sexta-feira, 26 de abril de 2013

BELEZAS NATURAIS


Chapada dos Guimarães/MT


Créditos: Paulina/João JL/Frank Faporti/PM Chapada dos Guimarães

Serra do Amolar/MS


Créditos: Zebedias/PM Corumbá/Alan Ericksson/Instituto Homem Pantaneiro

Lago de Manso/MT


Créditos: Leandro Melo/PM Cuiabá/Hotel Fazenda Manso/PM Chapada dos Guimarães

Serra da Bodoquena/MS


Créditos: Crisval Tur/viarural.com/hotelfazendadobetione.tur.br/Rodrigo Sotolani

Corredeiras de Jaciara - Cachoeira da Fumaça/MT


Créditos: PM Jaciara/Marina/O Mochileiro

Serra do Maracaju/MS


Créditos: Simoni Lopes/Alan Eriksson/Autores Desconhecidos

Nobres/MT


Créditos: GuDiachio/Secom-MT/Marcelo Moura


Créditos: GuDiachio/Secom-MT

Bonito/MS


Créditos: Vantopi/CityTourMS/PM Bonito/Autores Desconhecidos


Créditos: PM Bonito/Gov. MS

Campos Amazônicos e Parque do Cristalino/MT


Créditos: Mateu Umberte/Ibama

Parque Salto do Sucurí/MS


Créditos: PM Costa Rica/automotivos.com/O Mochileiro

Parque da Serra Azul/MT


Créditos: PM Primavera do Leste/Roberto Barrich/Secom-MT/O Mochileiro

Buraco das Araras/MS


Créditos: goscraps/ecoviagem/Gov. do MS/Mateus Fitorrini

Rio Sepotuba e Salto das Nuvens/MT


Créditos:O Mochileiro/João Francisco/Guilherme N/Fábio Resende

Cachoeira Boca da Onça/MS


Créditos: Lucas_d/Gov. do MS/Lipe

Rio Sacre e Chapada dos Parecis/MT


Créditos:Secom-MT/Mariano/Neilor/Cavallari

Rio Miranda/MS


Créditos: Aroldo Palo Jr/Fazenda São Francisco/PM Miranda - Paulo Albuquerque Filho

Rio Araguaia/MT


Créditos: Baiano GFN/JJG Maciel/SAS

Cascatas do Rio Mimoso/MS


Créditos: Estância Mimosa/Fazenda Rosa Rosê/4 Rodas/Rafael Goes

Serra do Roncador/MT


Créditos: Pedro Aguiar/Patrícia Mello/Spagnollo/Araguaia.Net

Gruta de Sâo Miguel/MS


Créditos: Atratur/grutasdesaomiguel.com.br

Rio Apiacás/MT


Créditos: Pitu/PM Apiacás/Cabelogo/

domingo, 21 de abril de 2013

E se não der tempo?

E se não der tempo?
Escrevi um texto sobre a morte de Matthew, filho de Rick Warren. E muitos o condenaram ao inferno com o seguinte argumento:
- Se ele se matou, não deu tempo de se arrepender. Desta maneira, está condenado.
Outros disseram, você é um liberal que é um câncer dentro da igreja. Não lê a bíblia e deveria lê-la. Cuidado com o que diz. Leia o texto:
Mas os covardes, os incrédulos, os depravados, os assassinos, os que cometem imoralidade sexual, os que praticam feitiçaria, os idólatras e todos os mentirosos — o lugar deles será no lago de fogo que arde com enxofre. Esta é a segunda morte”. Ap 21:8

Vamos à resposta. Será que se não der tempo de arrepender iremos para o inferno, mesmo tendo vivido uma vida em Cristo, tendo-O como nosso Senhor e Salvador?  
“No caso, vejo em suas palavras um zelo muito grande por santidade, e eu também busco isso. Tanto que tenho me dedicado à pregação do evangelho (e nas redes sociais, internet, é apenas uma pequena parte disso). Porém, infelizmente nós gostamos muito de nos colocar no papel de juízes e dizer quem vai para o céu e quem vai para o inferno. Se estiver bonitinho dentro da igreja, não cometer nenhum pecado grave, tá tudo certo. Certamente, qualquer pecado é passível de morte diante de Deus. Não existem pecados mais bonitos e pecados mais feios.
Todos são igualmente reprováveis. Uma mentirinha para se safar de uma situação difícil é tão reprovável diante da santidade de Deus, quanto alguém que em profunda depressão chega ao ponto de se matar (e não vi nenhum dos que CONDENARAM Matthew ao inferno de fogo eterno como se fossem juízes, tentando compreender o que ele vivia).
Aos que citaram Apocalipse que diz que nenhum homicida entrará no reino dos céus, no texto também diz que os mentirosos não entrarão. Mesma condenação. O que faz de você um homicida? Matar um, dez? E o que faz de você um mentiroso? Cuidado irmãos que dizem para eu tomar cuidado, porque com a mesma medida que vocês medirem aos outros, vocês serão medidos. Com o mesmo rigor que vocês julgarem os outros, vocês serão julgados. Falando de homicidas, João tem algo a nos dizer: “Quem odeia seu irmão é assassino, e vocês sabem que nenhum assassino tem vida eterna em si mesmo.” I Jo 3:15.
Queridos, se somos salvos pelo que fazemos, se não tivermos tempo de nos arrepender de algum pecado e morrermos, então iremos para o inferno. Mas de nada valeu o sacrifício de Jesus na cruz. Seremos salvos pelas nossas obras.
Sabe qual o problema?? TUDO QUE FAZEMOS É PECAR, E TODOS OS DIAS. Olhem para si mesmos e vejam quem vocês são diante de Deus. Somos santos, não porque somos bons, mas por causa do Sangue de Jesus. Ele é quem remove pecados. Se estivermos nEle, nenhuma condenação virá para nós!!! Basta estar em Cristo. E quem está em Cristo não vive na prática deliberada do pecado. Mas ao olhar para o Matthew eu não vejo uma pessoa que estava na prática deliberada do pecado, ele apenas não aguentou (sinceramente, eu não faço ideia do que seja isso) e se matou (cometeu UM pecado). Se seu conceito de salvação é que não podemos pecar nenhuma vez, se somos salvos apenas quando não temos nenhum pecado, então certamente, segundo sua doutrina, você mesmo está salvo em alguns minutos, e em muitos outros está condenado ao inferno. E tem grande probabilidade de ir para o inferno, segundo sua própria doutrina (que não é bíblica). No caso de suicídio, o Sansão também se matou e aparece na lista dos heróis da fé em Hebreus 11. Aí complica heim…
Aos que me mandaram ler alguns textos bíblicos, já os li. Compreendo os textos. Muito obrigado pela exortação, mas continuo com a mesma posição. E Deus que é o justo juiz, irá julgar os corações e ações de todos os homens!! Que Deus tenha misericórdia de nós, e nos faça mais parecidos com Jesus. Pois infelizmente vejo cada vez mais os cristãos parecidos com fariseus.”

