domingo, 24 de março de 2013

Deserto - Lugar de glória!




Deserto, lugar de formação de caráter...
Aprendamos a louvar ao Senhor mesmo que... Ainda que...
Aproveitemos os dias difíceis para vermos que o Senhor é fiel em quaisquer circunstâncias.
Deus quer te ensinar algo no deserto...

Base Bíblica: 
Êxodo 3: 1 – 21 Chamada de Moisés para o deserto
Marcos 1: 12 Jesus no deserto
Atos 9: 1 – 18 O deserto na vida de Paulo começou no dia da sua conversão.

Deus quer nos ensinar algo no meio do deserto, não sei que tipo de deserto você esta passando; no casamento, na família, no emprego, nas finanças, na saúde, na tristeza, na calúnia, na solidão, no abandono, eu tenho convicção de uma coisa: Deus vai te tirar desse deserto, apenas aprenda a confiar no seu Senhor e saber que ele esta a ver todas as coisas e breve, muito em breve, você vai sair dele mais forte, mais corajoso e pronto para realizar aquilo que Deus determinou que você fizesse.

1. Porque Deus permite irmos ao deserto? 
Deus nos leva ao deserto para que aprendamos do senhor e façamos menção dele

2. O que acontece no deserto?
Fome, sede, falta de familiares, amigo, pastor, tem frio, tem calor... Dependência total do Senhor.

3. O que vemos no deserto? 
A provisão do senhor e a manifestação do Senhor em nossas vidas, a glória de Deus é manifesta no deserto, há um patamar de glória maior.

4. Nosso estado no deserto? 
Necessidade de Deus, carência, aperto, sentimento natural de estar só, sede de Deus, MAS você e Deus no deserto formam uma grande dupla.

5.Quem está no deserto? 
Todos que querem mais de Deus e desfrutar do melhor dele aqui na terra.

6.Quem esteve no deserto?
Moisés - Aprendeu submissão e dependência do Senhor;
Elias - carência de Deus e confiança nele;
Paulo - Poder e confiança de quem era em Cristo, por isso não desistiram;
Jesus - Poder e completa confiança na palavra, força do pai.

7.Como sair do deserto?
Caráter de Cristão formado e debaixo do poder, resoluto em atender os propósitos de Deus em sua vida.

8.Quem nos tira do deserto? 
Só o Senhor nos tira do deserto, mas enquanto estamos lá ele nos aquece nos sacia, nos veste, nos consola nos anima, nos fortalece nos ampara.

9.O que é o deserto? 
Lugar de formação de caráter, sei que lá é lugar de aperto, aflição, dificuldades, mas depois do deserto Deus é glorificado em sua vida, pois saímos de lá com maturação, conhecimento, entendimento e revelação, louvor, glória e poder de Deus.

NO DESERTO PASSAMOS A TER DISCERNIMENTO, OPINIÃO E COM COMUNICAÇÃO DOS DESIGNOS DE DEUS MOSTRADOS PARA NOSSA VIDA.
GRANDES REVELAÇÕES DE QUEM É DEUS PARA GRANDES HOMENS FORAM COMUNICADOS NO DESERTO.
DEUS SE FAZ PRESENTE NO DESERTO CONOSCO, NÃO ESTAMOS SÓS.
TENHAMOS NOSSAS PRÓPRIAS EXPERIÊNCIAS COM DEUS, NÃO VENHAMOS SER MINISTROS DAS EXPERIÊNCIAS DE OUTROS, MAS NÓS MESMO DEVEMOS TER NOSSA EXPERIÊNCIA PESSOAL COM ELE.







Leonardo B. Gomes




Mudando para crescer



Na rotina cotidiana em que vivemos, temos a necessidade de experimentarmos novidades e enfrentarmos desafios, isto para fugirmos da mesmice e nos sentirmos vivos e úteis para a sociedade e para nós mesmos. À vontade de andarmos com o mundo e não apenas observá-lo, nos faz querer participar das mudanças diárias e com elas desenvolver o crescimento pessoal e coletivo, de ser uma peça sólida e lubrificada, no auge da produção.
Ora, este mesmo sentimento devemos ter em nossa vida espiritual, temos que desejar ter uma intimidade maior com o Espírito Santo de Deus, é Ele quem nos capacita e nos prepara para enfrentarmos as adversidades, é Ele quem nos encoraja e nos fortalece para as batalhas diárias e os inconvenientes que venham a surgir em nossas vidas.
Precisamos mudar nossa maneira própria de agir para a direção do Espírito Santo de Deus, podemos até tentar guiar nossas vidas sozinhos, mas chegaremos a um certo ponto em que não conseguiremos prosseguir, teremos momentos em nossas vidas que entraremos em conflitos, momentos de indecisão, e é neste momento que devemos esquecer nosso eu e deixar a direção das nossas vidas nas mãos de Deus, pois só Ele sabe o que é melhor  para mim e para você, Ele nos apontará a direção exata para sairmos de situações que podem até parecer em um momento sem solução, Ele agirá em seu favor da maneira mais adequada e simples, trazendo a sua vida tranqüilidade e segurança, dando a mim e a você a oportunidade de conhecermos melhor a sua vontade para as nossas vidas, e assim termos um crescimento pessoal e espiritual que com certeza mudará para sempre as nossas vidas.
Desta forma o próprio Jesus trouxe a vida de Saulo quando ele, dotado de sabedoria e autoridade para resolver e decidir assuntos complexos como, julgar comportamentos segundo a lei, e tratar de assuntos administrativos como o que devia ou não ser permitido aquela região em que atuava e ate mesmo além daquele território. Ora! Ensinado aos pés de gamaliel, grande intelecto da época, julgamos estar Saulo no melhor momento de sua vida. Bom emprego, salário ótimo, reconhecimento pelo bom desempenho e grande autoridade na área de atuação.
Você consegue ver falhas nessa vida de Saulo? Será que ele tinha frustrações familiares? Decepções amorosas? Abandono familiar?
O que se segue é o relato de aquele homem ora afamado, ora vencedor não passava de um homem vazio e em conflito entre o que ele sabia e o que acreditava ser verdade, agora sendo confrontado por alguém que lhe traz o que mais odiava, aquilo pelo qual sua vida estava firmada, suas bases educacionais agora sendo lançadas ao confronto mais difícil de sua vida, pois aquilo que lhe parecia ser certo entrava em conflito com uma nova descoberta que acabara de receber.
No momento crucial da vida de Saulo o Senhor Jesus traz uma palavra que o transtorna de maneira tal que aquele momento tão temido na vida de muitos havia chegado, o momento de decisão.
Saulo, Saulo, porque me persegue? At. 9
Neste momento tudo o que ele acreditava estar certo foi confrontado por Jesus.
O Senhor Jesus revelou a Saulo que aquilo a qual ele havia se dedicado estava entrando em conflito com a verdadeira vontade de Deus.
Então tudo o que ele aprendeu estava errado? Não! A aplicação do que ele sabia é que estava sendo errada.
Pois o próprio cristo a ele disse, o que fazes é me perseguir, é me confrontar, a maneira que você acha esta certa na verdade esta errada, pois Eu, Jesus, sou a verdade e a vida.
E o que Saulo recebeu foi o toque do Senhor que lhe trouxe finalmente a paz naquilo em que pensava estar certo.
Ele permitiu que o Senhor Jesus o levasse a direção do que era verdadeiramente certo.
Muitas vezes o Senhor Jesus vem ate nós e nos confronta sobre aquilo que achamos estar certos, pois temos a mania de nos acharmos que somos o dono da verdade, e que todas as outras pessoas devem aceitar aquilo que falamos e muitas vezes impomos com braço de ferro não passando de meros ditadores e cegos em nossas próprias conclusões.


