez um tremendo sucesso no Brasil a partir dos anos 80. É excelente, mas será que todos que o compraram de fato o leram? Gostaria de perceber uma maior influência das idéias de Foster em nosso povo, mais oração, silêncio, calma, estudo, empenho, enfim, disciplina espiritual.

9. “De Dentro para Fora” -- Larry Crabb [Betânia]
Os livros devocionais evangélicos de viés psicológico ou de auto-ajuda são os títulos que mais vendem. Dentre eles, alguns se destacam não só por serem campeões de vendagem, mas porque são os melhores do gênero. Crabb é o melhor autor do gênero e este é seu melhor livro, que impactou o nosso povo nos anos 90.

10. “Louvor que Liberta” -- Merlin R. Carothers [Betânia]
Este pequeno e poderoso manifesto em forma de testemunho revolucionou, nos anos 70, o louvor e a adoração no Brasil. O bom capelão ensinou a todos nós a espiritualidade da adoração, o poder do louvor, impulsionando as guerras litúrgicas que marcariam a vida de nossas comunidades a partir de então.

11. “Vivendo sem Máscaras” -- Charles Swindoll [Betânia]
Outro “best-seller” devocional dos anos 90, de viés psicológico e de auto-ajuda, com o vigor característico das obras de Swindoll, escritas a partir de suas pregações. Muitos se sentiram não apenas edificados, mas tocados e transformados.

12. “A Cruz e o Punhal” -- David Wilkerson [Betânia]
Outro opúsculo dos anos 70 que, na forma de um testemunho pessoal, inspirou os jovens evangélicos a uma fé mais comprometida. Curiosamente, não levou as igrejas a um investimento em missões urbanas, idéia que permeia todo o livro. Talvez o Brasil evangélico dos anos 70 não estivesse pronto para missões urbanas.

13. “Crer é Também Pensar” -- John Stott [ABU]
Stott é um ícone no Brasil, um nome respeitado pela sua erudição e sua notável produção literária, apesar de estar invariavelmente sob suspeita de heresia pelos mais neuróticos. O fato é que a qualidade de seus livros varia. Seu excelente “Ouça o Espírito, Ouça o Mundo” merece mais atenção. Já o opúsculo selecionado, tão conhecido desde os anos 70, não tem muito a dizer além do título.

14. “O Senhor do Impossível” -- Lloyd John Ogilvie [Vida]
Outro devocional que emplacou no Brasil nos anos 80, não sem méritos. É o maior sucesso do autor, ainda que inferior a “Quando Deus Pensou em Você”, que o antecedeu. O livro estimula a fé e nos faz mais esperançosos, apesar da teologia rasa.

15. “A Família do Cristão” -- Larry Christenson [Betânia]
Antes de Dobson e tantos outros, Christenson já era “best-seller” nos anos 70. Pioneiro entre os que se pretendem auxiliares da vida familiar cristã, ele foi estudado nos lares por grupos e células, em escolas dominicais etc. Sua eficácia é comprovada.

16. “O Jesus que Eu Nunca Conheci” -- Philip Yancey [Vida]
Os anos 90 assistiram ao aparecimento de um dos mais argutos e estimulantes autores evangélicos de todos os tempos: o audaz Yancey, que começou a apontar para o paradigma emergente em livros como “Alma Sobrevivente”, “Descobrindo Deus nos Lugares mais Inesperados”, “Maravilhosa Graça”, “Rumores de Outro Mundo”, “Decepcionado com Deus” e tantos outros livros excelentes. E o mais conhecido e lido parece ser mesmo “O Jesus que Eu Nunca Conheci”.

17. “O Discípulo” -- Juan Carlos Ortiz [Betânia]
Poucos livros foram tão impactantes nos anos 70 quanto esta obra que, excepcionalmente, não vinha do mundo anglo-saxão, mas da Argentina. Por isso mesmo, Ortiz tinha uma outra linguagem, um discurso que convencia os jovens brasileiros da seriedade e do valor de se tornar mais do que um mero freqüentador de igrejas, um genuíno discípulo de Cristo.

18. “Bom Dia, Espírito Santo” -- Benny Hinn [Bompastor]
O neopentecostalismo brasileiro é, em grande parte, de inspiração norte-americana. Talvez o nome mais importante nesse processo seja o do “showman” evangélico Benny Hinn, que desde os anos 90 assombra os norte-americanos pela televisão com seus feitos espetaculares. Mesmo quem não o leu conhece sua influência no Brasil.