Por 

Twitter: @DaniSimoncelos. Economista por profissão, Pregador por vocação, Blogueiro por Diversão. Um pecador que foi salvo pela graça de Deus. Crê que seu chamado é para falar do amor daquele que o salvou para todos aqueles que quiserem ouvir de todas as maneiras que ele puder.

Conselhos: #Juventude, #Internet e #santidade

Conselhos: #Juventude, #Internet e #santidade
Com que purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra.Salmos 119:9
A mídia a todo o momento vem bombardeando os jovens a se envolverem cada vez mais cedo e curtir a vida de uma forma banal e sem limites. Essas informações têm feito com que essa “galerinha nova” viva experiências cada vez mais marcantes e perigosas precocemente. O número de jovens se envolvendo sexualmente é algo assustador, o problema está em iniciar um relacionamento cedo, e na maioria das vezes, fora dos padrões bíblicos.
Foge também das paixões da mocidade; e segue a justiça, a fé, o amor, e a paz com os que, com um coração puro, invocam o Senhor. 2 Tm 2:22
Há um tempo atrás os jovens participavam de encontros, congressos, festividades etc. E nesses movimentos alguns só estavam ali para paquerar e beijar na boca. Nos dias atuais, o ponto de encontro não é mais os eventos evangélicos, são as redes sociais, a internet tem “ajudado” a garotada se conhecerem e já vão trocando uma ideia entre si. Depois de algumas conversas e SMS marcam de se encontrar na igreja ou em qualquer outro lugar para se conhecerem pessoalmente ou se reencontrar.
Surgi uma pergunta: Será que essa é a forma correta? Não é novo por que já existia esse tipo de comportamento no passado, só acompanhou a evolução tecnológica. Eu acredito e conheço vários casais que se conheceram pela net ou ficaram conversando para depois se encontrarem e começarem um relacionamento. O fato prejudicial nesse contexto é um “amadurecimento” antes do tempo para a questão sentimento, sexual e envolvimento.
Amigo (a) leitor (a) a internet pode ser uma benção em sua vida, como também pode ser uma armadilha para lhe destruir. Muitos relacionamentos tem se destruído por conta de ciúmes e traições virtuais. Vai depender de como você vai usa-la, se você pretende encontrar alguém pela net por que não tem coragem de conversar ou se encontrar pessoalmente, ou por que percebeu que há uma facilidade maior através dela, faça com cuidado e cautela.
Como cristãos devemos sempre andar na contra mão do rio, enquanto os adolescentes estão colocando nas redes sociais que Escolheram Esperar, nós devemos nos preocuparmos com as coisas de Deus e com os estudos que é algo primordial na vida de uma pessoa. A coisa certa acontece no tempo certo, nada acontece por acaso, tudo tem um tempo determinado para acontecer.
Uma das grandes características dessa geração é a irreverência e o relativismo, exemplo: não existe mais princípios ou padrões de ética nem cristã, como também não existe verdade absoluta tudo é relativo. O que era proibido ou pecado no passado, hoje em dia não é mais, por que os tempos mudaram e depende do ponto de vista. Geração carpe diem, viva intensamente. Gosto dessa definição, porém ela tem sido utilizada em um sentido totalmente errado, esse sentido de viver intensamente, aproveitar o momento se encaixa muito bem em vida com Deus.
Ninguém despreze a tua mocidade; mas seja o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza. I Tm 4:12
O jovem cristão não precisa agradar a todos, muito menos abrir mão da sua fé para ser aceito em grupos ou ser bem visto pelos outros, só basta ser alguém fiel e de bom testemunho. Tendo sempre atitude de amor e compaixão por aqueles que estão em sua vol

Por 

Uma pessoa apaixonada pelo ser humano, visionário, missionário por vocação, atualmente estou pastoreando uma igreja em Maceió. Blogueiro, uma pessoa simples disposta a marca minha geração.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Como falar é tão importante quanto O quê falar

Como falar é tão importante quanto O quê falar
O quê fazer? Como fazer? Saber o que temos que fazer é importante. Como fazer, mais importante ainda.
Se você tem que demitir alguém, como demitir tal pessoa é um processo importantíssimo.
Se tem que falar a verdade a alguém, como dizer isto é essencial. Imagine que você tenha que dar a notícia do falecimento de alguém da família de uma pessoa. Dizer que seu parente faleceu é importante, mas como você irá dizer fará toda a diferença. Infelizmente muitos não tem a mínima noção disto.
Para quem é casado sabe que as mulheres tendem a ser mais sentimentais do que os homens. A forma como se falar para uma mulher deve ser sempre considerada.
O quê é o conteúdo, e o como é a forma de colocar em prática. Muitas vezes a nossa ortodoxia é muito boa, mas na hora de colocar em prática pecamos.
Vejo muitos jovens na internet que demonstram um bom conhecimento bíblico/teológico. Mas pouco sabem sobre como colocar isso em prática. Muitos pastores que saem de seminários sabendo alguma coisa sobre homilética, hermenêutica e exegese, sobre as línguas originais, história da igreja, mas pouco ou nada sabem sobre pastoreio, sobre amar as ovelhas, sobre falar com amor aquilo que tem que ser dito, sobre dar a vida pelas ovelhas. Ao estudar homilética, não aprendem sobre como adquirir UNÇÃO e amor pelos perdidos.
Vejo jovens engajados em muitas coisas, mas na hora de colocar em prática, sequer sabem qual seu dom, e menos ainda sobre o que é um ministério. Quando querem fazer algo, pensam apenas no O QUÊ. Então fazem congressos e cultos jovens onde se tem pregação e louvor apenas. Mas pouco ou nada sabem sobre acolhimento, pastoreio, amparar os fracos, consolar os desanimados, admoestar os insubmissos. O cristianismo parte do O QUÊ, mas será percebido pelos outros no COMO.
Se tenho boa doutrina e prego absurdamente bem, mas no trato com as pessoas sou completamente frio e não me importo com o que pensam e como receberão aquilo que digo, então posso saber o quê tem que ser feito, mas não faço ideia de como fazer. É só ver como você trata as pessoas que discordam de você, e logo saberá se realmente se importa com elas ou não.
Muitos pregadores por aí pregam muito bem, mas não tem amor para com aqueles que ouvem. Só querem “bater” nas ovelhas. Dizem tudo o que tem que ser dito, mas são como aquele marido que não quer saber se a esposa ficará chateada com a verdade que ele dirá. Eu digo que este marido não ama sua esposa como Cristo amou a igreja, assim como este pregador, não é enviado pelo Noivo (Jesus) para falar à noiva (igreja).
Que Deus nos dê amor por aqueles que nos ouvem.
Avatar de Daniel Simoncelos

Por 

Twitter: @DaniSimoncelos. Economista por profissão, Pregador por vocação, Blogueiro por Diversão. Um pecador que foi salvo pela graça de Deus. Crê que seu chamado é para falar do amor daquele que o salvou para todos aqueles que quiserem ouvir de todas as maneiras que ele puder.