É necessário sermos confrontados por cristo para levarmos um choque em nossa consciência cauterizada para então, pararmos e escutarmos o que Cristo tem para nos falar. 

Leonardo B. Gomes



Se Jesus foi rico, eu também quero ser!




Se Jesus foi rico, eu também quero ser!Escutar de algum pregador que Jesus era rico e quem segui-lo será próspero financeiramente, soa como uma garantia de ganhar na loteria! Infelizmente, muita gente tem este conceito como premissa para frequentar uma igreja. Afinal: se Jesus foi rico, eu também quero ser – dizem os seguidores da teologia da prosperidade e confissão positiva! Vejam as declarações feitas por alguns famosos precursores deste movimento, desde os EUA até aqui no Brasil:
“João 19 nos diz que Jesus usava roupas de griffe… A túnica era sem costura, tecida de cima até embaixo. Era o tipo de vestimenta que os reis e os mercadores ricos usavam” (John Avanzini, gravado em 20.1.1991, no programa de Kenneth Copeland).
“Jesus tinha uma roupa tão bonita, tão cara, que os soldados disputaram para ver quem ficaria com ela. Outra coisa, Jesus era acompanhado por mulheres ricas que o serviam. Ele tinha seus doze discípulos e mais um grupo de 20 a 30 pessoas para alimentar diariamente. Quanto custa isso? A casa de Lázaro e outras residências onde ele se hospedava eram de classe média na época, ou até mesmo média-alta. Portanto, eu não consigo enxergar na Bíblia Jesus como uma pessoa paupérrima. Ele viveu como um rabi, que era um mestre. Eu não vejo Jesus pobre, mas vejo que ele demonstrava no seu estilo de vida excelência, tinha uma vida abençoada – multiplicou pães, proveu boa pescaria aos seus discípulos. Como Senhor e Deus, ele tinha acesso às riquezas.” (Bispo Robson Rodovalho, Revista Eclésia, edição 109)
“Sabe, Jesus e os discípulos nunca andaram num Cadilac. Não havia Cadilac naquela época. Mas Jesus andou num jumento. Era o “Cadilac” da época — o melhor meio de transporte existente.” (Kenneth Hagin, A Autoridade do Crente, p. 48.)
Declarações como estas são muito comuns nos dias de hoje, por conta da propagação da teologia da prosperidade no Brasil. Trata-se de um conceito que foi importado dos EUA, fixado atualmente como um forte pilar das igrejas neopentecostais brasileiras. Porém, como cristãos não deveríamos absorver ensinamentos sem antes analisar biblicamente para ver se, de fato, procedem ou não das Escrituras, o que no caso apresentado leva-nos ao seguinte questionamento: Será que realmente Jesus foi rico? Será que ser rico financeiramente é promessa de Jesus para nós?
De fato, Jesus ensinou princípios “riquíssimos” sobre prosperidade material, vivenciados inclusive em sua própria vida terrena. Porém, biblicamente veremos que em nada confere com as afirmações dos propagadores da teologia da prosperidade.
Antes de continuar, esclareço que eu não defendo de forma alguma a “teologia da miséria”, creio plenamente que Deus nos sustenta e supre as nossas necessidades, bem como prospera alguns conforme a sua soberana vontade. Porém, entendo que o grande problema é deixar de buscar a Deus pelo que Ele é em troca daquilo que Ele pode nos dar. Portanto, o que vou analisar exclusivamente neste artigo é a afirmação de que supostamente Jesus era rico e que Ele promete riquezas para os seguidores. Vejamos:
Em primeiro lugar, Jesus era e sempre será rico eternamente em sua posição gloriosa no céu, porém abdicou-se de sua glória celestial e veio à terra viver como um homem de maneira humilde, a fim de sofrer e morrer por nós: “pois conhecereis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que, pela sua pobreza, vos tornásseis ricos.” (2Co 8:9) [1] Ao contrário do que afirmam os defensores da teologia da prosperidade, nesta passagem está claríssimo que Jesus não era rico, o propósito d’Ele era exatamente o contrário. Cristo tornou-se pobre no mundo não para trazer riquezas materiais a humanidade, mas sim a salvação que é a verdadeira riqueza, por consequência a transformação de vida em amor para com o próximo. No contexto de 2Co 8, Paulo utiliza o exemplo da posição de glória que Cristo desfrutava com o Pai e que foi sacrificada por Ele a fim de nos auxiliar (Fp 2:5-8) para mostrar que, da mesma forma, os crentes de Corinto deveriam sacrificar algo para ajudar os irmãos da igreja de Jerusalém. Paulo incentiva-os a ofertar aos irmãos necessitados como um ato cristão de amor e cuidado.
Desde o início da vida terrena de Jesus, o propósito d’Ele de fazer-se humildemente pobre foi manifestado, a começar pelo seu nascimento: “E ela deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria.” (Lc 2:7) Em tese, seguindo a lógica da teologia da prosperidade, seria bem mais apropriado que Jesus Cristo tivesse nascido em um palácio, num berço de ouro forrado com tecido fino e vários criados para servi-lo. Porém, Jesus nasceu num estábulo e colocado numa humilde mangedoura para demonstrar desde o início o propósito de ir contra a ganância e as riquezas deste mundo.[2] A Bíblia indica que Maria e José eram pobres, pois quando Maria foi apresentar Jesus no templo, a oferta de sacrifício oferecida (segundo a lei mosaica – Lv 12:8) era oferta de pobre: “e para oferecer um sacrifício, segundo o que está escrito na referida lei: Um par de rolas ou dois pombinhos.” (Lc 2:24) Isto prova, pelo menos na época do nascimento de Jesus, que José não era financeiramente estável por conta de sua profissão de carpinteiro.
Quando Jesus começou seu ministério terreno, Ele largou tudo o que tinha (família, lar, conforto etc.) para dedicar-se integralmente ao propósito do evangelho. Tudo o que era necessário para o suprimento natural de Jesus foi providenciado pelos próprios discípulos, prova disso é o fato de que algumas mulheres serviram Jesus com seus bens (Lc 8:1-3).
Jesus, conhecendo o coração das pessoas, ao responder alguém que queria segui-lo provavelmente para buscar benefício próprio, disse que “As raposas têm seus covis, e as aves do céu têm ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça”. (Lc 9:58) Note que Cristo aborda exatamente a questão “moradia”, uma resposta clara que refuta a afirmação de alguns pregadores da prosperidade de que Jesus possuía uma enorme mansão em Jerusalém.