19. “O Refúgio Secreto” -- Corrie Ten Boom [Betânia]
O testemunho desta nobre senhora holandesa encantou também o Brasil, onde seu livro foi um grande sucesso nos anos 70. Suas aventuras durante a Segunda Guerra Mundial, sob o pano de fundo de sua educação em um lar cristão, são comoventes e inspiradoras.

20. “A Autoridade do Crente” -- Kenneth Hagin [Infinita]
Hagin foi um divisor de águas no mundo evangélico, pois desde sua influência os crentes “tomam posse”, “determinam”, “amarram” e “exigem”. Uma nova forma de falar se fez presente, o que gerou muitas novas piadas também.

21. “Entendes o que Lês?” -- Fee e Stuart [Vida Nova]
Que bom que um livro sério como este foi tão lido e estudado no Brasil. Trata-se de um compêndio de hermenêutica bíblica sem complicações, em linguagem acessível, adotado por quase todos os seminários e estudado até mesmo nas EBD’s e pequenos grupos. Este livro fez muito pela educação bíblica dos evangélicos brasileiros.

22. “Culpa e Graça” -- Paul Tournier [ABU]
Não há, com raras exceções, psicólogo cristão que não considere este livro um fundamento e um marco do pensamento cristão. Mas ele não se limita a isso, tendo tido considerável influência na teologia evangélica brasileira nos anos 90, preparando nosso povo para o paradigma emergente do século 21.

23. “Novos Líderes para Uma Nova Realidade” -- Caio Fábio D’Araújo Filho [Vinde]
Este opúsculo foi, se não o mais lido, certamente o mais importante dos numerosos livrinhos do pastor Caio Fábio, fenômeno de popularidade no Brasil nos anos 80 e 90, pastor midiático, influente, contundente, imitado, adorado e odiado. Caio nos ensinou a ver as coisas de outro jeito, e seu legado não vai desaparecer.

24. “Vida Cristã Normal” (ou “Equilibrada”, na reedição) -- Watchman Nee [Editora dos Clássicos]
O controverso evangelista e autor chinês Nee teve muita influência nos anos 70 e 80, com sua visão mística do que significa ser um cristão evangélico conservador. Este livro foi seu maior sucesso, um comentário de Romanos, ainda que seu livro mais objetivo e claro seja “A Liberação do Espírito”.

25. “É Proibido” -- Ricardo Gondim [Mundo Cristão]
Gondim é um dos melhores e mais polêmicos autores evangélicos contemporâneos. Seus livros, como Eu Creio, Mas Tenho DúvidasO que os Evangélicos (Não) Falam, Orgulho de Ser Evangélico, são sempre interessantes. Nenhum, porém, foi tão influente e marcante como “É Proibido”, um verdadeiro libelo anti-legalista.

26. “Conselheiro Capaz” -- Jay Adams [Fiel]
Adams era uma pessoa muito simpática. Sua escola de aconselhamento cristão é muito antipática. Diferentemente de Crabb, por exemplo, problemas emocionais têm origem fisiológica ou pecaminosa. Por isso, é preciso confrontar as pessoas e insistir na mudança do seu comportamento. Foi um sucesso nos anos 80. Haja behaviorismo!

27. “Quebrando Paradigmas” -- Ed René Kivitz [Abba Press]
Este livro foi decisivo para que os evangélicos brasileiros começassem a enxergar a outra margem do rio, a margem pós-evangélica do paradigma emergente. Kivitz é um autor surpreendente e notável, de mente dinâmica e arejada, que propõe importantes rupturas e renovações, como em seu outro livro “Outra Espiritualidade”.

28. “O Amor Tem Que Ser Firme” -- James Dobson [Mundo Cristão]
O conhecido “Dr. Dobson” é pensador e autor de grandes qualidades e grandes defeitos. Seus livros, como “Educando Crianças Geniosas”, ajudam famílias e promovem uma espécie de teologia aplicada que merece atenção. Há, porém, muito que não se deveria levar a sério, já que vai contra o que há de mais consagrado na psicologia moderna.

29. “Supercrentes” -- Paulo Romeiro [Mundo Cristão]
O autor de “A Crise Evangélica” tem talento e tem algo a dizer. Seus textos, especialmente o famosos “Supercrentes”, têm apontado para os exageros e enganos de muitas posturas comuns no meio evangélico contemporâneo.