Teologia de buteco

Teologia de buteco
Embora Deus tenha nos feito seres essencialmente relacionais, parece que o pecado nos vacinou contra qualquer possibilidade de uma relação de amizade ultrapassar limites politicamente corretos. Sabe aquele amigo que em uma briga de bar vai pra porrada com outras vinte pessoas só pra salvar seu pescoço? Isso só acontece se vocês fizerem parte de algum grupo de pitboys retardados. Pessoas normais preferem não se envolver demais.
O ensino de que a vida com Deus foi feita pra ser vivida juntos é absolutamente correto. Mas o quão juntos iremos viver é um mistério desconhecido nesse oceano chamado amizade. Todo novo convertido precisa encontrar um grupo. Um lugar para se sentir parte, amigos para chamar de seus. Não é incomum transitar ao longo da jornada em diferentes grupos. E assim nosso caráter cristão vai sendo moldado pelas pessoas que estão sendo usadas por Deus ao nosso redor.
Teologicamente a situação é muito semelhante. Nascemos meio que pentecostais, com a fé nas infinitas possibilidades daquilo que Deus pode e quer fazer em nossa vida. Mas à medida que nos aprofundamos no conhecimento das Escrituras, nossa fé torna-se mais racional e reformada. E isto é muito bom, pois a fé torna-se inabalável. O problema é quando surgem as crises. Ou seja, quando descobrimos que o grupo em que estamos é composto por completos idiotas que, na verdade, são tão estúpidos, ignorantes e interesseiros quanto os do grupo anterior a que você pertenceu.
O problema está no ser humano e não na sua teologia.
Já pertenci a muitos “movimentos”, mas hoje me sinto só. Não é bem uma questão de escolha, mas de consciência.  Estou do lado de Deus, mas não estou do lado de homens. É triste pensar assim, mas Deus é o único que ainda nos defende nas brigas de bar.
Se você ainda não viveu esta crise cíclica, então ainda é apenas um bebê na fé.
Se já aprendeu que tudo isso faz parte da jornada, então seja bem vindo ao mundo real.
Avatar de Ariovaldo Jr

Por 

Pastor, teólogo do mundo real, palestrante desmotivacional, tradutor freestyle das Escrituras, admirador do Ensino Reformado e portador de TDAH com a bênção de Deus! Conheça mais sobre o autor no blog "www.ariovaldo.com.br". 

domingo, 7 de abril de 2013

Saia do armário


Sair do armário, no contexto atual, é uma expressão que anuncia publicamente a orientação sexual de alguém ou a identidade de gênero de si próprio ou de outrem. Estar fora do armário significa, geralmente, que o homossexual, lésbica ou transgênero não oculta mais a citada orientação.

Recentemente uma notícia bombástica foi veiculada pela mídia. Uma notória cantora assumiu sua orientação sexual, “Saiu do Armário”. Não cabe a mim julgá-los, apenas quero aproveitar a oportunidade e fazer uma aplicação segundo o conceito do Evangelho de Jesus.

A palavra “Hipocrisia”, no seu significado mais profundo significa: o ato de fingir ter crenças, virtudes, ideais e sentimentos que, na verdade, a pessoa não possui. Semanticamente o termo deriva do latim Hypocrisis e do grego Hupokrisis ambos apontando para a representação de um ator, atuação, fingimento (no sentido artístico). Essa palavra passou mais tarde a designar moralmente pessoas que representam que fingem comportamentos.

Em outras palavras:

O hipócrita é aquele que não é e finge ser;
O que “Saiu do Armário” é aquele que é e finge não ser.

Jesus sempre vinha em rumo de colisão com os Hipócritas.

Ajuntando-se entretanto muitos milhares de pessoas, de sorte que se atropelavam uns aos outros, começou Jesus a dizer primeiro aos seus discípulos: Acautelai-vos do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia.
Mas nada há encoberto, que não haja de ser descoberto; nem oculto, que não haja de ser conhecido. [Lc 12.1,2]

Os Escribas e Fariseus, alvos desta manifestação de Jesus, tinham pleno conhecimento da Lei através do entendimento humano. Eles proibiam a execução de atividades no sábado, dia do descanso. Porém, como o próprio Cristo disse, naquele mesmo dia “Sagrado”, eles desamarravam o jumento ou o boi e os levavam a beber água. Ora, se um animal podia receber os benefícios no “Sábado”, por que condenavam o Senhor por fazer o bem a uma pessoa? .

É isso que a religião faz, ela não pode libertar ninguém, apenas proíbe, acorrenta e escraviza o homem. Pior, os “Hipócritas”, moralistas da religião, se trancam no “Armário” do legalismo, se escondem nas burcas do moralismo e não se sentem sequer comovidos com as mazelas e dores dos necessitados. Os bois e os jumentos lhes são mais caros do que aqueles que foram feitos a imagem e semelhança de Deus.

São muitos os “Armários” que nos escondemos:

O “Armário” da falta de perdão;
O “Armário” da duplicidade de vida;
O “Armário” da intolerância;
O “Armário" Ministerial, onde escondemos as violência contra as nossas esposas e filhos;
O “Armário” do egoísmo, onde me esqueço das necessidades de meus colegas ministeriais e me utilizo do pastorado como plataforma política ou fonte de enriquecimento pessoal;
Os “Armários” das perversidades que muitos Conferencistas de nossas igrejas se escondem, após suas turnês, onde destroem famílias através de seus apetites sexuais lascivos e insaciáveis;
O “Armário” da falsa moralidade que nós, como pastores e potenciais referências da igreja, nos trancamos, após fazermos discursos inflamados contra aquilo que ironicamente praticamos.
Por favor, não me interprete mal, não é uma apologia ao erro, mas há quem julgue ou condene os “Gays”, aqueles que “Saíram do Armário” e assumiram sua “Orientação sexual”, entretanto isso não é alçada minha, e sim de Deus.

É tempo de “Sairmos do Armário”.
Quem não tiver um “Armário” que atire a primeira pedra.
Que Jesus nos expulse dos armários existenciais e nos salve para a sua Glória.

Pr Armando Taranto Neto é Pastor Auxiliar na Assembléia de Deus em Mutuá - RJ

Fonte Gospel Prime

Quão horrível é o pecado



“Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3.23)
A primeira coisa que Paulo diz é: “pois todos pecaram”A palavra “pecado” significa, literalmente, “errar o alvo”No caso do ser humano, nós não apenas erramos o centro do alvo, mas falhamos em acertar qualquer parte dele. Nós erramos o alvo por completo, quer seja em obedecer à lei de Deus, em permanecer na vontade de Deus ou em glorificar o nome de Deus. Ora, uma vez que somos nascidos de novo, ao ouvirmos “Todos pecaram!”, nós deveríamos cair de nossas cadeiras em adoração a Deus, agradecendo por tão grande salvação, pois Ele nos livrou de algo terrível! Porém, aqueles que tratam o evangelho como algo comum ou que criaram para si outro evangelho, deveriam prostrar suas faces em temor, sabendo que, se Deus não se mover em favor deles, eles estarão em pecado diante Daquele que é triplamente santo – e essa é a situação mais terrível que se pode imaginar.