Na primeira multiplicação de pães e peixes, os discípulos poderiam muito bem sair para comprar os alimentos para o povo, porém os mesmos questionaram Jesus justamente pelo fato de não terem condições para tal feito. Foi necessário a operação de um milagre para alimentá-los (Mc 6:34-44).
Certa ocasião, quando Jesus chegou em Cafarnaum (Mt 17:24-27), ele não tinha dinheiro para efetuar o pagamento do imposto da cidade, sendo necessário operar um milagre através de Pedro para efetuar o pagamento. Ao perguntarem para Jesus se era lícito pagar tributo a César, Jesus respondeu: Por que me experimentais? Trazei-me um denário, para que eu o veja” (Mc 12:14-16). Se Jesus fosse rico, com certeza teria uma moeda no bolso para usar, porém foi necessário alguém trazer uma para que Jesus pudesse vê-la.
A afirmação dos pregadores da prosperidade de que o Jumento que Jesus utilizou para entrar em Jerusalém, era como se fosse um Cadilac ou uma BMW da época, chega a ser ridícula e mostra o despreparo bíblico dos defensores da teologia da prosperidade. Ora, basta uma análise no contexto cultural para perceber que a “BMW” da época na verdade eram as carruagens e os cavalos, e não um jumento! Na Bíblia vemos claramente um exemplo disso: “Eis que um etíope, eunuco, alto oficial de Candace, rainha dos etíopes, o qual era superintendente de todo o seu tesouro, que no seu carro, viera adorar em Jerusalém, estava de volta e, assentado no seu carro, vinha lendo o profeta Isaías.” (At 8:27:28) Além disso, o Jumento não era de Jesus, mas emprestado!
Ao contrário do que Rodovalho e John Avanzini afirmam, as roupas de Jesus no geral não eram de rico, pois os soldados tomaram as vestes e “rasgaram-nas em quatro partes” (Jo 19:23-24), somente a túnica (peça íntima que ficava debaixo das vestes) que era algo realmente nobre naquela época, pois não tinha costura e era tecida de cima abaixo. Por isso que os guardas lançaram sortes para ver quem ficaria com a mesma. Provavelmente tal peça pode ter sido doada por algum discípulo. Afinal, tudo ou quase tudo o que Jesus possuía durante o seu ministério era doado pelos discípulos que o acompanhavam, entre os quais alguns financeiramente prósperos, que era o caso das mulheres descritas em Lucas 8:1-3. O próprio túmulo de Jesus foi emprestado (Lc 23:50-53)!
Os pregadores da teologia da prosperidade, tentando contra-argumentar, ainda colocam que os apóstolos eram prósperos financeiramente. Porém, a Bíblia claramente refuta esta idéia. Dentre vários exemplos bíblicos, podemos listar alguns: Quando Pedro e João chegaram à porta do templo, onde um coxo de nascença pediu-lhes uma esmola. Se os apóstolos fossem ricos, com certeza eles teriam dado dinheiro ao pedinte, porém eles afirmaram: Não possuo nem prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou: em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, anda!” (Atos 3:1-8), e o homem foi curado. O apóstolo Paulo passou por muitas necessidades financeiras ( Fp 4.10-20, 2Co 11.27), inclusive tendo que trabalhar fabricando tendas para se sustentar (At 18:3). O mesmo também ensinou a respeito da expectativa de buscar riquezas materiais: “Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes. Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores.” (I Tm 6.8-10)
Como podemos ver, não existe base bíblica para afirmar que Jesus e os apóstolos eram ricos. Na verdade, Cristo nunca defendeu a busca por riquezas materiais, pelo contrário, condenou-a mostrando o verdadeiro padrão a ser almejado: “Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração. São os olhos a lâmpada do corpo. Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso; se, porém, os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas. Portanto, caso a luz que em ti há sejam trevas, que grandes trevas serão! Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.”(Mt 6.19-24). Ele exortou-nos a buscar primeiramente o reino de Deus e a sua justiça, sendo que o suprimento necessário virá naturalmente de Deus (Mt 6:25-34). Não devemos ter preocupações exageradas pela nossa sobrevivência, nem pelos cuidados materiais gananciosos, pois Jesus afirmou que este conceito é, de fato, o mais claro sinal de avareza na vida de alguém: “Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui” (Lc 12:15)
Todavia, é importante salientar que devemos também seguir o exemplo dos cristãos da Macedônia, onde mesmo em meio de muita pobreza, manifestaram abundância de generosidade ao preparar ofertas para ajudar os irmãos da igreja de Jerusalém em dificuldades financeiras. (2Co 8:1-4)
Quanto aos cristãos financeiramente prósperos, a Bíblia diz: “Exorta aos ricos do presente século que não sejam orgulhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento; que pratiquem o bem, sejam ricos de boas obras, generosos em dar e prontos a repartir; que acumulem para si mesmos tesouros, sólido fundamento para o futuro, a fim de se apoderarem da verdadeira vida.” (1Tm 6:17-19) João Calvino interpretou este fundamento com clareza: aqueles a quem houvermos de ver premidos pelas dificuldades das coisas, compartilhemos-lhes das necessidades e com nossa abundância supramos-lhes a falta de recursos.” [3] (Veja também 2Co 9:1-15)
Enfim, há muito mais passagens bíblicas que tratam sobre o assunto, mas creio que as citadas neste artigo sejam suficientes para esclarecer a questão.
Soli Deo Gloria!
Notas:
1 – A tradução bíblica utilizada no artigo é a Almeida Revista e Atualizada – SBB.
2 – Observação simbólica feita por A.W. Pink, em “Por que Jesus nasceu numa mangedoura?”
3 – CALVINO, João. As Institutas Vol. 2. Casa Ed. Presbiteriana. São Paulo, 1985. P. 168

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Cristão reformado, casado com Sandra Nara e pai do Davi. Diretor de arte, designer gráfico por formação. Teólogo, apologista cristão e blogueiro, autor de diversos artigos referentes à defesa da fé cristã, bem como refutações de práticas anti-bíblicas, de seitas e heresias. Editor doBlog Bereianos e articulista de outros blogs e sites. Twitter @ruymarinho

Motivos para abandonar sua igreja



A cada ano milhares de brasileiros se convertem e ingressam numa igreja evangélica. Mas, também, a cada ano, muitos abandonam suas igrejas, fazendo-as parecer um imenso corredor: muitos entrando pela porta da frente; um bom tanto deles saindo pela porta dos fundos.

