O discipulado tem o objetivo da transformação. Transformar é formar o caráter de Cristo. Não é apenas melhorar, mas transformar. Se o discipulado não der este resultado é porque existe deficiência.
Para que haja transformação, temos que ser moldados como acontece com o barro nas mãos do oleiro, para ser transformado em vaso de honra (Jr 18:1-6).
Não existe ninguém que não passe por momentos difíceis, porque vivemos numa terra contaminada pelo pecado. Onde existe pecado existem problemas.
No entanto, precisamos entender que a provação da nossa fé nos é necessária para nos fortalecer e confirmar. O nosso oleiro é o próprio Deus, mas Ele pode usar o discipulador para fazer este papel.
No processo de modelar, temos os seguintes passos:
1 - Seleção – Escolha do Barro
Ele precisa encontrar o terreno da argila – o barro não vai ao oleiro, mas o oleiro atrás do barro. O crente vai onde estão as pessoas para evangelizá-las. Para isso, ele deve sair das quatro paredes – o discipulado começa quando começa o evangelismo.
2 - Associação – Limpar e Preparar o Barro
Nos fala em conduzir o discípulo para uma limpeza espiritual: Novo nascimento, libertação e cura interior.
O barro precisa ser limpo das sujeiras e contaminações da terra. Depois de limpo começa a ser apertado e regado com água (Palavra) para amolecer e dar liga.
Confrontar (não afrontar) a vida do discípulo com o ensino da Palavra de Deus, para gerar quebrantamento e arrependimento.
3 - Instrução – Moldar e Submeter ao Fogo Para Formar o Caráter de Cristo
Nos fala de dar nova forma, novo padrão, com o fogo da experiência do dia a dia. O discipulador e o discípulo são provados pelo fogo. Isso quer dizer que se o barro não for trabalhado nunca poderá ser um vaso.
Na modelagem há uma roda onde a argila é colocada e trabalhada, apertada, espremida, tira daqui, põe de lá, gira e gira, faz uma vez, refaz, até ficar do jeito que o oleiro deseja. Enquanto estão girando em velocidade, podem entortar e oleiro o reduz novamente num monte de barro para começar de novo. Depois é levado ao forno para ficar resistente. Muitos vasos racham ou trincam com o calor da fornalha, então é esmiuçado até virar pó outra vez para reiniciar o processo.
Quando nos tornamos em vaso de honra, então poderemos conter a glória de Deus, mas sempre sabendo que será sempre um barro na mão do oleiro (II Coríntios 4:7). Quanto maior o propósito de Deus, maiores serão os testes.
Muitas dificuldades não são provações, mas resultado de irresponsabilidade. A provação resulta em grandes bênçãos, principalmente no aprendizado da dependência total do Senhor. A nossa resposta às provas podem ser:
- Fugir do propósito e esfriar na fé
- Questionar e se revoltar com Deus (por quê?)
- Se quebrantar e aprender do Senhor ouvindo sua voz e direção para crescer em maturidade.
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