Quando você ouve uma coisa repetidas vezes, geralmente ela se torna tão comum que perde seu poder. Eu me recordo da primeira vez em que eu cruzei a cordilheira dos Andes, junto com um grupo de missionários. Eu não conseguia entender porque o missionário veterano estava dormindo no meio de toda aquela beleza majestosa. Então, anos mais tarde, quando eu levei um grupo de jovens para atravessar a mesma montanha, eu me encontrei roncando. Com efeito, quanto mais você ouve algo e quanto mais você vê ou lê algo, esse algo perde um pouco de sua majestade.

“Todos pecaram”. Por que não trememos diante disso? É porque não sabemos como essa é uma realidade terrível. Nós não temos consciência do quanto temos pecado, do mesmo modo como um peixe não sabe o quanto está molhado. Nós nascemos no pecado, nós fomos concebidos no pecado, nós nascemos num mundo caído em pecado e a única coisa que nós conhecemos é o pecado. As Escrituras dizem que a nossa sociedade bebe iniquidade como se fosse água.

Além disso, nós também vivemos num mundo repleto de ignorância. Nós não temos conhecimento de Deus, não sabemos quem Deus é e O tratamos como se Ele fosse um tipo de Papai Noel ou como um vovô bobinho. Nós não entendemos que Ele é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis.

Ao considerarmos o livro de Romanos, nós vemos o apóstolo Paulo nos apresentando a coisa mais próxima que temos de uma teologia sistemática. Ainda assim, ele toma os seus três primeiros capítulos e trabalha com toda a sua força tendo um único objetivo: fazer os homens desistirem de qualquer esperança carnal, fechá-los dentro de uma cova, trancar as portas, remover de suas mentes qualquer alívio na carne, a fim de que eles clamem a Deus por misericórdia. Quando nós vamos pregar o evangelho em um campo missionário, precisamos perceber que todo o nosso trabalho é uma absoluta catástrofe – e que experimentaremos fracasso atrás de fracasso, à parte do poder de Deus para ressuscitar homens mortos e odiadores de Deus. Nós precisamos, em nossa pregação, convencer os homens, através das Escrituras, com toda a nossa força, de que todos pecaram.

Muitos dos pregadores famosos atualmente estão ganhando tanta popularidade porque fazem de seu propósito não falar sobre o pecado. Porém, ao agirem dessa forma, eles vão contra a obra do nosso Senhor, que constantemente pregava sobre o pecado. Eles vão contra a obra dos apóstolos, que trabalharam com toda a sua força intelectual, movidos pelo Espírito Santo, para revelar o pecado do homem. E, principalmente, eu posso lhe assegurar que um pregador ou missionário que não valoriza o pecado não tem a obra do Espírito Santo em sua vida – porque uma das grandes tarefas do Espírito Santo é convencer os homens do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8). Quando você não crê nisso, você está trabalhando contra o Espírito Santo.

Muitos questionam a Deus o porquê de o inferno ter duração infinita, se nós temos uma vida limitada de pecados. A principal razão disso é esta: cada pecado que você comete é cometido contra um Deus infinitamente digno e bom, logo, o seu pecado é de gravidade infinita. O problema é que nós nos esquecemos de que o pecado ainda é pecado! Veja a maneira como falamos sobre ofender ao Senhor: nós falamos de pecados contra os homens, de pecados contra nós mesmos, de pecado até mesmo contra a natureza, os animais e as árvores; entretanto, ninguém se dá conta de que todo pecado, no final das contas, é cometido contra Deus. Davi pecou contra seu povo ao não representá-lo bem como rei; Davi pecou contra Bate-Seba ao adulterar com ela; e Davi pecou contra Urias ao mandar matá-lo. Porém, no final, ele disse a Deus: “Pequei contra ti, contra ti somente” (Sl 51.4).

Por que o pecado é algo tão terrível? É porque ele é cometido contra Deus! Como podemos não tremer diante disso? É porque não compreendemos o que isso significa! E por que não compreendemos o que isso significa? É porque não sabemos quão glorioso e bendito Deus é! É uma coisa terrível quando percebemos contra Quem nós pecamos. Como os puritanos costumavam dizer, nós não pecamos contra um pequeno líder de uma simples cidade, mas contra o Rei da Glória, Aquele que está assentado no mais alto e sublime trono.

Imagine isto por um momento: Deus está no dia da criação, dizendo aos planetas que se coloquem em determinada órbita no espaço, e todos eles se curvam, dizem “Amém!” e Lhe obedecem. Ele diz às estrelas que ocupem seus lugares no céu e sigam à risca o Seu decreto, e elas todas se curvam e Lhe obedecem. Ele diz às montanhas que se ergam e aos vales que se afundem, e eles se curvam e O adoram. Ele diz ao bravo mar: “Você virá até este ponto e daqui não passará”, e o mar O adora. Porém, quando Deus lhe diz “Venha!”, você diz “Não!”.

Você percebe o quão perverso é o nosso pecado?


Pr Paul David Washer


Fonte Voltemos ao Evangelho

Porque as pessoas passam a vida toda e não mudam?



Mas Jesus lhes disse: Vós sois os que vos justificais a vós mesmos diante dos homens, mas Deus conhece o vosso coração;” (Lc 16.15a)

Porque as pessoas passam a vida toda e não mudam? Não mudam os seus hábitos, os seus costumes, algumas atitudes de seu comportamento. Ou seja, de maneira mais direta, os seus relacionamentos como cônjuge, com os filhos, o velho vício de comentários da vida do próximo, o comodismo, e por fim aquele velho costume de reclamarmos de tudo.

Por que não mudamos diante de tantas mensagens, anos de vida cristã, estudando a palavra de Deus.
Para que tanto conhecimento se não mudamos aqueles velhos hábitos, costumes e pecados que em algumas vezes nos causa até problemas psicológicos, nos impedindo de sermos uma pessoa melhor onde vivemos.

Infelizmente a mudança não acontece em muitos casos porque não nos conhecemos. Você já se perguntou quem sou eu? Você se conhece? Se apresente a você mesma, então saberá onde precisa mudar.

Veja o caminho para mudança é fazer uma alta análise de quem somos nós. As vezes nos julgamos pessoas tão corretas, tão puras, tão perfeitas, o dono da razão, como se não errássemos nunca.

A principal razão pela qual muitos não conseguem mudar é porque não compreendem a si mesmas o suficiente para perceber a mudança necessária.

Uma alta análise de quem somos é o melhor antídoto contra o nosso próprio veneno.

Por isso ouça as críticas, faça alta análise de quem é você, não para entrar em crise, mas, para mudança, em lugar de prosseguir justificando os erros como o próprio Jesus disse.