Conversando com os “desviados” (é assim que nós os chamamos), ouvimos diversas explicações. Alguns dos motivos apresentados até que são relevantes; outros, porém, são meras desculpas. Mas, no fundo nós sabemos que “... nada pode nos separar do amor de Deus“; em outras palavras, nada é suficientemente forte para afastar da casa de Deus um verdadeiro filho de Deus.

Este fenômeno, no entanto, não é novo. Se considerarmos que a igreja cristã nasceu na manhã da Páscoa, no dia da ressurreição de Jesus, então, à tarde daquele mesmo dia ela já tinha dois “desviados”. Leia atentamente o relato bíblico:

“Naquele mesmo dia, dois deles estavam de caminho para uma aldeia chamada Emaús, distante de Jerusalém sessenta estádios (+ ou - 12 km). E iam conversando a respeito de todas as coisas sucedidas. Aconteceu que, enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e ia com eles. Os seus olhos, porém, estavam como que impedidos de o reconhecer. Então, lhes perguntou Jesus: Que é isso que vos preocupa e de que ide tratando à medida que caminhais? E eles pararam entristecidos. Um, porém, chamado Cleopas, respondeu, dizendo: És o único, porventura, que, tendo estado em Jerusalém, ignora as ocorrências destes últimos dias? Ele lhes perguntou: Quais? E explicaram: O que aconteceu a Jesus, o Nazareno, que era varão profeta, poderoso em obras e palavras, diante de Deus e de todo o povo, e como os principais sacerdotes e as nossas autoridades o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram. Ora, nós esperávamos que fosse ele quem havia de redimir a Israel; mas, depois de tudo isto, é já este o terceiro dia desde que tais coisas sucederam. É verdade também que algumas mulheres, das que conosco estavam, nos surpreenderam, tendo ido de madrugada ao túmulo; e, não achando o corpo de Jesus, voltaram dizendo terem tido uma visão de anjos, os quais afirmam que ele vive. De fato, alguns dos nossos foram ao sepulcro e verificaram a exatidão do que disseram as mulheres; mas não o viram. Então, lhes disse Jesus: Ó néscios e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram! Porventura, não convinha que o Cristo padecesse e entrasse na sua glória? E, começando por Moisés, discorrendo por todos os Profetas, expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras. Quando se aproximavam da aldeia para onde iam, fez ele menção de passar adiante. Mas eles o constrangeram, dizendo: Fica conosco, porque é tarde, e o dia já declina. E entrou para ficar com eles. E aconteceu que, quando estavam à mesa, tomando ele o pão, abençoou-o e, tendo-o partido, lhes deu; então, se lhes abriram os olhos, e o reconheceram; mas ele desapareceu da presença deles. E disseram um ao outro: Porventura, não nos ardia o coração, quando ele, pelo caminho, nos falava, quando nos expunha as Escrituras? E, na mesma hora, levantando-se, voltaram para Jerusalém, onde acharam reunidos os onze e outros com eles, os quais diziam: O Senhor ressuscitou e já apareceu a Simão! Então, os dois contaram o que lhes acontecera no caminho e como fora por eles reconhecido no partir do pão”. Lucas 24.13-35

Aos que abandonaram suas igrejas ou estão pensando em fazê-lo, quero dizer-lhes as mesmas palavras de Jesus àqueles dois discípulos a caminho de Emaús: Vocês são LOUCOS E DUROS DE CORAÇÃO! Sei que estas palavras são pesadas, mas é exatamente isto que significa a frase de Jesus: “Néscios e tardos de coração para crer...”.

LOUCOS E DUROS DE CORAÇÃO!

Porque Jesus foi tão severo com eles? Porque seus motivos para abandonar a igreja eram banais e fruto de seus corações endurecidos.

Inacreditavelmente, estes mesmos motivos podem ser encontrados nas conversas com os “desviados”.

As palavras de Cleopas e de seu companheiro de viagem revelam-nos toda a verdade de seus corações. Vamos analisar o texto? Vemos ver quais motivos levaram estes dois a fazer tal loucura?



1- Motivo: Dar ouvidos à conversa fiada – vs. 13-14

Para que alguém se converta e una-se a uma igreja evangélica, muitas pessoas, de muitas igrejas diferentes, colaboram para isso: Um lhe fala de Jesus pela primeira vez, outro lhe entrega alguma literatura, alguém ora por ele e com ele, outro o socorre numa hora de aflição, alguém o convida, outro o traz ao templo, e assim por diante.

No entanto, quando alguém chega a se afastar do Caminho, geralmente é pelas mãos de uma única pessoa. Muitas vezes pelas mãos de alguém que ele conheceu na própria igreja e que se fez seu amigo. Alguém que conversa muito ele, mas, ao invés de o encorajar, como recomendam as Escrituras, leva-o a se desviar.

Repare no texto bíblico:

“Naquele mesmo dia, dois deles estavam de caminho para uma aldeia chamada Emaús, distante de Jerusalém sessenta estádios. E iam conversando a respeito de todas as coisas sucedidas”.

O que havia em Emaús? Nada! Emaús era uma aldeia tão pequena e inexpressiva, em termos históricos, que só sabemos que ela existiu por causa deste relato bíblico; mas, mesmo que Emaús fosse uma grande cidade, o quê poderia haver lá que fosse mais importante que a notícia da ressurreição? Nada! Absolutamente, nada!

A verdade é que, enquanto a igreja estava reunida lá em Jerusalém, tentando assimilar os últimos acontecimentos e esclarecer o sumiço do corpo de Jesus, estes dois discípulos estavam voltando para sua antiga vidinha, lá em Emaús. Abandonaram a igreja.

Porque? Por vários motivos e um deles foi por causa de conversa fiada, pois, como o texto bíblico relata, eles “... iam conversando” pelo caminho.

O texto bíblico não diz quem desviou quem, mas, como a repreensão de Jesus foi muito severa e somente o nome de um deles é citado, não corremos muito risco em afirmar que Cleopas era o conversador e, o outro, aquele que lhe deu ouvidos.

Ter amigos na igreja é muito saudável e recomendável, mas, cuide-se, há muitos “Cleopas” em nosso meio; pessoas mal resolvidas em sua fé em Nosso Senhor Jesus, pessoas que querem sair da igreja, mas, como seus motivos são meras desculpas, precisam de alguém que lhe dê ouvidos, alguém que concorde com ele e, de preferência, que saia da igreja junto com ele, para que ele se senta menos mal e culpado.

2 - Motivo: Cegueira espiritual – vs. 15-16

O texto fala de uma espécie de “cegueira espiritual”. Repare.

“Aconteceu que, enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e ia com eles. Os seus olhos, porém, estavam como que impedidos de o reconhecer”.

Eles estavam tão compenetrados em si mesmos, tão envolvidos em suas próprias desculpas e justificativas, tão convictos em sua discussão, que nem puderam notar que era o Cristo ressurreto que caminhava com eles.