30. “Cristianismo e Política” -- Robinson Cavalcanti [Ultimato]
Trata-se de um clássico. Este livro está nas origens de toda reflexão política evangélica. Robinson é importante por outras questões, como seus livros sobre sexualidade (“Uma Bênção Chamada Sexo”, “Sexualidade e Libertação”), mas sua contribuição permanente é o estímulo que deu à reflexão política evangélica.

31. “O Evangelho Maltrapilho” -- Brennan Manning [Mundo Cristão]
Não há outro autor mais importante no meio evangélico nos últimos dez anos do que Brennan Manning. Seus livros devocionais, como “O Impostor que Vive em Mim”, “A Assinatura de Jesus”, “O Obstinado Amor de Deus”, estão transformando radicalmente a maneira como os evangélicos entendem a vida cristã. Eu fico muito grato.

32. “O Pastor Desnecessário” -- Eugene Peterson [Mundo Cristão]
Peterson é muito estimado no meio evangélico brasileiro e um dos autores mais bem avaliados dos últimos tempos. Responsável por projetos como “The Message” (excelente paráfrase bíblica), tem nos galardoado com obras como “Corra com os Cavalos”, “A Oração que Deus Ouve”, “A Vocação Espiritual do Pastor”, “Transpondo Muralhas”, entre outros. Selecionei o que talvez seja o mais importante.

33. “Poder Através da Oração” -- E. M. Bounds [Batista Regular]
Nos anos 70, quando não havia ainda bons livros sobre oração, como o de Richard Foster ou o de Eugene Peterson, os livros de Bounds sobre oração circulavam de mão em mão, trazendo avivamento às igrejas. Hoje Bounds está quase esquecido. Quase.

34. “Cristo é o Senhor” -- Dionísio Pape [ABU]
No fim dos anos 60 e começo dos anos 70, o nome de Pape se destacava pela espiritualidade, profundidade e sucesso ministerial. Seu opúsculo “Cristo é o Senhor” levou muitos à consagração e ao ministério.

35. “O Caminho do Coração” -- Ricardo Barbosa [Encontro]
Barbosa (junto com Osmar Ludovico, James Houston e outros) é responsável pelo retorno ao interesse pela mística cristã em nosso país. Seus livros nos ensinam uma outra atitude não somente em relação à vida, mas também em relação à teologia. Uma atitude contemplativa.

36. “O Novo Testamento Interpretado” -- R. N. Champlin [Hagnos]
Não privilegiei obras teológicas e comentários bíblicos nesta lista porque tais livros, em geral, não vendem bem e sua influência é pequena. Uma exceção precisava ser feita em relação ao favorito das bibliotecas. O empenho exaustivo de Champlin precisava ser lembrado, pois ainda vende bem e é o comentário primordial dos evangélicos.

37. “Icabode” -- Rubem Martins Amorese [Ultimato]
Este livro pode não ter sido tão lido quanto é citado, mas definiu um novo tipo de reflexão cristã no Brasil, que propõe diálogo com a cultura em outro nível que não o da evangelização, e sim o da discussão de valores e princípios que podem levar nossa sociedade para um patamar melhor ou pior. É uma boa influência.

38. “A Bíblia e o Futuro” -- Anthony Hoekema [Cultura Cristã]
Este estudo do Apocalipse cresceu em importância no Brasil em uma época em que quase não havia obra que fizesse uma defesa do amilenismo, apesar dos pouco conhecidos esforços de Harald Schally. O livro provocou conversões em massa a partir dos anos 80, e a escatologia nunca mais foi a mesma no Brasil.

39. “Cristianismo Puro e Simples” -- C. S. Lewis [Martins Fontes]
Também conhecido como “Mero Cristianismo”, a busca de Lewis pelo denominador comum da fé cristã impacta brasileiros desde os anos 70. Seleciono o livro simbolicamente, já que Lewis não poderia ficar de fora, seja por causa de “Os Quatro Amores”, “Milagres”, “Cartas do Inferno” ou “As Crônicas de Nárnia”.

40. “A Mensagem Secreta de Jesus” -- Brian D. McLaren [Thomas Nelson]
Em 2007 o leitor evangélico brasileiro foi surpreendido por este livro do mesmo autor de “Uma Ortodoxia Generosa”. Fiquei admirado ao ver como todos passaram a conhecer e a comentar a obra de McLaren, que representa melhor do que ninguém o paradigma teológico evangélico emergente. Não dá pra não ler.
***

 Ricardo Quadros Gouvêa é ministro presbiteriano e professor de teologia e de filosofia.