Rev. Heleno Gonzaga Novais

Fonte ► http://www.hospitaldalma.com/2012/03/porque-as-pessoas-passam-vida-toda-e.html#ixzz2PpXsuDxu
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Razões de ser dizimista


Aconteceu que no fim de uns tempos trouxe Caim do fruto da terra uma oferta ao SENHOR. Abel, por sua vez, trouxe das primícias do seu rebanho e da gordura deste. Agradou-se o SENHOR de Abel e de sua oferta; ao passo que de Caim e de sua oferta não se agradou”. (Gn 4.3-5)

A primeira razão para ser dizimista é a gratidão a Deus. Se cremos em um Deus soberano, misericordioso e que nos concedeu graça em seu amado sem que nada merecêssemos, um pequenino gesto de gratidão que podemos realizar é sermos dizimistas.

Se cremos em um Deus soberano, então isto implica que todas as coisas estão sobre o seu controle, tanto as chuvas que regra a terra, o sol que nos aquece, o vento que nos refresca, o sustento, a saúde e a vida, diante disto não nos resta mais nada a não sermos gratos a Ele por tudo, cultuando-o com as primícias de tudo a nós concedidas.

Se o Deus ao qual servimos em sua soberania nos concedeu graça no amado, e nisto nos libertou do “curso deste mundo” (Ef 2.2) o qual em suas faculdades nos escravizava e uma delas era o amor excessivo ao dinheiro ao ponto de alguém chegar a viver em função dele, implica que devo abandonar este pecado e contribuir fielmente ao Senhor em gratidão sem apego a bens materiais, pois deste mundo não levaremos nada.

Entretanto, se somos livres da escravidão do curso deste mundo então significa que Deus nos libertou de toda avareza, porém, não viver na avareza é uma questão que envolve a responsabilidade humana, assim como é nossa responsabilidade afastar de todos outros tipos de pecado. Diante da avareza a Bíblia nos adverte “não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam” (Mt 6.19), então não nos deixemos ser dominado pela ganância e sejamos em gratidão a Deus fieis na contribuição e não tardio em ofertar.

Se Deus em Cristo nos libertou, e não nos liberta para vivermos no pecado, mas em santidade, e que seremos iguais a Jesus quando ele se manifestar, e todo o que tem esta esperança – ser igual a Cristo – deve buscar a sua purificação, e que para sermos puros importa obedecermos aos seus mandamentos e princípios de Sua Palavra, e ser dizimista é um deles, pois do contrário estaremos roubando a Deus, e com isto pecando então é necessário sermos dizimistas porque Jesus também foi.

Enfim, a nossa gratidão em entregar as primícias de tudo quanto Deus nos concede é a expressão, bem como evidências de que somos salvos pelo Senhor Deus em Cristo Jesus.

Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas. Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, vós, a nação toda”. (Ml 3.8-9) 


Rev. Heleno Gonzaga Novais 

Fonte ► http://www.hospitaldalma.com/2012/07/razoes-de-ser-dizimista.html#ixzz2PpXT6HOs
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quinta-feira, 4 de abril de 2013

Antes de amarrar Satanás



A ênfase demasiada que hoje damos a Satanás está nos deixando desarmados quanto aos ímpetos pecaminosos que estão escondidos dentro de nós.De nada adianta amarrar Satanás se não amarrarmos também nossos instintos.Estamos dando muita importância ao inimigo externo e pouca importância ao inimigo interno.

Não se faz uma igreja santa desferindo golpes em Satanás. É preciso esmurrar o corpo do pecado, obrigando-o a ser completamente controlado (1 Co 9.27). Foi exatamente essa técnica que Deus propôs a Caim nos primórdios da história do pecado: "Eis que o pecado jaz à porta;o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo"(Gn 4.7)

Portanto, antes de amarrar Satanás...

* Amarre sua lingua: Ela é um mal incontrolável cheio de veneno mortífero.

* Amarre seu gênio: se você não suporta uma ofensa, uma crítica, uma dor, você é incapaz de viver neste mundo.

* Amarre o pecado:
 que habita em você e deixe à mingua o apetite da carne. Ofereça o seu corpo em sacrifício vivo, santo e agradável à Deus.
Depois de tudo amarrado, sinta-se à vontade para amarrar Satanás, no sentido de resistir às suas artimanhas e as suas investidas periódicas.
E faça isso com a autoridade de que já se amarrou primeiro. Sempre em nome de Jesus!
Fonte: Genizah

sábado, 30 de março de 2013

Nova Marca Acabará com a Coca-Cola: A Pepsi? Não! A Leão de Judá Cola!!


Só faltava essa agora: Homem afirma que Deus mandou ele criar uma marca de refrigerante para acabar com a Coca-Cola: Conheçam a Leão de Judá Cola:


O criador dessa  idéia Megalomaníaca justifica seu empreendimento com os seguintes argumentos:


  • A coca-cola é um produto nocivo a saúde:
  • A coca-cola é  um produto feito de folha de coca que vicia e cria dependência química e abre as portas para outra droga, como: a "cocaína". Imagina um criança que toma pequenas quantidades de cocaína diluída no refrigerante e na sua fase de adolescência consome cocaina ou crack. torna-se rapidamente uma viciado.
  • A embalagem é esculpida em forma de um corpo de uma mulher. 
  • a coca-cola tem 3 conspeção para sua criação:
    • 1 - coca: para viciar os seus consumidores e leva-los a morte através de doenças
    • 2 - sexo: mídia sensual e libertinosa desde de sua criação 
    • 3 - religião: criação do papai induzindo a uma mentira natalina 
  • Há 126 anos a coca-cola vem destruindo vidas.
  • O criador da coca-cola é um ser chamado: lúcifer = satanás = diabo = alo diabo 
  • A coca-cola é água suja do inferno criada por lúcifer para destruir almas humanas.
  • Com o nome de diabo escrito ao contrario no rótulo. verás: alo diabo.
  • Objetivo da coca-cola é: quanto mais beber mais desgraça a pessoa faz ao próprio corpo.
  • O peixe morre pela boca e quem bebe coca-cola também.
  • O leão de judá cola nasceu para substituir a coca-cola.

 Além desses convicentes argumentos, Moisés Magalhães, o criador da nova marca não para por aí. Seu arguimento mais forte é um recado direto de Deus: 

o senhor jesus me disse:

"pesei (sic) a coca-cola na balança e encontrei eles em falta comigo. vai e lança o leão de judá cola e substitua eles no brasil e no mundo. começando por são paulo".
E mais: 
"o espírito santo escolheu 7 mil distribuidores leão de judá no brasil e já entregou o mercado da coca-cola em nossas mãos. basta termos a coragem de ir para cima deles nos pontos de venda.

os fabricantes e consumidores que foram prejudicados pela coca-cola,

vamos nos unir contra esse mal na nossa sociedade.

a coca-cola é um gigante e nos somos o davi."
Se não tá acreditando veja o vídeo: 

(No youtube tem mais) 

Bônus:

A linha de Produtos completa:

Além da Leão de Judá Cola, tem os sabores Guaraná e Laranja:

Ah, e ainda tem o vinho suco de uva integral!! O cara pensou em tudo!!


QUE LOUCURA É ESSA!!!