Imaginem o ridículo da situação. Iremos ver, logo adiante, que eles não aceitaram a notícia da ressurreição. Provavelmente estavam dizendo: Esta coisa de ressurreição é coisa de louco! É histerismo coletivo! E, ali ao seu lado, estava aquele de quem eles estavam falando.

Observe outra coisa muito interessante: eles (que estavam cegos) julgaram-se mais informados que o próprio Cristo: “És o único, porventura, que, tendo estado em Jerusalém, ignora as ocorrências destes últimos dias?”.

As pessoas que abandonam o Caminho encontram-se em condições espirituais semelhantes, isto é, cegos. Estão tão preocupadas consigo mesmos que, literalmente, se tornam incapazes de perceber a realidade. Pior que isso, além de estarem cegas, acreditam que são as únicas que enxergam. Enchem o peito de razão, mas, fazem papel de ridículos ao discutirem temas sobre os quais não tem o menor conhecimento e ao classificarem como fanáticos ou histéricos os que ficaram firmes em suas igrejas.



3 - Motivo: Tristeza – vs. 17

“Então, lhes perguntou Jesus: Que é isso que vos preocupa e de que ide tratando à medida que caminhais? E eles pararam entristecidos”.

Porque eles estavam tristes? Pela morte de Jesus, é claro!

Mas, também, pela injustiça praticada pelas autoridades (Como puderam colocar Jesus e Barrabás lado a lado?).

Pela ingratidão do povo de Israel (Como puderam escolher Barrabás?).

E, pelos problemas do grupo de Jesus (Como é que Pedro, que era tão valente, não morreu de vergonha por negar o Mestre três vezes? E quanto aos demais, não se acovardaram também, deixando o Cristo padecer sozinho? E as mulheres, então, que na hora da crucificação até que foram valentes, mas, agora, vêm com esta história de que viram e conversaram com anjos, parecendo loucas, alucinadas?).

Estavam tristes por muitos motivos. Por isso não puderam suportar a pressão. A Bíblia diz que “... a alegria do Senhor é a nossa força”. Crente triste é crente fraco! E, quando estamos fracos, temos a tendência de nos isolarmos, de fugir, de virar a mesa, de abandonar a carreira da fé.

Cuide-se, meu irmão. Não se entristeça! Nem com as autoridades, nem com a ingratidão do povo e, muito menos ainda, com sua igreja, pois todas as igrejas do mundo são iguais: são formadas por seres humanos fracos e frágeis; valentes numa hora, covardes noutra; maravilhosos num instante, desprezíveis noutro; inspiradores em certas atitudes, desastrosos em outras.

É verdade que nenhuma igreja pode viver em pecado alegando que “... toda igreja tem problemas, que nenhuma é perfeita” e não fazer nada para mudar esta situação. Se uma igreja admite isso (e a maioria admite) é porque está reconhecendo que tem problemas. Logo, tem a obrigação de dar uma parada e fazer um conserto com Deus, senão, certamente é falsa e hipócrita.

Por outro lado, no entanto, nenhum crente tem o direito de ficar triste por causa dos problemas de sua igreja, a ponto de abandoná-la. Deve, sim, orar, jejuar e promover a santidade do seu grupo, com paciência e amor. Muito amor! Se, depois de agir assim, sua igreja insistir em permanecer no pecado, então chegou a hora de pedir a Deus licença para sair em busca de um outro lugar para adorar. Porém, jamais ficar sem igreja.



4 - Motivo: Saudosismo – vs. 19

“És o único, porventura, que, tendo estado em Jerusalém, ignora as ocorrências destes últimos dias? Ele lhes perguntou: Quais? E explicaram: O que aconteceu a Jesus, o Nazareno, que era varão profeta, poderoso em obras e palavras”.

Jesus falou diversas vezes que iria voltar para o Pai e que seus discípulos iriam fazer obras maiores do que as que ele fez, mas, mesmo assim estes dois abandonaram a Igreja, pois aquele “... que era varão profeta, poderoso em obras e palavras...” havia morrido. Jesus já era. Estava morto. Suas obras pertenciam ao passado.

O dicionário define saudosismo como culto ao passado. Este é um dos principais motivos pelos quais muitas abandonam suas igrejas: Eles vivem do passado. Ah! No tempo daquele outro pastor, sim, a gente via o poder de Deus. Ah! Antigamente a Igreja orava mais, buscava mais a presença de Deus. Ah! No tempo dos apóstolos é que havia poder. Ah! No tempo de Jesus... E, assim vão caminhando e se distanciando, sem entender que o poder de Deus está à disposição de todo aquele que se santifica e que Deus se manifesta hoje em dia no meio do seu povo com a mesma graça e misericórdia de outrora.

É interessante observar que foi exatamente no momento do maior dos milagres de todos os tempos, a ressurreição, que este dois pensavam que o poder de Deus havia cessado.

Meu irmão, você acha que sua Igreja anda sem poder? Cuidado! Pode ser que você esteja virando as costas e esteja perdendo de ver as maravilhas de Deus. Mas, se for mesmo verdade que sua igreja anda assim, meio sem poder, não a abandone nesta hora difícil. Seja você aquele que vai iniciar um incêndio espiritual ali. Dedique-se ao estudo da Palavra de Deus, à oração e ao jejum, às boas obras e ao amor fraternal. Pague o preço. Não use isto como desculpa, pois, pode ser que quem está frio e sem poder seja você mesmo.



5 - Motivo: Perda da esperança – vs. 20-21

“Ora, nós esperávamos que fosse ele quem havia de redimir a Israel; mas, depois de tudo isto, é já este o terceiro dia desde que tais coisas sucederam”.

Naquela época os defuntos eram colocados em cavernas e não enterrados, como fazemos hoje em dia, e a morte era oficialmente confirmada somente após três dias do sepultamento. Tudo isso para evitar que alguém fosse enterrado vivo, pois não tinham como diagnosticar os casos de morte aparente. Mas, depois de três dias, a morte era decretada e acabava-se qualquer raio de esperança dos amigos e parentes.

Cleopas e seu amigo haviam depositado todas as suas esperanças em Jesus, mas ele morreu. E, após três dias do seu sepultamento, suas esperanças se foram.

Muitas pessoas abandonam suas igrejas porque perderem a esperança. Toda igreja passa por crises e nestas épocas, ao invés de procurar levantar o moral dos membros, muitos se apresentam como profetas, “Profetas-Só-De-Coisas-Ruins”, sempre anunciando que “há uma nuvem escura sobre a Igreja”, que Deus “está pesando a mão”, que "há pecado na igreja", etc, etc e tal.

Desconhecem a história da Igreja Cristã, que já passou por verdadeiras crises e superou cada uma delas, pois “Maior é o que está em nós, que aquele que está no mundo”. Esquecem que “... em Cristo, somos mais que vencedores”.