Fonte: Ultimato

sábado, 2 de junho de 2012

Você sabe o que é casamento? Sabe mesmo?

Você sabe o que é casamento? Sabe mesmo?
Segundo o dicionárioMichaelis da língua portuguesa, casamento é a união legítima de homem e mulher. União legal entre homem e mulher, para constituir família.
Resolvi escrever esse post por conta da polêmica criada sobre o post “O que Jesus faria com os homossexuais hoje?” onde falo resumidamente que Jesus lançaria um olhar de misericórdia sobre os homossexuais e os convidaria ao arrependimento.
Quando defendo direito civis para todos os seres humanos, não quer dizer que defendo que a instituição casamento deve ter seu sentido ampliado ou transformado. Direitos civis são apenas direitos civis que o estado precisa garantir que todos os tenham.
Casamento dentro do conceito Bíblico, diz respeito ao homem deixar seu pai e sua mãe, unir-se a sua mulher e depois formar com ela uma só carne. A condição elementar para constituir família é que sejam homem e mulher, essa foi a forma que Deus estabeleceu. Pessoas do mesmo sexo não se casam, se juntam (não sou contra que 2 fulanos se juntem) é escolha deles eu não legislo sobre isso, mas denominar isso casamento, não está certo.
Um amigo meu já disse que “O GOSTO SEXUAL” da pessoa não tem a menor importância nas situações mais importantes da vida, com exceção do casamento e da criação dos filhos. Eu acrescento a salvação a esses ítens e deixo clara aqui a ideia bíblica de casamento.
E no mais, tudo na mais santa paz!

Urim e Tumim

Urim e Tumim
Graça e Paz.
O Rei Saul certa vez buscou ao Senhor e Deus não lhe respondeu. Depois procurou os profetas e estes também não tinham resposta para a sua petição. Por fim foi falar com o sacerdote e este consultou a Deus por Urim e Tumim e também não teve resposta. Ler I Samuel 28:6.
Na Antiga Aliança, o sacerdote trazia no colete, do peitoral, duas pedras, a saber: Urim que significa luz e Tumim que significa verdade, Ex. 28:30Lev. 8:8. Quando alguém queria saber a vontade de Deus, consultava o sacerdote e este lançava as duas pedras, como se fossem dois dados. Se ambas as pedras estivessem com as palavras Urim e Tumim é porque Deus respondia positivamente.
Comecei a meditar nesta estranha forma de consultar a Deus como pela sorte. Como a Antiga Aliança é sombra da Nova Aliança procurei saber nas Escrituras, se havia algum paralelo, na forma de consultar a Deus.
No livro de Actos está escrito que foram lançadas sortes para a escolha do homem que substituiria Judas Iscariotes. Foram presente dois candidatos e a sorte caiu a Matias, At. 1:26.
Considerei nas minhas meditações que esta forma de decidir na Nova Aliança foi um acto isolado e não mais houve esta prática. Não podemos decidir a nossa vida pela sorte. As decisões teêm que ser objecto do critério do Espírito pois é Êle que nos ensina e orienta todas as coisas.
A luz e a verdade de Urim e de Tumim encontram-se agora em nós pois o Espírito Santo reside nos nossos corações. Lemos também em At. 15 que o encontro do Apóstolo Paulo com Pedro e Tiago foi para decidir a conduta a ter na igreja com os gentios que se converteram à Fé. Foi então que tomaram a decisão baseados no princípio de que “pareceu bem a nós e ao Espírito Santo”, At 15:28, e com este parecer confirmaram o que Jesus lhes tinha ensinado, a saber:
“Também vos digo que, se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai que está nos céus”. Mt. 18:19.
Nenhum de nós precisa ter falta de orientação sobre decisões a tomar. Deus nos fala pela Palavra, por homens de Deus, os profetas e também pela concordância de dois. É uma forma segura o que se concordar ou
discordar em virtude da presença da verdade e da luz. Tudo o que se requer é que haja verdade, pelo Espírito para que se decida o que se deve concordar ou discordar. A paz de Cristo será o sinal nos corações do pacto da decisão.
Casal com uma missão,
Amilcar e Isabel Rodrigues
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