Leia Mais em: http://www.gospelatualidades.com/2012/03/nova-marca-acabara-com-coca-cola-pepsi.html#ixzz2P4xFxZjJ

ABORTO: Tragédia ou Direito?




Julio Severo (juliosevero@hotmail.com) 
JesusSite

Quando se fala em legalização do aborto, imediatamente é levantada a questão dos "casos difíceis": as situações que deixam até mesmo as pessoas mais compassivas despreparadas diante dos que defendem o direito ao aborto. Uma menina de 12 anos é sexualmente abusada pelo próprio irmão. Uma adolescente de 16 anos, filha única de uma mãe solteira que tem de trabalhar fora para sustentar a casa, é brutalmente estuprada por um estranho. Um homem domina uma jovem em seu primeiro namoro e a violenta. Esses são apenas alguns dos casos trágicos.

Os que são a favor do aborto tiram vantagem de situações assim para ganhar a simpatia da população. Quando uma mulher ou menina é vítima de abuso sexual, dizem eles, o aborto é uma solução. Eles afirmam que "forçá-la" a ter o bebê a deixará traumatizada. O que poderia ser mais cruel, perguntam eles, do que insistir em que uma jovem ou mulher gere em seu corpo uma criança concebida num ato de estupro ou abuso?

Manipulando as "exceções"

Esses argumentos não são novidade. Aliás, a maioria dessas estratégias foi usada pelos ativistas pró-aborto nos EUA.

Utilizando a questão do "estupro" para persuadir os políticos, os jornalistas e a opinião pública, as feministas conseguiram, em 1973, legalizar o aborto nos EUA no famoso caso Roe x Wade, diante do Supremo Tribunal. Nesse caso, "Jane Roe" afirmou buscar uma operação de aborto quando ficou grávida depois de ser violentada por vários homens. Anos mais tarde, Norma McCorvey, a mulher que usou o nome de "Jane Roe", reconheceu que suas advogadas feministas inventaram toda a estória do estupro. Ela só não pôde mais esconder a verdade porque se converteu ao Cristianismo. Hoje ela conta: "Fui uma boba que fiz tudo o que os promotores do aborto queriam. Na minha opinião, pode-se afirmar sem sombra de dúvida que a indústria inteira do aborto está alicerçada em mentiras." [1]

Então, hoje sabe-se que o caso judicial de estupro usado para legalizar o aborto nos EUA foi uma fraude. Aliás, os argumentos a favor de direitos ao aborto foram uma farsa desde o começo. Os advogados pró-aborto descobriram que poderiam ganhar o apoio popular e a simpatia judicial focalizando os horrores dos abortos clandestinos e ilegais. Eles argumentavam que centenas de mulheres estavam morrendo nas mãos de "açougueiros" que exploravam mulheres desesperadas. Eles até apresentavam estatísticas, afirmando que havia um grande número de mulheres com problemas de saúde devido ao aborto ilegal e que essas mulheres estavam dando despesas pesadas para o sistema de saúde pública. Para eles, a solução era legalizar o que eles chamam de "interrupção da gravidez".

Depois da legalização, o Dr. Bernard Nathanson se tornou o diretor da maior clínica de abortos do mundo ocidental e presidiu 60 mil operações de aborto. Como McCorvey, ele também teve uma experiência de conversão. Hoje ele conta o que alguns especialistas médicos, inclusive ele mesmo, afirmavam antes da legalização do aborto nos EUA:

Diante do público… quando falávamos em estatísticas [de mulheres que morriam em conseqüência de abortos clandestinos], sempre mencionávamos "de 5 a 10 mil mortes por ano". Confesso que eu sabia que esses números eram totalmente falsos… Mas de acordo com a "ética" da nossa revolução, era uma estatística útil e amplamente aceita. Então por que devíamos tentar corrigi-la com estatísticas honestas? [2]

Para iludir o público, as feministas garantiram que só queriam o aborto legalizado nos casos de estupro e incesto. Mas aí, quando a questão já estava avançando nos tribunais, elas passaram a dizer que é injusto permitir o aborto só nessas situações. Foi assim que os casos de estupro e incesto acabaram se tornando a porta escancarada que deu às mulheres americanas o direito livre e legal de fazer aborto por qualquer razão e em qualquer estágio da gravidez, desde o momento da concepção até o momento do parto. Hoje são realizados por ano mais de 1 milhão de abortos nos hospitais e clínicas dos EUA.

Para legalizar o aborto no Brasil, alguns especialistas empregam a mesma estratégia de exagerar as estatísticas. Anos atrás, a CNN mostrou um documentário de uma hora sobre o aborto no mundo. Na seção sobre o Brasil, o repórter da CNN afirmou:

O aborto no Brasil é uma das maiores causas de morte entre as mulheres. Estima-se que sejam realizados no Brasil 6 milhões de abortos ilegais por ano. Esses abortos causam 400 mil mortes. Metade dos abortos feitos anualmente, ou 3 milhões, são realizados em meninas de 10 a 19 anos. De cada 100 delas, 21 morrerão. [3]

As estratégias usadas no Brasil são tão parecidas com os argumentos usados nos EUA porque os mesmos grupos que legalizaram o aborto lá estão atuando em nosso país. Mas o Instituto de Pesquisa de População de Baltimore, EUA, comenta:

Já que o número total de mulheres brasileiras em idade reprodutiva (15 a 44 anos) que morrem anualmente de TODAS as causas são apenas umas 40 mil (consulte o U.N. Demographic Yearbook, 1988, pp. 346-7 ou o World Health Statistics Annual da OMS, 1988, p. 120) a afirmação de 400 mil mortes de abortos ilegais é simplesmente impossível. O repórter que fez a notícia não só não se informou direito, mas também demonstra não saber matemática. Ele devia ter percebido que a afirmação de uma taxa de morte de 21 por cada 100 entre os alegados 3 milhões de abortos realizados em adolescentes dá um total de 630 mil mortes, um número maior do que os 400 mil que supostamente ocorrem de todos os abortos brasileiros juntos! Mas os lacaios do dono da CNN engoliram esse número e o noticiaram no mundo inteiro. [4]

A verdade aparece

O Dr. David Reardon, especialista em ética biomédica e pesquisador e diretor do Instituto Elliot de Pesquisa das Ciências Sociais, diz: "As pessoas pulam para conclusões sobre estupro e incesto com base no medo…" O Instituto Elliot publicou uma pesquisa recente que mostra que o aborto impede as vítimas de estupro de se recuperar. Durante um período de 9 anos, o Instituto coletou o depoimento de 192 mulheres que engravidaram como conseqüência de estupro ou incesto. Nessa pesquisa, há também o testemunho das crianças concebidas nessas circunstâncias.

É claro, os que defendem o aborto gostariam que todos acreditassem que as vítimas de violência sexual são mulheres desesperadamente necessitadas de serviços médicos de aborto. Mas a realidade não é bem assim. Apesar das circunstâncias trágicas, abusivas e muitas vezes violentas em que seus filhos foram concebidos, a maioria dessas mulheres na pesquisa escolheu lhes dar vida. Geralmente, a mulher só cede à realização de um aborto por pressão do abusador ou de outros membros da família.