As coisas andam feias em sua Igreja? Arregace as mangas e ajude aqueles poucos que ainda estão lutando. Se você parar de reclamar, já está ajudando. Mas, se resolver colocar a mão na massa, a coisa vai!

Mesmo que sua Igreja já tenha morrido, Deus a pode ressuscitar, pois, no dicionário de Deus não consta a palavra IMPOSSÍVEL.

A esperança é a última que morre, mas, quando morre, mata o homem.

Cuide-se para não perder a esperança! Olhe sua Igreja com olhos espirituais; procure ver o que ela será, pela graça de Deus e não sua situação atual.



6 - Motivo: Decepção – vs. 21

“Ora, nós esperávamos que fosse ele quem havia de redimir a Israel; mas, depois de tudo isto, é já este o terceiro dia desde que tais coisas sucederam”.

Quantas vezes Jesus afirmou que seu reino não é deste mundo? Ele deixou claro que não veio para formar um exército, para ser o governador ou o rei de uma nação, para criar uma dinastia ou qualquer destas coisas que os poderosos tanto apreciam. Apesar disto, os apóstolos pensavam que Jesus iria ser coroado e enfrentar os romanos e “redimir” (libertar) Israel.

Havia, é claro, um interesse pessoal em cada um deles, para acreditar nisso. Como amigos íntimos do Mestre, certamente eles seriam nomeados generais, ministros, secretários. Imagine, um grupo de pescadores analfabetos nomeados para os altos escalões do novo governo, o governo de Jesus. Fantástico, não é mesmo?

Mas, eles estavam confusos. Jesus nunca disse isso, nunca lhes deu qualquer esperança neste sentido.

Ora, a Bíblia diz que quem crê em Jesus jamais será confundido. O quê aconteceu com os apóstolos, para ficaram tão confusos?

Eles deixaram de ouvir as palavras de Jesus e passaram a acreditar em suas próprias ambições e devaneios.

Muitas pessoas abandonam suas Igrejas quando se decepcionam com alguma coisa. Mas, como chegam a este ponto?

Quando deixam de ouvir as verdades de Deus para ouvir seus próprios corações. Quando enganam a si mesmos, afirmando e acreditando que Deus lhes prometeu alguma coisa, quando, no fundo, eles estão apenas tentando satisfazer suas ambições pessoais.

A Bíblia diz que só há um mediador entre Deus e os homens, Jesus. Porém, infelizmente, muitos se decepcionam porque deixam de procurar em Jesus as respostas para suas vidas e vão atrás de certos “homens e mulheres de Deus”, mendigando oração e em busca de “revelação”. Passam a dar ouvidos aos profetas e profetizas de plantão. Passam a dar mais valor a sonhos, visões e sinais, que à presença de Deus e seus ensinos.

Outros evangélicos organizam suas vidas função de suas Igrejas e de seus líderes, de tal forma que abandonam a família, os amigos, o estudo, o auto-desenvolvimento, o laser, etc. Então, num belo dia, suas Igrejas e seus líderes traem sua confiança, e a decepção vem à cavalo. Daí, não dá mais para segurar a barra. O único jeito de enfrentar a realidade é... bem, é fugindo dela. Abandonando tudo.

Decepcionado? A culpa é sua, se acreditou em suas próprias ambições e se organizou sua vida em função de homens e Igrejas.

Jesus nunca decepcionou alguém que tenha organizado sua vida em favor dele.

É hora de reconhecer os erros, para não cair mais.



7 - Motivo: Falta de fé, descrença – vs. 22-25

“... mas, depois de tudo isto, é já este o terceiro dia desde que tais coisas sucederam. É verdade também que algumas mulheres, das que conosco estavam, nos surpreenderam, tendo ido de madrugada ao túmulo; e, não achando o corpo de Jesus, voltaram dizendo terem tido uma visão de anjos, os quais afirmam que ele vive. De fato, alguns dos nossos foram ao sepulcro e verificaram a exatidão do que disseram as mulheres; mas não o viram”.

Quase que dá para ouvir o tom de desprezo deles em relação ao testemunho das mulheres, quando se referiram a elas como "algumas mulheres".

Não eram apenas algumas mulheres. Eram mulheres bem conhecidas do grupo. Mulheres respeitadas, que tinham nome e sobrenome. Mulheres que apoiaram o ministério de Jesus todo o tempo, não só financeiramente, mas, principalmente, com o serviço de suas próprias vidas. Mas, nada disso tinha qualquer valor para Cleopas e seu companheiro. Imediatamente, eles desqualificaram o testemunho delas, por serem apenas mulheres.

Mas, sua descrença não parou por aí. Descreram, também, do testemunho dos homens (De fato, alguns dos nossos foram ao sepulcro e verificaram a exatidão do que disseram as mulheres; mas não o viram). À primeira vista parece que o testemunho dos homens os deixou propensos a crer, mas, não! Se tivessem crido no testemunho daqueles verdadeiros servos de Deus, JAMAIS TERIAM IDO EMBORA para Emaús.


Descreram da própria ressurreição, apesar dela ter sido apregoada por Jesus.

Em resumo, descreram das mulheres, dos homens e do poder de Deus. Não é à toa que a repreensão de Jesus foi tão severa.

Um dos motivos que levam as pessoas a abandonar suas igrejas é quando elas passam a agir de modo semelhante.

É verdade que nas igrejas têm muita gente exagerada, doidas para dar um “tremendo testemunho”, tentando impressionar, para conquistar o respeito do grupo.

Por outro lado, no entanto, há os casos verdadeiros. Testemunhos verídicos, comedidos, isentos de exageros. Pessoas que, de fato, têm experimentando uma dose maior da graça de Deus.

Como diferenciar o falso do verdadeiro? A Bíblia nos ensina a agir com prudência, sobriedade e discernimento.

Alguém certa vez disse: Para quem quer crer, nenhuma prova é preciso; para quem não quer crer, nenhuma prova basta.

Seja crente, de verdade. Seja sábio e prudente, mas crente. Jamais acredite em tudo; jamais duvide de tudo.

O crente vive pela fé e não por preconceitos.

Por ser que, neste ponto desta mensagem, você já tenha compreendido porque abandonou sua ou porque está pensando em fazê-lo. A pergunta que vem a seguir é natural: E agora, como voltar? Como sentir de novo a mesma alegria que eu sentia no início?

Eu estaria mentindo, se lhe dissesse que é fácil voltar ou recuperar a alegria do primeiro amor. Não é nada fácil; mas não é impossível. Vou fazer uma lista dos eventos que motivaram aqueles dois a voltar correndo para Jerusalém:

a) Jesus foi atrás deles;
b) Jesus ouviu suas queixas;
c) Jesus falou aos seus corações:
  • “E, começando por Moisés, discorrendo por todos os Profetas, expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras”, de tal modo que seus “corações ardiam”;

d) Eles convidaram Jesus a entrar em sua casa;
e) Jesus restaurou a comunhão (no partir do pão);
f) Jesus abriu seus olhos (tirou a cegueira espiritual);
g) Eles voltaram correndo para Jerusalém.