O Instituto Elliot constatou que 73 por cento das vítimas de estupro escolheram dar à luz seus bebês. Em 1981, a Dra. Sandra Mahkorn conduziu a única importante pesquisa anterior de vítimas de estupro que engravidaram. De modo semelhante, ela constatou que de 75 a 85 por cento das vítimas de estupro escolheram dar vida a seus filhos.

A pesquisa mostra que praticamente todas as mulheres que realizaram um aborto lamentaram a decisão. Por outro lado, as mulheres que escolheram dar à luz seus filhos sentiram-se felizes por tê-los. "Agradeço a Deus pela força que Ele me deu para atravessar os momentos difíceis e por toda a alegria dos bons momentos", disse Mary Murray, que teve uma filha concebida num estupro. "Jamais lamentarei o fato de que escolhi dar vida à minha filha". Da mesma forma, os homens e as mulheres concebidos em situações de estupro e incesto elogiam suas mães por lhes dar vida. "Cristo ama todos os Seus filhos, até mesmo os que foram concebidos nas piores circunstâncias," diz Julie Makimaa, cuja concepção ocorreu quando sua mãe foi estuprada. "Afinal, não importa como começamos na vida. O que importa é o que faremos com nossa vida."

O aborto aumenta o trauma da violência ou abuso sexual

Em vez de aliviar a angústia psicológica das vítimas de violência sexual, o aborto traz mais angústia. O Dr. Reardon, que é especialista em questões pós-aborto, diz: "A evidência mostra que o aborto aumenta os traumas e o risco de suicídio. Mas o ato de deixar a criança nascer reduz esses riscos". Nos casos de incesto, as vítimas que engravidam são muitas vezes meninas novas e não estão devidamente conscientes de seu estado de gravidez. O Dr. Reardon diz que tal situação as deixa vulneráveis a profundos traumas psicológicos quando, anos mais tarde, elas percebem o que aconteceu.

A própria experiência do aborto, fisica e emocionalmente, pesa na mulher tanto quanto o trauma do estupro. O trauma maior é que, embora saiba que não teve culpa no estupro, ela sente-se responsável pelo aborto, até mesmo quando ela consente sob pressão. Algumas das conseqüências que um aborto deliberado traz:

Síndrome Pós-Aborto: Um estudo realizado pela Dra. Brenda Major, que é a favor do aborto, constatou que, em média, as mulheres relataram não ter recebido nenhum benefício de um aborto. [5]

Abuso de drogas e álcool: Mulheres que realizaram um aborto têm quase 3 vezes mais risco de usar drogas ou álcool do que mulheres que não abortaram. Mulheres que nunca usaram drogas ou álcool e abortaram seu primeiro bebê têm 5 vezes mais risco de começar a usar drogas ou álcool em comparação com mulheres que tiveram seus bebês. Vinte por cento relataram ter começado a usar drogas ou álcool um ano depois do aborto, e 67 por cento disseram ter começado num período de 3 anos. [6]

Taxas de mortalidade: Um estudo feito na Finlândia revelou que as mulheres que fizeram aborto tiveram 252 por cento mais chance de morrer no mesmo ano em comparação com mulheres que tiveram seus bebês. Em comparação com mulheres que deram à luz, as chances de morrer dentro de um ano após um aborto foram 1.63 para morte de causas naturais, 4.24 para mortes de ferimentos relacionados a acidentes, [7] 6.46 para mortes em conseqüência de suicídio e 13.97 para mortes em conseqüência de assassinato. [8]

Vítimas de estupro e incesto: O Dr. Reardon revela que das 50 vítimas de estupro que expressaram seus sentimentos sobre o aborto que realizaram, 88 por cento declararam que foi uma escolha errada. Quarenta e três por cento das vítimas de estupro avaliadas relataram que fizeram aborto por pressão dos outros. Mais de 90 por cento disseram que desaconselhariam outras vítimas de violência sexual a realizar um aborto. [9] O Dr. Reardon menciona um estudo que mostra que as mulheres que fazem aborto têm uma probabilidade duas vezes maior de ter partos antes ou depois do tempo, levando assim a defeito de nascença. [10] Ele também comenta que filhos de mulheres que já fizeram aborto tendem a ter mais problemas de comportamento.

Câncer de mama: De acordo com o livro Breast Cancer (Câncer de mama), do Dr. Chris Kahlenborn, a mulher que realiza um aborto tem 2 vezes mais probabilidade de sofrer o câncer de mama. [11]

De que modo a vida traz cura

Kay Zibolsky é fundadora da Liga Vida Depois da Agressão e oferece aconselhamento por experiência. Quando tinha 16 anos, Kay foi estuprada numa noite fria e escura por um homem estranho que ela nem mesmo conseguiu ver. Ela guardou o segredo do estupro, mesmo quando percebeu que estava grávida. "Minha mãe me ajudou a atravessar o trauma do estupro, mesmo sem saber que era um estupro, aceitando minha gravidez e dando toda ajuda que ela podia", diz Kay. "Eu poderia ter questionado se o ato violento e cruel do estupro desculpava o ato violento e cruel de destruir um bebê inocente. Escolhi pensar na parte do bebê que era minha parte". Ela deu à luz uma filha e lhe deu o nome de Robin. Hoje Kay tem Jesus na sua vida, é casada e tem outros filhos. Ela agora usa sua experiência para aconselhar milhares de mulheres vítimas de estupro e incesto, inclusive muitas que engravidaram. Ela conta: "Digo a elas que não é pecado ser estuprada. Estuprar é que é pecado. Isso joga a culpa onde tem de ser jogada. Digo que pecado é matar a criança concebida num estupro ou incesto. Se fizer um aborto, você terá de mais cedo ou mais tarde de lidar com esse pecado."

Kathleen DeZeeuw, que foi estuprada na adolescência, dá o seguinte depoimento: "Vivi uma experiência de estupro e criei um filho ‘concebido no estupro’. Por isso, sinto-me pessoalmente agredida e insultada toda vez que ouço dizerem que o aborto deve ser legal por causa do estupro e incesto. Sinto que estamos sendo usadas para promover a questão do aborto… Hoje trabalho como conselheira e muitas vezes uma jovem me pergunta: ‘Mas você não entende! Como você poderia realmente compreender?’ Dou meu testemunho, de como Deus usou até mesmo uma situação de estupro e a transformou para a Sua glória". Hoje o filho de Kathleen é casado e se dedica ao chamado missionário. Ele diz: "Como alguém concebido num estupro, tenho um modo especial de ver a questão do aborto. Se o aborto fosse legal na época em que fui concebido, eu não estaria vivo. Jamais teria tido a chance de amar e de me dar aos outros. Tenho tido oportunidades maravilhosas de dar meu testemunho também. Toda vez que alguém diz: ‘Mas e nos casos de estupro?’ Tenho a resposta perfeita!"[12]