Note que, dos sete eventos que os culminaram na volta deles, somente dois foram de iniciativa humana; quanto aos demais, foram de iniciativa e Jesus.

Em outras palavras: Se Deus não tiver misericórdia de sua vida, você jamais conseguirá voltar à sua igreja ou jamais conseguirá voltar a sentir a mesma alegria do início.

Meu conselho é que você dobre seu joelho e clame em alta voz:

Jesus, por favor, venha me buscar!

E, quando algum irmão ou pastor o procurar e lhe convidar para ir a um culto, vá! E, se o seu coração começar a arder, ao ouvir a Palavra de Deus, convide Jesus a entrar em seu coração e ficar com você nesta “noite fria” que se instalou em seu espírito.

Aceite o perdão de Deus (coma do pão que Jesus lhe der) e...

VOLTE PARA SUA IGREJA.

Se não for possível nem recomendável voltar para sua igreja, peça a Deus para lhe mostrar seu novo lugar de adoração.

Não seja LOUCO E DURO DE CORAÇÃO!

Seja crente!

Crê somente!



Autor: Pr Franco 

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Fonte ► http://www.hospitaldalma.com/2012/11/motivos-para-abandonar-sua-igreja.html#ixzz2OUM3ZcpH
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As cinco piores dietas da moda


Com a aproximação das festas de fim de ano e do verão, cresce a tentação em sucumbir a dietas radicais para perder peso.

Mas muitas das dietas "da moda", ainda que endossadas e praticadas por celebridades, são pouco recomendadas por especialistas.

A Associação Dietética Britânica (BDA, na sigla em inglês) divulgou nesta quinta-feira a lista (compilada anualmente) das cinco que considera as dietas mais "suspeitas", a serem evitadas pelas pessoas:

5) A dieta do livro 6 Weeks to OMG

O título do livro de Venice A Fulton pode ser traduzido como "Seis semanas para que você diga 'Oh meu Deus'". O adendo promete: "Fique mais magro que todos os seus amigos".

A dieta, explica a BDA, sugere exercícios físicos cedo pela manhã (depois de uma dose de café preto), seguidos de um banho frio para estimular o corpo a queimar gordura acumulada. Café da manhã, só mais tarde, às 10h.

O autor argumenta que "algumas frutas bloqueiam a perda de gordura", rejeita pequenas refeições ao longo do dia e defende as proteínas.

Mas a BDA diz que ninguém terá "o tempo e a energia de seguir essa dieta" e critica o livro por "selecionar pesquisas em vez de (oferecer) uma visão equilibrada de como a rotina de muitas pessoas não consegue acomodar" os mandamentos do autor. Também defende a inclusão de um "café da manhã" saudável e se opõe ao caráter "competitivo" da dieta, alegando que ele estimula o "comportamento extremo".

4) Dieta da "Alcorexia"

É apontada como uma dieta comumente praticada por top models e celebridades, por consistir em ingerir pouquíssimas calorias durante o dia para "guardar" espaço para ingerir grandes quantidades de álcool.

A dieta é chamada de "loucura" pela BDA, por não fornecer as quantidades adequadas de calorias, vitaminas e nutrientes necessários para "sobreviver e funcionar".

"Você se sentirá cansado, fraco, sem energia e facilmente irritável", adverte a associação. "Evitar comida para dar lugar ao álcool é absolutamente estúpido e pode facilmente resultar em coma alcoólico ou mesmo em morte."

3) Dieta intravenosa, ou "Party Girl IV Drip"

Bolsas de soro são usadas em hospitais para alimentar e medicar pacientes em hospitais. Mas esse método é usado em uma dieta em que paga-se caro para receber, de forma intravenosa, uma solução que costuma incluir vitaminas, magnésio e cálcio.

Mas, argumenta a BDA, "há poucas provas de que isso funciona". Além disso, os efeitos colaterais podem incluir tontura, infecções, inflamação de veias e, em último caso, choque anafilático.

Se é para ingerir nutrientes, a organização sugere que isso ocorra pela via "tradicional": pela ingestão de alimentos e bebidas saudáveis.

2) Dieta Congênita de Nutrição Enteral (KEN)

Também apontada como uma "dieta de celebridades", a dieta KEN consiste em não comer nada.
"Em vez disso, durante dez dias de um ciclo, uma fórmula líquida é liberada diretamente no estômago, por meio de um tubo de plástico que chega até o nariz do paciente", explica a associação.

A BDA diz, porém, que tubos naso-gástricos foram na verdade criados para pessoas com doenças crônicas e critica seu uso para emagrecimento. E ressalta um efeito colateral sério: os seguidores dessa dieta provavelmente terão que tomar laxativos, já que não vão estão ingerindo fibras.

1) Dieta Dukan

A dieta é baseada no consumo de proteínas e divide-se em quatro fases - a primeira prometendo "resultados imediatos" e as seguintes reforçando e consolidando a perda de peso.

Mas, segundo a BDA, "há pouca ciência por trás" da dieta. "Ela funciona com a restrição de alimentos, calorias e controle de porções. Cortar grupos alimentares não é aconselhável. A dieta é tão confusa, rígida e consome tanto tempo que, em nossa opinião, é muito difícil de ser sustentada".

A associação agrega que o próprio autor da dieta, Pierre Dukan, "adverte sobre problemas colaterais como falta de energia, constipação e mau hálito".

Fonte BBC


Fonte ► http://www.hospitaldalma.com/2012/11/as-cinco-piores-dietas-da-moda.html#ixzz2OULaAcLn
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INTERCEDENDO E ADORANDO PARA VER A TRANSFORMAÇÃO


INTERCEDENDO E ADORANDO PARA VER A TRANSFORMAÇÃO

Por: Neuza Itioka em 14/09/2011
Sentimos que estamos entrando num período de guerra sem precedentes, na Igreja. Este tempo exige muito mais dela Igreja e dos discípulos de Jesus para se manter fiel a Deus e cumprir o seu propósito.

Há muito tempo, as trevas e os seus governadores já declaram guerra contra a Igreja de Cristo. E, esta guerra contra o povo de Deus, não é apenas de ataque dos espíritos de terceira categoria, mas, agora são os governadores deste mundo tenebroso (Kosmocratoras) que tentam confundir a igreja e fazer com que ela seja desacreditada, por que o fim da história humana se aproxima rapidamente.

A guerra desta época é uma guerra realizada, na sua sutileza. É uma guerra que engana até os mais fiéis seguidores e apaixonados por Cristo: por que temos sido confundidos, com o número de pessoas que nos procuram, com o aparente sucesso e prosperidade, com a vaidade da vida de busca de poder e do materialismo no meio dos líderes. Aliás, muitos de nós, estamos construindo um império na terra.

Por que Deus tem nos dito que está cansado de ver os púlpitos contaminados. Ele abomina o festival das vaidades, do orgulho, da competição, da exibição dos talentos que exaltam os que ocupam as suas tribunas e pretendem conduzir o povo a Ele. 

Por isto, antes de qualquer coisa, temos de nos arrepender diante de Deus. Temos de começar examinar a nós mesmos, com que motivação estamos atuando? Trabalhamos para de fato, agradar a Ele? Ou queremos nos realizar através das nossas capacidades, dons e talentos e do próprio ministério?   

Depois de uma profunda análise do que está em nós, e de um quebrantamento, e na experiência da humildade, pedindo a nossa purificação, podermos entrar na guerra, assumindo a posição de autoridade que o Senhor nos deu e guerrear como um intercessor-adorador. 

Se usarmos a figura de uma ave, a águia, poderíamos dizer voaríamos para o alto, levando numa asa a adoração e noutra a intercessão. Com estas duas asas subiremos nas alturas, como povo de Deus e entraremos na presença de Deus para reivindicar a uma visitação sobrenatural de Deus, que poderá provocar a transformação da nossa nação.
 
Este guerreiro intercessor adorador, além de ter uma vida de santidade total e obediência, comprometida com o Senhor, tem de estar disposto a morrer, não ter a sua vida como preciosa.   

Temos sido desafiados a levar sério o foco da nossa vida: o conhecer a Cristo, conhecê-Lo  na sua profundidade, e ser cativado por Ele, pois Ele é a única razão da nossa vida aqui e na eternidade.   

A nossa vida terá que ser moldada por esta obsessão, conhecer a Ele e se identificar com Ele de tal forma a se tornar semelhante a Ele. A adoração vinte quatro horas, proposta por "I HOPE" de Dwayne Roberts, é realizada por adoração através de grupos de adoradores, intercessores. A batalha é realizada através da adoração e intercessão, refletindo o que está no coração de Deus. 

Apóstolo Paulo tinha um desejo que o apaixonava: conhecer a Cristo. Ele diz em Filipenses 3:10. "Quero conhecer Cristo, o poder da sua ressurreição e a participação em seus sofrimentos, tornando-me como ele em sua morte para, de alguma forma, alcançar a ressurreição dentre os mortos."

O desejo de apóstolo Paulo de conhecer o Salvador havia se tornado uma paixão e obsessão!! Era uma santa obsessão! Nada mais lhe interessava, ele queria usufruir da comunhão íntima com o seu amado Salvador e queria conhecer o poder da sua ressurreição.

O apóstolo experimentou que este poder manifesto na pessoa de Jesus, transformou-o de um louco perseguidor temido por toda comunidade do Caminho, agora num perseguido, apaixonado pela causa que ele tanto combateu.
 
Ele tomou conhecimento de que havia um poder nos céus e na terra, o poder da ressurreição que fez dele um espancador de Cristo, transformar-se num zeloso obcecado edificador e santificador da noiva de Cristo. (2Co 2:1-2)   

Esta paixão e a obsessão por Jesus têm de nortear, a nossa vida de guerra, intercessor adorador.  A vida de adorador guerreiro deve ter um foco: levantar um altar de excelência ao Senhor. Não a excelência do ponto de vista humana na questão da habilidade musical, harmonia, afinação das vozes. 

Temos de oferecer a nossa vida de dia a dia, como uma oferta de sacrifício, como uma adoração a Ele: em todas as situações, no quarto secreto de intercessão e  adoração, como no trabalho, andando, cantando, guiando um carro, cozinhando, escrevendo, como uma expressão da oferta a Deus Todo Poderoso, uma oferta aceitável ao Senhor.

Um dos governadores deste mundo tenebroso (Kosmocratoras) que pretende dominar e controlar a nossa nação, só poderá ser combatido e derrotado, quando a Igreja levantar altares de genuína guerra de adoração. Foi o que apóstolo Rony Chaves discerniu alguns nos atrás, em intercessão pela América Latina e pelo Brasil. 
 
Jesus Cristo nos deu autoridade espiritual para qualquer nível de guerra. Ao receber os relatórios entusiasmados dos setenta e dois discípulos que voltavam de uma missão, de que os demônios se submetiam em Seu nome, Jesus depois de ter dito: "Eu via Satanás caindo como relâmpago"acrescentou "Eis aí vos dei autoridade para pisar serpentes e escorpiões e sobre todo poder do inimigo e nada absolutamente vos fará dano." Lc 10:18 e 19. 

Jesus está dizendo que os seus discípulos receberam dele autoridade para imobilizar, paralisar, expulsar não só os espíritos imundos, os chamados espíritos do nível do chão, mas ela nos capacita a enfrentar e resistir a Satanás e todo o seu reino, na suas palavras: exercer autoridade sobre todo o poder do inimigo. 

E, Ele confirma de que nada absolutamente nada, nos fará dano. Quando a autoridade é exercida, no nome de Jesus, como expressão de uma obediência, pautada por uma santidade e humildade não haverá retaliação. É afirmação do Senhor Jesus Cristo que não haverá nenhum dano.

A palavra de ordem estará na nossa boca, em direta conexão com o Pai e o Filho, no poder do Espírito Santo. E nosso comando terá de ser como aquele que sai da boca do próprio Deus.  

Tanto a intercessão como adoração têm de refletir o coração de Deus. Ouvir Deus para interceder pela transformação de vidas, família, bairros, igreja e a nação. 

Para oferecer a adoração em espírito e em verdade, que possa subir como um incenso diante de Deus, a adoração do seu grado, temos de trabalhar em nós, para sentir o coração de Deus! Vamos ter de disciplinar, como adorador, pois o que sai da nossa boca e dos nossos lábios tem de corresponder ao que está no nosso coração, a expressão do nosso ser total. 

Uma adoração de coração dividido, ou de um coração que esconde uma idolatria dentro de si, será roubada por outros deuses, especialmente pela Rainha dos Céus. Por isto, se queremos derrotar os governadores deste mundo tenebroso, (os Kosmocratoras) somente vamos consegui-lo, através da genuína adoração que agrada a Deus, focada em engrandecer e exaltar ao único governador do Universo: Deus criador, mantenedor de todo universo. 

Brasil tem uma promessa de que seria plataforma de uma adoração mundial. São os inúmeros profetas que tais coisas decretaram. Nós cremos nesta profecia.

Deus não faz acepção de pessoas, nem dá privilégios a um grupo isolado do Corpo de Cristo. Ele quer os seus filhos unidos, com um foco, expandir o seu reino. E, é o nosso dever trabalhar para que haja unidade no meio do Corpo. Oremos e trabalhemos para que Deus nós dê esta unidade que está no coração do Pai, dentro da linda diversidade de Corpo de Cristo.

Neuza Itioka
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