Um dos testemunhos mais tocantes é o de Myra Wattinger. Ela e o marido haviam se divorciado havia pouco tempo e, como seus pais haviam falecido quando ela era adolescente, ela estava sem recursos e não tinha a quem recorrer. Então ela arranjou um emprego para cuidar de um homem idoso. Certo dia, enquanto ela estava só na casa, um dos filhos alcoólatra do homem a estuprou. Nessa situação, ela se sentiu abandonada e chegou a pensar que Deus não a amava. Mas, para piorar tudo, ela descobriu que engravidara. Ela não tinha condições de sustentar uma criança e não estava disposta a cuidar de um bebê concebido num ato de tanta humilhação e violência. Ela procurou um médico disposto a fazer seu aborto, mas não encontrou. A solução parecia ser uma só: suicídio. No exato momento em que essa idéia apareceu, surgiu em seu espírito a necessidade de orar. Ela olhou para o céu e clamou: "Senhor, estou carregando essa criança e não sei o que fazer". Ela nunca teve certeza se a voz era audível ou não, porém sentiu Deus lhe dizendo: "Tenha o bebê. Ele trará alegria ao mundo". Essas duas frases dissiparam todos os pensamentos de suicídio e de aborto. Hoje, seu filho, James Robison, é um evangelista com um ministério que tem alcançado e abençoado milhões de pessoas. Sem dúvida, o que Deus disse a Jeremias também se aplica ao evangelista Robison: "Antes que eu te formasse no ventre, eu te conheci; e, antes que saísses da madre, te santifiquei e às nações te dei por profeta". (Jeremias 1:5 RC) [13]

A ciência médica mostra claramente que a vida começa na concepção. Considere estes fatos:
• Fertilização: O espermatozóide do pai penetra o óvulo da mãe. As instruções genéticas dos dois combinam para formar uma nova vida individual única, dificilmente visível ao olho humano.
• Com 20 dias de gestação, os olhos do bebê começam se formar e o cérebro, a coluna vertebral e o sistema nervoso estão completos.
• Com 24 dias, O CORAÇÃO COMEÇA A BATER.
• Com 43 dias, AS ONDAS CEREBRAIS DO BEBÊ PODEM SER REGISTRADAS.
• Com 2 meses, o bebê tem aproximadamente 7 cm de comprimento e pesa 7 g. Todos os órgãos estão presentes, completos e funcionando (exceto os pulmões). As batidas cardíacas são fortes. O estômago produz sucos digestivos. O fígado produz células sanguíneas. Os rins estão funcionando. As impressões digitais estão gravadas. As pálpebras e as palmas das mãos são sensíveis ao toque. O estímulo com batidas leves no saco amniótico faz mexer os braços do bebê. 14
“Procure salvar quem está sendo arrastado para a morte. Você pode dizer que o problema não é seu, mas Deus conhece o seu coração e sabe os seus motivos. Ele pagará de acordo com o que cada um fizer”. (Provérbios 24:11-12 BLH)


A verdadeira compaixão

Mulheres nessas situações precisam do apoio e compaixão das igrejas, amigos e família para ajudá-las em seu processo de cura dos traumas. O aborto não é uma alternativa compassiva, pois uma criança concebida num estupro também é vítima e tem o mesmo valor humano que um bebê concebido num casamento. Além disso, será que um filho deve sofrer a pena de morte por crimes que o pai cometeu? Não foi a criança quem cometeu o estupro.

Embora a maioria dos ativistas que defendem a legalização do aborto alegue ser contra a pena de morte para assassinos e estupradores, eles não conseguem, porém, poupar dessa mesma pena crianças inocentes concebidas num ato de injustiça. Eles alegam que a pena de morte é um castigo cruel para os criminosos. Mas, estranhamente, nos casos de mulheres grávidas num estupro, eles escolhem morte para a criança inocente. Nem mesmo levam em consideração pelo menos a opção compassiva de deixar a criança nascer para depois entregá-la para a adoção. É de admirar então que os crimes de estupro estejam crescendo tanto? Enquanto o culpado escapa, duas vítimas inocentes ficam para trás para sofrer abuso, humilhação, preconceito e abandono.

Talvez a pior pressão para a vítima seja o "conselho" de médicos e psicólogos que, já endurecidos com o procedimento de eliminar uma criança através do aborto, procuram amortecer os sentimentos da mulher com relação à criança que ela está gerando em seu corpo e levá-la a uma decisão que, a nível emocional e espiritual, só lhe causará perdas e traumas.

A verdadeira atitude de compaixão seria amparar a mulher em sua situação de crise. Lembro-me de que anos atrás uma deputada propôs um projeto para que o governo desse total amparo material e médico às vítimas de estupro que haviam engravidado. Um belo exemplo de uma mulher ajudando outras mulheres. Ela queria que o governo se responsabilizasse pelo cuidado e proteção da vítima-mulher e da vítima-criança. Isso é justiça genuína. Mas então as feministas, que também alegam estar do lado das mulheres, se opuseram totalmente a esse projeto. Por que? Porque ajudar mulheres em tal situação prejudicaria as intenções de as feministas usarem esses casos para estabelecer e ampliar mecanismos legais, sociais e médicos para o abortamento de crianças concebidas em qualquer situação, justa ou injusta, como ocorre hoje nos EUA e na Europa. Assim, a única opção que elas dão à vítima é abortar ou ficar abandonada. Felizmente, a solução de Jesus Cristo para a vítima não inclui morte nem abandono. Através de muitas igrejas e famílias cristãs compassivas, Jesus está de braços abertos para oferecer a ela acolhimento, amor e assistência.

Uma versão deste artigo, escrita por Julio Severo, foi publicada pela primeira vez na revista Defesa da Fé de abril de 2002, pelo Instituto Cristão de Pesquisas. Copyright 2003 Julio Severo. Proibida a reprodução deste artigo sem a autorização expressa de seu autor. Julio Severo é autor do livro O Movimento Homossexual, publicado pela Editora Betânia. E-mail: juliosevero@hotmail.com


Notas:
--------------------------------------------------------------------------------
[1] Cf: http://cwfa.org/library/life/1999-12_pp_a-history.shtml

[2] Cf: http://cwfa.org/library/life/1999-12_pp_a-lies.shtml

[3] CNN and Brazilian Abortion Deaths, in Population Research Institute Review (Population Research Institute: Baltimore, EUA, janeiro/fevereiro de 1991), p. 12.

[4] Idem.

[5] Cf:http://cwfa.org/library/life/2001-01-23_whither.shtml

[6] Idem.

[7] Idem.

[8] Idem.

[9] Idem.

[10] Idem.

[11] Dr. Chris Kahlenborn, Breast Cancer: Its Link to Abortion and Birth Control Pill (OMS: Dayton,EUA, 2000).

[12] Idem e Raped & Pregnant: three Women Tell Their Stories (Last Days Ministries: Lindale, Texas-EUA, 1986).

[13] O testemunho completo de Myra Wattinger se encontra no capítulo 3 do livro Surpreendido com a Voz de Deus, de Jack Deere, publicado pela Editora Vida.
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